Capitulo 06

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  A claridade batia diretamente em meus olhos,os abri lentamente e fiquei fitando o teto pensando no sonho maluco que eu tive, como eu poderia ter me jogado para Reyfe daquela maneira no sonho, tudo bem que ele havia me assustado um pouco, mas não...

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  A claridade batia diretamente em meus olhos,os abri lentamente e fiquei fitando o teto pensando no sonho maluco que eu tive, como eu poderia ter me jogado para Reyfe daquela maneira no sonho, tudo bem que ele havia me assustado um pouco, mas não significava que eu esteja louca de tesão por ele. Esse lugar está mechendo completamente comigo, meus costumes e principalmente a maneira como fui criada por mamãe, me ensinou a baixar a cabeça somente para orar e jamais para macho algum. Tudo estava acontecendo ao contrário do que eu vinha seguindo a risco há anos.
    Jogo as cobertas para o lado e me levanto indo até o banheiro, minutos depois saio pronta e desço para o café da manhã. Tudo estava em um silêncio tão grande que se eu presta bem atenção poderia ouvir meu coração bater.

  O relógio marcava sete horas da manhã em ponto, realmente estava cedo, porém alguém deveria estar zanzando por aí. Fui em direção direção cozinha e me lembro do sonho onde Caius estava com as facas e indo em direção ao barracão, meus olhos estavam fixos nas facas que estavam perfeitamente alinhadas e limpas como se nunca fossem usadas, havia muitas no faqueiro. O pedido de socorro ainda soava em meus pensamentos, parecia tão real, realmente fui muito real.
      Começo a fuçar os armários atrás de algo que eu possa chamar de café da manhã, pão ou bolachas já estaria de bom tamanho, a cozinha era imensa e eu não estava encontrando nada que seria compatível com aquele horário para comer, um som de bip me fez dar um pulo e meu coração bater a milhão.

"Bom dia"Caius entra na cozinha e vai em direção a cafeteira que não reparei que estava ligada e funcionando, Caius esta usando uma calça de dormir folgada e seu tronco estava nu, nunca tinha visto um abdômen tão malditamente perfeito como o dele" Está com fome, esta lambendo os lábios" ele sorriu de canto, Caius sabia que eu o olhava com desejo.

"Não encontrei nada para comer"olhei para outro lugar que não fosse Caius"Parece que somos os únicos acordados" conclui, escutei ele mechendo nos armários. Caius pegou uma xícara e pos café dentro.

"Pegue" me entregou a xícara com café" A mesa está posta para o café da manhã" o segui para uma área que eu não tinha visto na casa ainda, afinal eu mau a tinha explorado. Era um jardim com uma variedade imensa de flores de todos os tipos e cores, um jardim dentro de casa,uma estufa que parecia uma pequena floresta particular, havia uma mesa montada com todas a guloseimas que você come no habitual café da manhã. Era perfeito.

"Que lugar magnífico" sorri olhando tudo ao redor" Jamais tinha visto algo assim" eu estava sorrindo verdeidaramente desde que cheguei aqui pela primeira vez.

" Gosto de estar perto da natureza" Caius soltou em seguida comeu uma torrada que estava na mesa" Sente-se e coma comigo, prometo que não mordo" seu semblante era sério e não havia um tom sequer de brincadeira, voltando a realidade me foquei na ameaça na minha frente.

" Isso está muito bom" digo mordendo mais um pedaço de torta, Caius me observava cada detalhe de meu rosto me estudando.

"Como era sua vida no Brasil?"perguntou, sentia seus olhos em mim e em nenhum momento havia o encarado nos olhos, tentaria ao máximo evitar ser manipulada.

"Comum"me limitei a dizer.

"Deve ter amigos" Caius estava me investigando" Até mesmo um namorado" eu só encara minha torta no prato e nada mais.

"Vá direto ao ponto Caius" fui direta, estava cansada dos jogos de Caius e principalmente Reyfe.

" Só quero saber mais sobre nossa querida prima" senti sarcasmo em sua voz" Madelline, eu ainda quero saber sobre seus amigos e namorado" seu tom era autoritário dessa vez.

" Se responder, me deixara em paz?" Estava tão cansada de tudo aquilo, porque eles não me ignoram e finjem que eu não existo e tão simples.

"Como você quiser" Caius me deu um sorriso que dizia tudo, menos que ele iria me deixar em paz.

"Não tenho amigos,nunca namorei" me acostumei tanto com a minha presença que tendo outras pessoas invadindo meu espaço e minha vida não valia a pena.

"É intocada?" Como ele ousa me fazer uma pergunta dessas, que absurdo, Caius e um desconhecido.

  Empurro a cadeira para trás e me levanto, não acredito que ele não teve um pingo de vergonha na cara, inacreditável. Me virei para sair e tropecei em uma raiz de árvore,senti meu pé vacilar e estava indo direto em encontro ao chão, mãos fortes me seguraram e me pouseram em pé novamente. Sentia seus músculos se contraindo em minhas costas,sua respiração estava pesada e suas mãos me mantinham em um aperto forte.

"Estou bem,obrigada" tentei tirar suas mãos de minha cintura, porém mau saíram do lugar.

  Me virei para olha-lo e seus olhos estavam fechados com força, Caius estava tendo uma batalha com ele mesmo, suas mãos se moveram e ele fez com que meu rosto estivesse grudado em seu peitoral. Suas mãos foram para o meu cabelo e ele pegou um punhado levando até seu nariz e cheirando, meu corpo inteiro estava enviando ondas elétricas para um lugar proibido que fazia algum tempo que eu mesma não dava atenção. Não podia deixar aquilo evoluir como no sonho que tive com Reyfe, era tudo muito tentador e são meus parentes. Consegui reunir forças e empurrei seu peitoral o pegando desprevenido, saí de lá às presas tentando não pensar no que aconteceu.

 Consegui reunir forças e empurrei seu peitoral o pegando desprevenido, saí de lá às presas tentando não pensar no que aconteceu

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