No que eu me meti...

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A luz é forte, minha cabeça dói e estão me enchendo de perguntas, pude ver em minha frente o "ministério", mais da metade deles estão em todas as reuniões de comensais que eu ia e esses mesmos estão me julgando como se eu não valesse nada.

Draco: idiota...
Cornelio: calado!
Draco: vai fazer o que? Me mandar para askaban? me poupe!
Cornelio: cuide da sua boca.
Draco: meu namorado gosta dela bem aberta.
Cornelio: até você menino!

Seguro as barras da jaula e apoio minha cabeça nela. O que eu fiz da minha vida? Nem meus próprios PAIS vieram me ajudar.

Sei que askaban é horrível mas seria pior se quem eu amasse estivesse lá também ou pior... mortos.
Todos estão seguros Draco, calma.

Eles estão bem... eu me agarro a esse pensamento se não desabo aqui mesmo. Na frente do Ministério e de um monte de aurores.

Cornelio: não irá falar nada? Não irá delatar ninguém? Onde esta a sua família?

Cornelio me encara mas eu não digo nada... eu sei que Voldemort vira atrás de mim se eu falar.

Cornelio: crucios - ele aponta sua varinha para mim e eu caio no chão agonizando.

Quero chorar, quero desistir de tudo, quero morrer.
Nunca disse isso em voz alta, mas eu queria morrer a cada segundo de minha vida desde que eu fiz 16 anos.

Me prepararam para isso mas me prepararam mal.
Isso... isso é para os realmente fortes, não consegui nem matar um velho de mais de 100 anos.

Nesse ponto da história eu não sinto mais a dor do crucio, não sinto meus sentimentos e não sinto vontade de viver.

Cornelio lança um contra feitiço e me manda levantar. Mostro o dedo do meio e fico de pé indo para o meio da jaula.

Cornelio: o que você tem a dizer sobre as acusações sobre você?

Agora é o momento, eu digo algo proveitoso para eles ou eu vou para Askaban.
Cruzo meus braços na frente de meu corpo e escuto uma explosão me fazendo cambalear e bater as costas na jaula.

Olho para o buraco que há na parede e de dentro dele, de dentro daquela fumaça de tijolos quebrados pude ver ela... minha irmã Alex entrando dentro de uma sala de julgamento para me salvar.

Ela corre até mim e com a varinha de Mattheo ela me solta da jaula. Saio da mini prisão do ministério e a abraço.

Alex: agradecimentos depois, agora você corre.
Draco: vamos!

Eu, alex e Mattheo corremos para fora daquela sala, eles precisam ter um plano porque se não estamos fudidos demais.

Alex pega minha mão e eu pego a de Theo, em um piscar de olhos nós aparatamos até o beco diagonal.

Draco: para onde vamos?
Alex: você usa a capa, eu também sou uma malfoy mas não sou fugitiva do Ministério.
Draco: agora é!
Alex: mas eles ainda não sabem.

Começamos a correr adoidados eu ao lado de Mattheo e alex logo atrás da gente.
Chegamos ao meio do beco onde estávamos cercados por milhares de aurores tanto do lado esquerdo quanto o direito.

Mattheo: vamos aparatar agora, estamos encurralados, tem aurores para todo lado pegue minha mão Alex.

Mattheo pega a mão de alex e eu pego a sua mão, em um piscar de olhos estamos em casa... na mansão malfoy.

Proof of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora