— Mi niño, não precisa ficar nervoso — Julieta sorriu acariciando o ombro do rapaz
— Eu não sei tia, e se ele dizer não?
— Acho que você não percebe, mas todos nós vemos o jeitinho que você olha pra ele e jeitinho que ele retribui 100%. — Voltou a sovar a massa.
Abuela vinha com [Nome] e sua mãe, haviam marcado esse jantar em família, e em algum momento dele Camilo pediria a mão de [Nome].
— Camilo, seu boy chegou! — Isabela sorriu sacana para o cacheado que rolou os olhos.
Assim que [Nome] passou pela porta, Camilo lhe surpreendeu com um abraço e um selinho rápido e cumprimentou sua sogra de maneira calorosa.
Eles se sentaram a mesa e jogaram conversa fora, e embaixo da mesma, desde o início, as mãos de [Nome] e Camilo estavam entrelaçadas, e o cacheado só soltou quando a comida chegou.
Assim que terminaram o prato principal, Julieta levantou-se para pegar a sobremesa piscando para Camilo assim que saiu do cômodo.
Assim que a tia voltou, o jovem se levantou afastando a cadeira, e virou-se de frente para o amado - Mirabel ajudou virando a cadeira de [Nome] - Camilo respirou fundo e se ajoelhou
— [Nome] [Sobrenome], nesses nossos 4 anos de namoro você me fez a pessoa mais feliz do mundo, mas eu sinceramente acho que o título de "namorados" não é o bastante. Você aceita ser o meu marido?
[Nome] estava mordendo o lábio com força tentando não deixar nenhuma lágrima emocionada escapar, mas assim que abriu a boca para responder foi tomado pela emoção.
— É claro que eu aceito — se jogou nos braços do menor que o agarrou o enchendo de beijinhos pelo rosto.
O ambiente foi tomado por gritos alegres e flores pelos ares, o povo do vilarejo apareceu a frente da casa comemorando o noivado.
[...]
Já havia se passado 1 semana que a festa de casamento ocorrera e [Nome] já havia se mudado para a casita Madrigal. Agora sempre que acordava tinha de dar bom dia a cada animal do Antonio, porque eles gostavam de ser chamados pelo nome e odiavam quando confundiam os 3 tucanos.
Agora Julieta tem um mais novo filho - Camilo tem muito ciúmes, ainda não se sabe de quem especificamente, embora ele não seja filho da Julieta.
Pepa e Abuela despertaram um novo hobby junto do jovem, que é a pintura - a sogrinha sempre arrasta [Nome] para ser sua referência de pintura quando está estressada, diz que a acalma, [Nome] sempre vai com um guarda-chuva, uma pena que eles não param os raios.
Luisa sempre avisa quando vai trabalhar em qualquer coisa que envolva burros, mesmo que se passassem décadas sempre havia alguém para falar do "burro voador".
Isabela e Dolores são as companhias do chá de fofocas, e Mirabel sempre o tira de lá - contra sua vontade - para fazer qualquer coisa consigo nem que seja apenas procurar o rato desaparecido do Bruno.
E em meio todas essas atividades, Camilo pensa se não deveria sair daquela casa, eles haviam roubado o seu marido de si!
[Nome] estava morrendo de câimbra no pé, parado no mesmo lugar por horas enquanto Pepa o desenhava. Camilo surgiu atrás de sua mãe bufando, puxou o amado pelo braço o arrastando dali
— Com licença? — tossiu a mais velha
— É o meu marido, linda. — mandou beijos nos ares, a ruiva rolou os olhos mas deixou um sorriso surgir em seus lábios.
(—Bruno! hermanito venha aqui que você vai ser meu muso - ouviu-se Pepa exclamar ao fundo)
[Nome] foi arrastado até o quarto de Camilo, corrigindo, o quarto de vocês.
O mais baixo o prensou contra a porta puxando-o pela gola da camisa a sua altura, selou seus lábios de forma necessitada. [Nome] deixou seus braços correrem pela cintura do amado o apertando contra si.
— Está carente? — sussurrou o maior sorrindo zombeteiro.
— Você tem que se lembrar de passar tempo comigo, já que foi eu que te pedi em casamento, não eles. — desviou o olhar se sentindo corar pelo modo que era encarado fixamente.
[Nome] soltou uma gargalhada e guiou Camilo até a cama os deitando nela.
— Desculpa se não estou passando o tempo que deveria contigo, só estou fazendo o possível para me adaptar nessa casa.
— Mi amoor, você frequenta essa casa a não sei quantos anos, já dormiu aqui inúmeras vezes. Não vai ser diferente para ninguém.
— Dormir uma ou duas vezes é diferente de morar. Vão ter que me ver acordar de mau-humor quase todo dia agora.
— Eles que lidem com isso, você ainda vai carregar o nosso sobrenome mesmo sendo um pé no saco toda manhã — Rolou até [Nome] se ajeitando em si, afundou o rosto em seu pescoço - lhe causando alguns arrepios - e inalou seu cheiro adocicado.
[Nome] subiu as mãos pelas costas magras até os cachinhos bem definidos que ele mesmo o ajudou a fazer esta manhã, afundou os dedos entre os fios lhe fazendo um pequeno carinho fazendo o outro suspirar satisfeito.
— Te amo, mi amor. — sussurrou Camilo tendo a voz abafada, ele entrelaçou as pernas a suas se confortando para dormir e [Nome] fez o mesmo.
— Te amo.
~palavras: 818
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