YOU ARE MINE SEASON 2 || Park Seonghwa (CONCLUÍDA)

"Paralisado"

Daniela

Depois dessa ação toda os meninos foram se ajeitar e guardar as armas.

— A baderna já acabou? — Seonghwa pergunta.

Taehyung: Teria acabado bem mais rápido se você tivesse ajudado. — diz colocando a bolsa nas costas — Obrigado pela ajuda Daniela. Boa noite. — toca em meu ombro e sai.

— Você ajudou nisso? — ele pergunta.

— Sim Seonghwa ajudei. — respondo calma.

— E por que não me disse nada?

— Você já estava estressado demais então eu não quis piorar as coisas. Olha já tá tarde, vamos dormir e amanhã cedo a gente conversa melhor, hoje o dia foi cheio. — passo a mão nas costas dele e vou na frente em direção ao nosso quarto.

Ele me segue em silêncio. Entrei no banheiro e tomei o meu banho, Seonghwa esperou eu sair para poder entrar.
Enquanto ele se banhava eu fiquei na sacada do quarto olhando o estrago que o fogo tinha causado. Queria tanto me mudar logo, sair desse lugar cheio de problemas e pessoas indesejadas.

— Vai dormir agora? — Seonghwa pergunta secando o cabelo com uma toalha.

— Vou sim. — entro pro quarto e me sento na beirada da cama — Você ainda acha que a gente pode se mudar?

— Boa noite Daniela. — ignora minha pergunta e se deita na cama.

Eu respiro fundo e me deito ao lado dele que estava virado de costas pra mim. Fui dormir me sentindo insegura, como se eu tivesse feito algo de errado.

Dia Seguinte

Acordei e o Seonghwa não estava do meu lado. Me levantei e fui trocar de roupa para descer e ir tomar café.
Descendo as escadas noto o silêncio que a casa estava, não tinha ninguém no salão, nem na sala e nem em lugar nenhum.
Preparei meu café e fui me servir.

Wooyoung: Oi? — o menino chega na cozinha — Por que tá sozinha? — pergunta se sentando à mesa.

— Eu não sei, só acordei e o Seonghwa não tava do meu lado e quando desci não tinha ninguém por aqui até você aparecer... Sabe onde eles estão?

Wooyoung: Todo mundo foi embora.

— Como assim embora? — pergunto assustada.

Wooyoung: A gente tá indo para a Turquia, o Seonghwa não te disse?

— Não... — respondo desapontada.

— Daniela? — Seonghwa me chama aparecendo na cozinha — Vem comigo.

Me levanto sem entender nada e vou atrás dele que me leva até o seu escritório onde todas as coisas estavam empacotadas e guardadas em caixas.

— Acho que você já sabe o que eu vou te falar. — diz se aproximando.

— Vamos embora daqui? É isso? — pergunto animada.

— Vamos sim.

— ISSO! — pulo em cima dele e o beijo — Eu tô tão feliz! Mas o que te fez muda de ideia?

— Eu já tinha mudado de ideia desde que o Seungwoo havia me mostrado aqueles papéis, mas eu só estava inseguro com essa mudança repentina. Mas foi só a Ruby aparecer ontem pra me fazer mudar de ideia de novo.

— Que bom que finalmente você se decidiu! — beijo as bochechas dele e o mesmo sorri.

— Me perdoa por ter sido egoísta e não ter pensado em vocês antes, um presidente deve ser responsável e cuidar do seus súditos.

— Eu sou um súdito pra você? — pergunto me afastando.

— Não, claro que não! Você é minha mulher, minha namorada e minha esposa, eles são totalmente diferentes de você. — diz passando a mão no meu cabelo e acariciando minha boca — Quando formos para a Turquia, eu quero que você se case comigo e fique do meu lado quando as ações voltarem. Vou precisar cem porcento do seu apoio no momento Daniela, mas eu quero que saiba que mesmo eu fazendo parte da máfia eu jamais faria mal algum com você, ou para prejudicar nossa família. — ele me beija com toda a sua vontade.

— Eu compreendo Seonghwa, se você não me machucou da primeira vez que me viu, não vai ser agora que você vai. — o beijo novamente — Mas o Seungwoo disse que a gente não iria precisar de levar nada... Por que encaixotou as coisas?

— Isso daqui é insubstituível! — beija minha testa — Me encontre lá fora daqui a pouco.

Seonghwa

Ela saiu do escritório toda feliz. Wooyoung apareceu do lado de fora e sorriu após ver a cena.

Wooyoung: Saiba que você tá fazendo a coisa certa chefe! — ele me abraça e eu fico sem reação.

Dou uma tosse falsa e o mesmo desfaz o abraço e bate no meu ombro sorrindo.

Fui lá para fora e fiz um telefonema para as faxineiras e os pedreiros para reformarem e limparem a casa. Eu ia colocar esse lugar a venda assim que ficasse mais apresentável.

— Seonghwa eu tô pronta! — ela vem correndo em minha direção — Que horas a gente vai?

— Daqui a pouco, tenho que fazer algo antes.

Fui até o meu irmão que se encontrava trancado no quarto desde madrugada. Bati na porta uma, duas, três vezes, na quarta eu arrombei a porta e entrei. Encontrei ele sentado na cadeira olhando a paisagem do lado de fora.

— Por que não abriu a porta quando eu te chamei? — perguntei irritado e ele não responde nada.

Respiro fundo e tento conversar com ele.

— Ok, eu venho aqui pra me desculpar com você. Eu fui rude por não ter acreditado em você de primeira e ter batido em você. — meu irmão permanece em silêncio — Seungwoo eu realmente tô com um peso na consciência por ter quase te matado e eu agradeceria muito se você dissesse alguma coisa!

Ele não se mexia, não falava nada, era como se ele estivesse paralisado.
Entro na frente dele e percebo que a boca dele estava coberta com uma espuma branca. Nessa hora eu me desesperei.

— SEUNGWOO? ALGUÉM ME AJUDA! SEUNGWOO! — vou dando leves tapas na cara dele para ver se ele reage mas é em vão.

Então eu me a joelho na frente dele e fico paralisado.

— Seonghwa que gritaria é essa? — quando ela entra no quarto e vê aquela cena ela tem a minha mesma reação — Como isso é possível? — perguntou com a voz trêmula e chorando.

Wooyoung: Gente o nosso carro chegou, tá na hora de partir... — ele fica sem reação — Gente?

Continua...