Broken Heart (Imagine Madara)

Se a culpa é minha, desculpa

S/n estava entediada e confusa. Logo pela manhã estava sozinha, Madara não estava ao seu lado quando acordou e quando ligou para ele o Uchiha disse que precisou comparecer na empresa para uma reunião. Perguntou se viria para o almoço, mas ele negou dizendo que precisava resolver alguns problemas na sua máfia. E sentindo a solidão daquele apartamento, sozinha sem ele, sem Madara ela pensou em almoçar fora.

Madara estava dentro do carro em frente a empresa, não mentiu para S/n, realmente estava em reunião, mas ele podia muito bem ter remarcado ou não comparecido, mas o sonho estava o perturbando. Madara acordou suado logo após ter atirado em sua Yoshida em seu sonho, e só se acalmou quando viu a loira dormindo tranquilamente ao seu lado. O Uchiha sentia um misto de raiva e tristeza, e optou por se afastar ao ter que tratá-la com indiferença por causa de um sonho o qual ela não tem culpa.

O estômago de Madara roncava por conta do café que ele não comeu na manhã. Então ele decidiu ir a KonoCafé. Estacionou o carro e caminhou até a cafeteria, lembrou de quando vinha para ver S/n e sentiu as batidas do coração acelerarem. Lembrou que apenas ver o sorriso no rosto dela era um incentivo para continuar o dia vivo. Quando entrou no estabelecimento olhou imediatamente para o lugar que sempre sentava, Madara carregava uma expressão inexpressiva, mas quando enxergou Kakashi sentando na mesma mesa de S/n e sua mão sobre a dela sua expressão ficou séria.

S/n olhou para a porta quando ouviu o sino já era costume, sentiu a mão de Kakashi sobre a sua, mas não deu atenção e logo afastou sua mão, e quando avistou Madara sorriu, mas quando viu a expressão se fechar no rosto dele seu sorriso desapareceu e ela de repente sentiu uma angústia, então lembrou de quando ele fez aquelas perguntas estranhas, de quando perguntou se ela amava apenas ele. A Yoshida avistou sua amiga Kira ir até Madara, mas ouviu ele dizer algo como, "estou de saída", e saiu do estabelecimento. S/n pediu licença para Kakashi e correu para fora da cafetaria, ela chamava pelo namorado, porém ele não parou de caminhar e muito menos a encarou, então ela segurou seu braço o fazendo parar já perto do carro.

-S/n:O que houve? Por que saiu assim de repente da Cafetaria?

-Madara:Veio se encontrar com o Hatake?
Então a ficha caiu. Era o ciúmes de Kakashi que estava o deixando inseguro.

-S/n:Não, eu vim ver Kira e iria almoçar com ela quando chegasse o horário de almoço, mas aí Kakashi apareceu e sentou do meu lado para conversar.
Madara trocou as posições e encurralou S/n entre seu carro e ele.

-Madara:Vou perguntar só mais uma vez. Ama apenas a mim? Não deseja trepar com o Hatake também?
Ela o encarou ofendida.

-S/n:Eu já lhe respondi isso e não vou responder de novo. Kakashi é só meu amigo.
Madara trincou a mandíbula, ela foi rude em seu tom de voz.

-Madara:Então não quero mais que se encontre com ele.

-S/n:Eu não marco de me encontrar com ele, é coincidência.

-Madara:Então continue na coincidência.
Respondeu se afastando e entrando no carro acelerando até o fim do estacionamento.

S/n sentiu uma lágrima solitária escorrer, logo pela manhã já havia brigado com o namorado, não sabia sequer se podia chamar aquela pequena discussão de briga. Era ciúmes? Mas Madara estava estranho desde ontem. Ela decidiu voltar ao seu apartamento, pensou que talvez o encontraria lá buscando suas roupas, mas não, ele estava estranho e não compartilhava com ela. S/n ligou para o Uchiha, porém ele não atendeu, então ela deixou uma mensagem pedindo para conversar com ele.

Madara entrou em seu escritório e chamou um de seus subordinados dando a ordem de descobrir tudo sobre Kakashi Hatake e logo que terminou de falar o homem se retirou do cômodo. O Uchiha estava com a cabeça quente e se não fosse só um sonho? Toda vez que a encontrava estava com aquele maldito Hatake, não podia ser coincidência. Ouviu seu celular tocar e viu que era S/n, ele pegou o aparelho na mão, mas não teve a coragem de atender, não queria brigar e se sentia um frouxo por isso, mas não queria brigar com a única mulher que ama.