Moral Of The Story

Capítulo 14- Taking it slow, but it's not typical

Sarah Pov

Passamos pelo enorme corredor, achei curioso ter várias portas para quem mora sozinho, até que chegamos no final do corredor

Adentramos o enorme cômodo, que tinha uma vista ampla de toda a cidade

- É lindo não é?- Assinto- Você vai amar ver o amanhecer

- Aposto que sim- Dou um sorriso de canto

- Meu closet é nessa segunda porta, pode ficar a vontade- Ele diz enquanto eu sigo observando seu quarto

- Ok- Com certo receio, caminho até a tal porta, as luzes se acendem revelando seu closet que mais parecia uma vitrine da quinta avenida, com várias luzes e espelhos- Seu closet é mais organizado que o meu- Digo em tom alto

- Duvido- Ele diz do lado de fora

- Norman?- Ele surge na porta

- O que houve?

- Preciso de ajuda- Aponto para o zíper em minhas costas

- Claro- Jace caminha até mim

Fico observando cada movimento seu pelo espelho em minha frente, e em pouco segundos sinto o frio bater em minha pele

- Pronto- Ele me observa pelo espelho, antes de depositar um beijo em meu pescoço

- Esse era o plano?- Sinto suas mãos rodearem minha cintura

- Talvez- Ele beija a minha bochecha antes de sair

Depois de alguns minutos revirando entre as camisas e moletons, pego um moletom cinza e o coloco no lugar do vestido, que agora está em uma cadeira perto da entrada do closet

Não sei o que dá em mim, mas decido deixar uma "surpresinha" dentro do closet, que provavelmente ele demore para encontrar

Em seguida, vou para o banheiro, que por sinal é fantástico, lavo meu rosto e retiro a pouca maquiagem presente

Faço o caminho de volta para a sala, e lá está ele com o olhar atento à TV e uma taça de vinho, distraído com algo.

Jace Pov

- Pensei que fosse esvaziar essa garrafa sozinho- Observo Sarah encostada na parede do outro lado da sala

- Isso faz parte do plano- Ela segue caminhando em minha direção

E nossa...Ela está linda, com os cabelos caindo sobre seus ombros, usando um moletom que dava uma visão mais que perfeita de suas pernas e coxas

Se eu morresse agora, morreria feliz

Ela se aconchega em meus braços em silêncio e pega a outra taça

- Fier?

- Eu?

- Como você consegue beber tanto e ficar sóbria?- Sua risada ecoa pela sala

- É um dom- Ela dá um gole- Na verdade, começou em uma brincadeira, é uma história meio triste

- Não precisa contar se quiser

- Enfim, eu brinco dizendo que quem iniciou foi a minha mãe- Ela ri, mas dessa vez sem o brilho de antes- Segundos boatos e os meus problemas de saúde na infância, ela bebia na gravidez

- Isso explica a relação de vocês?- Ela assente

- Mas enfim, depois acho que quando eu tinha uns quinze anos comecei, acredite a situação era bem pior do que hoje, aí eu pensei que se fizesse algo pra agradar eles, eles sairiam do meu pé- Ela dá de ombros