7

2 2 0
                                    


 Bom, o drama ja deu 7 capítulos, então vou encerrar por aqui. Deixa o like pra parte 2 família!!! Hahaha ta bom, parei. 

 Quando der vontade eu volto com mais "Oob" uma linda e mágica história sobre a minha tarefa de ver o Tonho cortando o rabo do macaco. E só pra não dizer que eu nem falei dele direito, vai um último trechinho:

 A criatura olhou atônita para sua frente, nunca vira antes algo tão monstruoso. Boca salivando, dentes afiados, garras ensanguentadas e a sua volta, vísceras espalhadas, cabeças degoladas, cheiro de morte e podridão.
Entre os corpos jogados se ouvia um fino e abafado ruído de uma pequena criatura rosada. Era tão diferente do Tonho, não tinha pelos, nem dentes, mãos tão pequeninas, sequer abria os olhos. Num impulso Tonho rolou por baixo do monstro e agarrou a criatura rosada, mas dessa vez ele não a mordeu. Fez o que nunca havia feito antes, a envolveu em seus braços e correu pra longe. Correr de alguém? Tonho nunca fugiu de nada em sua vida. Por que agora?
 Ele olhava com desespero para a criatura rosada, depois olhava para trás. O monstro estava se aproximando, seu rugido selvagem fazia Tonho tremer e cair. Mas rapidamente ele se levantava, se certificava que a criatura em seus braços não estava ferida e continuava correndo o máximo que podia. O coração saltava do peito, o corpo todo suava, os pés estavam sangrando e derepente ele parou. Não havia pra onde correr, a sua frente apenas o abismo e atrás, um monstro impiedoso, cruel que iria dilacerar sua carne e seu filho. 
 Tonho virou e ergueu um pouco a cabeça para encarar o monstro nos olhos. Pela primeira vez Tonho temia pela vida. E a criatura em seus braços, queria protegê-la, queria que ela vivesse. O monstro rosnava enquanto se aproximava lentamente. Tonho caiu de joelhos, a criatura rosada em seus braços pela primeira vez abriu os olhos e encarou os dele. A pupila dilatada, os cantos daquela pequena boca se contraíram e aquele pequeno ser soltou um ruído. Um barulhinho muito diferente de tudo que Tonho já havia escutado. Aquele era mais doce de se ouvir do que o cantar dos pássaros. Aquele aquecia seu coração. E ainda de joelhos, lágrimas escorriam pelo rosto de Tonho, ele soluçava e urrava enquanto o monstro chegava cada vez mais perto.

Oob e TonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora