Capítulo 15

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"Eu costumo esconder, mas quando estou com você não penso muito nisso"

Ele encosta seus pés gelados em mim e dou um gritinho e um tapa nele, que ri com a cabeça enterrada em meu pescoço

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Ele encosta seus pés gelados em mim e dou um gritinho e um tapa nele, que ri com a cabeça enterrada em meu pescoço. Josh deposita um beijo na minha pele e me envolve mais ainda em seus braços.

— Você sempre me usa como seu travesseiro ou seu colchão — murmuro com falsa irritação.

— Fazer o que se você é aconchegante — fala com sua respiração quente batendo em minha pele. Ele move a cabeça para me olhar — eu falei com seus pais sobre o tempo em que estivemos afastados — ele da uma pausa esperando alguma reação minha, mas apenas dou de ombros — é verdade que se fechou tanto no início? — pergunta culpado.

— Não para todos, eu só não saía muito — falo como se não importasse. E não importa, já passou — eles se precipitaram e já pensaram em um psicólogo.

— Desculpe por aquilo, eu não fazia ideia de como você estava lidando com tudo, para mim você parecia bem, estava levando numa boa, não parei para pensar que fosse difícil para os dois lados. Estava certa quando me chamou de egoísta.

— A gente era criança Josh.

— Adolescentes.

— Tá, adolescentes.

— E soube que aquele seu amigo...

— Noah — concerto.

— Soube que ele... Ele — ele parou e o olhei esperando que falasse, ele parecia com dificuldade para falar — ele foi importante para sua “recuperação”, foi um amigo companheiro de todas as horas — diz olhando para o céu.

— Poderia ser seu amigo companheiro também... — digo sugestiva e dessa vez ele me olha — sabe, olhando pra vocês dá muito bem para imaginar uma dupla de amigos inseparáveis.

— Ele não faz o meu tipo.

— De amizade? — ele assente — quem faz seu tipo de amizade?

— Você.

— Eu sou seu tipo de amizade?  — pergunto e o vejo sorrir ladino.

— Você é tão lerda Gabrielly — diz pondo uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha — você faz meu tipo em tudo, porque você é o meu tipo — o olho processando e seu sorriso se alarga — se continuar nesse ritmo não vamos nos casar nunca — diz e engasgo com minha própria saliva o vendo gargalhar. Meu rosto está queimando de tão quente.

— Não tem graça essas brincadeiras — digo emburrada e envergonhada.

— Não são brincadeiras — diz apenas isso voltando a se acomodar na curva do meu pescoço.

— Se ficar descansando aí não vai ver a Lua Azul — mudo de assunto.

— Não é mais importante que você.

Iɴғᴇʀɴᴀʟ Bᴏʏᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸ (Sendo Escrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora