Quando todos pensam que finalmente conseguiram a paz, que Rhys e Feyre poderiam criar Nyx sem nenhum problema, verdades dolorosas vem a tona, e amigos que pensaram ter, se tornaram inimigos. E inimigos que pensaram que a muito havia se perdido, ress...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
HAVIA RECEBIDO ORDENS de Ragnor para verificar as docas comerciais principais da Costa Leste do território da Corte Noturna.
O Mestre-Espião do Grão-Senhor tinha dito que sentiu uma vibração estranha nessa área. Então cá estou eu, sentado em uma árvore escondido nas sombras. Até agora não detectei nada fora do normal, e nem minhas sombras protestaram.
Me tornei o aprendiz de Ragnor no primeiro ano da Guerra, quando ele e Orion viram "talento" em mim. Ele foi meu treinador e instrutor na arte da espionagem, mas nada além disso. O Mestre-Espião me desprezava assim como qualquer outro Grão-Feérico, mas ele me suportava por ser uma boa arma contra os inimigos.
Estava escuro, devia ser entre dez e onze da noite. Deveria voltar à onde estou alojado á meia-noite para dar atualizações sobre a missão (se é que pode chamar isso de missão).
Depois da noite com Lena, ontem, a acompanhei até em casa e fiquei lá até a manhã seguinte e fui embora na hora do almoço. Atravessei e estou aqui até então.
Reveladora da Verdade ainda é um peso estranho ao lado de meu quadril . Ainda não tive a oportunidade de testa-la mas confesso que estava ansioso por isso.
Mal ganhei a adaga e já me sinto apegada a ela. Como se eu tivesse perdido uma parte de mim e acabado de encontrá-la novamente.
Confesso que fiquei com medo de Lena não gostar do presente mas felizmente ela amou. Eu sei disso porque assim que acordarmos ela já foi testar o arco com outras melodias.
Fazer Helena sorrir sem dúvida era minha coisa favorita. Aquele sorriso era o próprio pecado, capaz de iluminar qualquer escuridão, capaz de iluminar minha escuridão.
A princesa iria completar 36 anos de idade. Abro um pequeno sorriso com aquilo, parecia que nos conhecemos a vida inteira, mas na verdade, no inverno passado, havia completado vinte e cinco anos dês aquela noite.
Lar. Era o que minhas sombras pareciam sussurrar toda vez que chegava perto de Lena. Lar.
Não podia negar que não me sentia assim também.
Não havíamos mencionado o beijo mas honestamente, acho que ela nem se lembra do ocorrido. E talvez fosse melhor assim. Bloqueava quaisquer pensamentos sobre isso. Helena era minha amiga e sempre seria apenas isso. Pelo menos foi o que ela disse certa vez, quando ela foi conhecer minha mãe.
Minhas sombras se aproximaram de meus ouvidos sussurrando que alguém se aproximava.
Reveladora da Verdade estava no mesmo instante na minha mão, pronta para ser inaugurada. A lâmina era extremamente afiada e resistente, e surpreendentemente leve. Os cinco sifões brilharam em azul. Lena tinha razão, a pedra realmente combinava com os sifões.