Introdução

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Desde sempre o ser humano tem se curvado a diversas divindades. Na maioria das vezes com submissão e temor.

Por vezes seguiu aqueles seres que mais lhe pareciam evoluídos e chegou a um senso comum. A existência de um único, onipotente e onipresente criador, adquirindo daí ao menos três segmentações monoteístas.

Dentro da doutrina cristã, referem-se Deus aquele que lançou na terra o seu filho, Cristo, ao cárcere da carne, por vias do próprio livre arbítrio. Ou seja, por sua própria vontade a alma do divino mestre encarnou através do ventre da virgem Maria, considerada a alma mais bela, garimpada meticulosamente por Miguel entre os homens.

Maria de Nazaré, que já havia atingido a posição de humano bom, deu luz ao corpo carnal mais poderoso já concebido. O perfeito Nazareno a quem chamou de Josué, filho de José, mais tarde batizado como no latim "Iesus Christus" - O Messias.

Título baseado não somente nas suas façanhas incompreensíveis, mas sim no seu propósito inabalável. A transmissão absoluta da mais poderosa lei do pai Deus. O amor.

Jesus trouxe a mensagem simples de que a Deus não deveríamos, como na fé judaica, teme-lo e sim ama-lo. Ensinou-nos também que como a Deus, devemos amar a nós mesmos abrindo os olhos para nosso próprio valor e de forma similar cultivar sempre o amor pelo próximo, já que aos olhos do Pai somos todos irmãos e iguais, indiferentemente dos variados níveis de poder e intelecto aos quais tivemos a oportunidade de adquirir.

Das muitas destas máximas que o Messias colocou entre nós, persiste até hoje seu maior desafio. A árdua tarefa de explicar ao mundo o que é o amor. Segundo ele próprio só compreendendo isso o homem será capaz de atingir em conjunto o mesmo estado que Maria.

Mas o que define exatamente um Humano Bom? Fácil. Aquele que entende e pratica sem renuncia o verdadeiro sentido do amor pregado por Cristo, como ele mesmo afirmou de muitas maneiras durante seu período encarnatório.

O que se mostrou árduo é fazer com que tal entendimento caiba nas mentes terrestres.

O humano imperfeito, caminha desde então subindo e descendo degraus para tentar abrir a cabeça ao entendimento da lei divina. Esta, simples; que aos orgulhosos parece tão difícil de compreender. Afinal, sabemos mesmo o que é o tal amor tão pregado por Jesus?

Feita a modesta resenha e levantando a questão trilharemos a seguir uma resposta analógica, que pretende caber dentro da sua consciência como um tipo de mapa. Para isso falaremos de virtudes.

Diretamente ao ponto; o amor é um sentimento tal qual é permitido agregar inúmeras destas virtudes, mas que jamais floresce sem a mais sagrada delas. A mais renegada pelo homem. A virtude do respeito.

Precisamos começar entendendo que amor e respeito são análogos. Um não existe sem o outro. Engana-se o homem ao confundir o amor com a paixão. Este que é um sentimento desvirtuado por si só. Passageiro, egoísta e material.

Portanto em primeiro grau esclareceremos a relação sublime entre amor e respeito e em seguida as principais virtudes que são possíveis agregar para o cultivo do verdadeiro sentido da palavra.

O autor desta filosofia é ninguém menos que Jesus Cristo que usa-nos como servos voluntários para dar continuidade a sua valiosa missão. Portanto não temos nome, nem somos grandes ou poderosos. Somos homens. Irmãos mais velhos dando um caminho, um conselho que cabe ao seu livre arbítrio aceitar ou não.

Na posição de humanos pedimos-lhes perdão por qualquer erro cometido, mas desejamos profundamente que sua alma possa crescer tanto quanto o amor de Deus e que este mapa possa lhe favorecer encurtando este longo caminho.

Para ser perfeitos atingindo todas as respostas, falta a todos nós uma eternidade, mas ser bons é sem dúvidas a libertação para tal.

Procuremos então imergir no raciocínio esclarecendo a relação sublime entre amor e respeito.

O MAPA DO BOM - em Cristo.Onde histórias criam vida. Descubra agora