Prólogo.
Para fazer minha faculdade contabilidade, eu precisava de dinheiro. Já que mamãe tinha duas filhas para sustentar e uma casa para cuidar, ela não poderia arcar com todas essas despesas, então eu fiz o que toda garota de dezoito faria na minha idade. Fui procurar um emprego. Fiz uma busca pela internet, mas, o que realmente me interessou estava no jornal. Estavam precisando de estagiários para trabalhar meio período na freire industries* (n sei se esse nome cmbn mais vai assim msm), uma empresa situada no centro da cidade, era uma boa oportunidade. Eu poderia durante o dia estudar e a noite. trabalhar, Assim que terminei de ler o anúncio, eu peguei o telefone e liguei para agendar uma entrevista.
[...]
Faltavam apenas dez minutos para as duas horas, eu estava sentada na recepção com outras duas garotas. As duas eram muito bonitas e estavam bem vestidas, até me senti envergonhada por estar trajada com uma roupa simples. Saia preta cintura alta, uma blusa branca de mangas compridas e sapatilhas também pretas. Meus cabelos soltos chegavam a um ponto abaixo dos meus seios. No mesmo instante tive vontade de me levantar e ir embora, certamente eu não teria chance contra aquelas duas. Suspirei rodando os olhos pelo local e secando o suor das minhas mãos na saia.
- Sarah andrade?. -uma voz feminina me chamou. E eu rapidamente levantei a cabeça
- Sou eu. -respondi levantando uma das mãos.
- Você será a primeira a ser entrevistada. Por favor, acompanhe-me.
Por aquela eu realmente não esperava. Tudo bem ser a segunda ou terceira, mas justo a primeira? Como eu era azarada. Meu estômago começou a revirar e o suor em minhas mãos só piorou. Ajeitei um pouco o cabelo e me arrependi por não ter ao menos passado um blush no rosto.
A minha frente ia a que supus ser secretária, loira e bem vestida com uma calça e blazer preto. Os cabelos bem penteados em um rabo-de-cavalo sem nenhum fio fora do lugar. Caminhamos por um longo corredor até ela parar e se virar para mim.
- Boa sorte. -ela apontou para a porta a minha frente. - Acho que irá precisar.
Ela disse de modo ignorante e depois saiu fazendo barulho com os saltos. Suspirei antes de dar algumas batidinhas na porta.
"Fique calma, você consegue". Repeti isso para mim mesma.
- Entre. -alguém disse lá de dentro.
Ainda sem coragem eu girei a maçaneta e empurrei-a, aquilo parecia ser feito de chumbo. Foi com muito esforço que ela não se fechou e me levou para fora outra vez. Para que uma porta tão pesada?
- Eu já quis trocar, mas isso iria me dar
muito trabalho. -levei meu olhar até a
mesa, ou melhor, quem estava por de trás
dela. - Juliette freire.
- Sarah andrade. -respondi envergonhada. Provavelmente ela deveria ter achado graça da confusão que eu fiz para abrir a porta.
- Sente-se Sarah. -ela pediu indicando a cadeira.
Sentei-me puxando a saia um pouco para baixo e coloquei a bolsa na cadeira ao meu lado. Ela me fez algumas perguntas simples e por fim questionou:
- Porque gostaria do emprego Sarah? -ela forçou os braços sobre a mesa e me fitou com os olhos castanhos.
Preciso pagar a minha faculdade e ajudar a minha mãe. -falei sincera.
- E porque escolheu aqui para trabalhar? dessa vez ela umedeceu os lábios.
- Na verdade foi por causa do horário, e depois porque é uma área que eu já tenho certo conhecimento.
Assistente contábil? -ergueu uma das sobrancelhas.
-Fiz um curso de contabilidade durante três anos. -expliquei.
- Entendo. -ela mexeu em alguns papeis. - Está contratada senhorita Andrade.
- Como? -perguntei incrédula.
Você está contratada, vai trabalhar comigo. -ela sussurrou o "comigo".
- E as garotas lá fora?
- Não se preocupe com elas. Eu já escolhi você. -ela se levantou e circulou a mesa. - Passe na recepção e assine a papelada com
MaryMinha boca se abriu em perfeito “o”, sério que tinha sido tão fácil assim?
-O que foi? Não gostou de saber que agora tem um emprego?
- Sim, gostei. Só estou surpresa. respondi voltando a realidade e o choque me tomou. Eu havia sido contratada. Eu tinha um emprego. Um emprego. - Muito obrigada Sr. Freire, muito obrigada.
- Só tenho vinte e quatro anos Sarah, não me chame de senhora.
- Oh desculpe. -me martelei mentalmente por ter feito uma bobeira daquelas.
- Te vejo amanhã. -ela me deu a mão e rapidamente eu aceitei o cumprimento.
- Com certeza. -segurei em sua mão e ela a balançou um pouco.
Mal sabia que eu aceitando aquele emprego, minha vida estava prestes a se torna um inferno.
Iae meu povo lindo, conseguir voltar ainda hj ks, espero q vcs gostem dessa nova fic. Se tiver algm erro relevem kkkk e amnh. Ou ainda hj tento trazer mais capitulos pra ôces,
Um beijo na bunda; e tchau...
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the sexy boss
Romancehavia três problemas em trabalhar com juliette. Primeiro, ela era uma ignorante que não me deixava em paz. Segundo, ela tìnha uma namorada chata que ficava enchendo meu saco. Terceiro, ela era uma filha da mãe gostosa que deixava os meus hormônios...