Quando todos pensam que finalmente conseguiram a paz, que Rhys e Feyre poderiam criar Nyx sem nenhum problema, verdades dolorosas vem a tona, e amigos que pensaram ter, se tornaram inimigos. E inimigos que pensaram que a muito havia se perdido, ress...
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– É UM PRAZER conhecê-la!– Digo me aproximando de Azriel e Anastácia com um sorriso no rosto.
A fêmea faz uma pequena reverência e quando vou abrir a boca para dizer que não há necessidade dessas formalidades ela dá um passo em minha direção e pega uma de minhas mãos tatuadas.
– O prazer é todo meu Feyre Quebradora da Maldição.– Pude ver que havia gratidão brilhando em seus olhos.
Foi quando me lembrei que Az, ou nenhum dos outros, tinha permissão para deixar Velaris durante os 49 anos sob a montanha, o que queria dizer que Anastácia ficou sem ver o filho durante todos aqueles anos sombrios.
Duvidava que Rhys apagará Azriel da memória da própria mãe, mesmo que por segurança.
Aperto suavemente sua mão em sinal de compreensão.
Ela sorri mas seu sorriso some quando olha de volta para o filho, que encarava furiosamente um macho atrás do vidro de uma janela no segundo andar da mansão.
De onde estava não conseguia ver muito de suas feições, mas pude jurar que ódio brilhava em seus olhos, e divertimento corria em seus lábios em forma de sorriso.
Azriel soltou um grunhido baixo, frio como a morte, então disse, com o ar se condensando a cada movimento de sua boca:
– Seu turno já deveria ter acabado há 30 minutos, mãe.– Ele se vira para a Illyriana.
– Está tudo bem.– Anastácia se aproxima de Az acariciando carinhosamente um de seus braços.
As sombras ao redor do Mestre-Espião deram uma recuada, mas continuaram ali, em alerta.
– Vamos sair daqui.– O encantador de sombras diz ríspido.
Azriel passa suas mãos ao redor da cintura da fêmea e logo estão no ar. Os sigo um segundo depois com agilidade. Mas não antes de lançar um olhar suspeito a janela.
Enquanto voava fiquei sentida pelo fato de que Anastácia jamais conseguirá voar sozinha novamente, graças as asas cortadas. As vezes desejava poder fazer algo a respeito, principalmente toda vez que via Emerie.
Apesar de todo o histórico, não desejava que nenhum Illyriano jamais tivessem as asas cortadas, por mais vil que alguns podem chegar a ser. Ninguém merecia ter a própria natureza tirada de si.
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Fiquei me perguntando durante a curta viagem quem seria o macho por atrás da janela. Eu sabia pouco da vida particular de Azriel, e o que sabia era apenas o que Rhys se sentia confortável para me dizer.
Cassian dissera que matou os responsáveis pela morte de sua mãe, e que acabará destruindo uma vila inteira no processo, mas ninguém falou sobre o que aconteceu com Az depois de tudo. Sabia que sua mãe estava viva porém a mercê de um nobre Illyriano, por isso ela nunca foi morar com o filho em Velaris. O que não fazia sentido. Por que Azriel deixaria a própria mãe naquelas condições e com aquelas pessoas? Quando se tem um lugar como Velaris para morar. Ou até mesmo na biblioteca na Casa do Vento com as sacerdotisas.
