Capitulo 1

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Notas da Autora

Oi, pessoas, como vocês tão? Primeiramente um beijo e um abraço CHEIO DE SAUDADE porque eu senti uma falta enorme de postar alguma coisa aqui pra vocês. Pra quem chegou agora, meu nome é Lilly, a pessoa que vai te causar riso, choro, raiva e o que você sentir com o que eu escrever. Talvez você me conheça como Sweet_Ice, mas, sério? Pra efeitos de intimidade, me chama de Lilly, okay?

Agora, você que me lê, venho com mais uma das minhas histórias malucas que provavelmente saíram de um sonho meu e foram desenvolvidas depois de muitos dias escutando Doja Cat e, depois a melhor versão de "Say So", que é a da Danny Bond, olhando tipo Adele pela janela do carro enquanto vou pra algum lugar. Então, antes de começar mais uma jornada contigo, vou deixar uns avisos importantes antes.

O primeiro deles é que essa história nova vai ter cenas fortes de morte, tortura e coisas correlatas. Então cuidado com gatilhos e façam uma escolha consciente quando forem ler.

Segundo: o romance na história vai rolar, mas vai ser de um jeito lento e gradativo, além do fato dele não ser o foco principal. Agora, respondendo uma pergunta que vocês provavelmente querem saber (porque eu conheço vocês): sim, vai ter coisa gay sim. Se não tivesse, claramente não seria eu. Um beijo pra todas as mulheres que beijam outras mulheres.

Terceiro e último: não quero saber de plágios! E se acontecer, eu vou assombrar a pessoa e puxar o pé dela até ela virar fantasma que nem eu. Brincadeira, gente, eu não guardo rancor, rs. Sério, sem plágio!

Bom, agora que já enchi o saco de vocês, vão ler, vão. Xô, xô. Fica bem, tá? E se diverte, acima de tudo. Sempre se lembra de se divertir lendo as coisas que escrevo.

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 Greta Bennett era uma perdedora. Não que existissem muitos vencedores em Gargoyle's City, é claro. Mas, comparada a todos os outros perdedores que viviam na cidade das gárgulas, Greta conseguia se destacar. Certa vez, ela enumerou todos os fatos que a tornavam um fracasso. O primeiro: um tanto clichê, ela era uma órfã rejeitada, que viveu dezoito anos no orfanato Sunset sem que ninguém quisesse adotá-la.
 
— É apenas questão de tempo, querida. — Sra. Cooper disse uma vez, quando Greta tinha 5 anos e perguntou a ela o porquê de não ter uma família.

 A verdade era que aquilo não era apenas questão de tempo, Greta era uma garota tímida e reclusa, ela não oferecia sorrisos adoráveis diante dos visitantes do orfanato, nem fazia dezenas de perguntas curiosas para eles. Ela passava despercebida, quase como se não estivesse ali, o que fazia os adultos se perguntarem se ela não tinha algum problema ou trauma psicológico. Era cruel, mas inegavelmente as pessoas fugiam de órfãos que poderiam dar trabalho para elas no futuro, Greta aprendeu isso depois de dezoito anos consecutivos de rejeição; no fim, ela aprendeu a gostar de estar sozinha. Porque, por mais que desejasse, era impossível ser rejeitada por si mesma.

 O segundo fato desastroso da vida de Greta, era ser completamente pobre, ao ponto de gastar todo o seu salário, que não passava de mil dólares, no aluguel de um pequeno apartamento do subúrbio e cumprir com suas necessidades como uma humana qualquer. Ela pagava quatrocentos dólares mensalmente no pequeno cubículo de três peças que Virginia Brooke chamava de apartamento, Greta tentou negociar o valor com ela uma vez, mas a proprietária era irritantemente inflexível.

 — Você não vai conseguir achar qualquer lugar na região central por menos do que isso, Bennett. — ela sorriu, sarcástica — A menos que queira morar em uma caixa de papelão, é claro. — Virgínia desdenhou.

 Greta quis fazê-la engolir uma caixa de papelão ao ouvir aquilo, mas sabia, com pesar, que Virgínia estava certa. Qualquer quarto no centro de Gargoyle's City era absurdamente caro, afinal, esse era o preço necessário para qualquer cidadão que quisesse se manter longe dos conflitos das gangues de Insurgentes. A região Norte e Sul estavam fora das opções de Bennett.

Kátharsis: O Pesadelo CelestialOnde histórias criam vida. Descubra agora