Capítulo 27: Brincadeira do médico

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  -- Ela vai ficar bem?

  -- Hum... Acho que sim. Ela tem pulso.

  -- Você PENSA? Nós realmente deveríamos tê-la levado para um hospital de verdade, sabe?

  -- Bem, você se lembra de quem gastou todas as nossas malditas economias em uma câmera?!

  Matt, Tom e Edd etavam cercados por seu corpo inconsciente deitado no sofá de Edd.

  Matt pegou seu telefone. -- Ela vai ficar bem, caras. Eu pesquisei sobre como ser um médico!

  Tom gemeu. -- Ela está morta.

  Edd bufou. -- Bem, quando eu a encontrei, ela ainda estava respirando. Até olhou para mim!

  Tom olhou para você. -- Parece que precisamos brincar de médico.

  Matt engasga alegremente. -- Sério?! Esse era o meu jogo favorito no pré-escolar!

  -- Onde você a encontrou de qualquer maneira? - Tom perguntou virando-se para Edd. 

  -- Err... Bem, eu vou ser honesto, eu a encontrei naquele prédio em chamas. Eu estava procurando pelo pé-grande! - Tom e Matt apenas olharam fixamente para Edd. - O quê? Eu amo um pouco de folclore, mas sim, isso não é importante. - ele riu nervosamente.

  Tom suspira. -- Quando S/n acordar, nós realmente precisamos perguntar a ela como ela chegou lá e como ela ficou toda ensanguentada.

  -- O que devemos fazer enquanto isso? - perguntou Matt.

  Edd colocou o dedo no queixo enquanto pensava. -- Devemos ir comprar coisas médica...

  --  Ei, ei! Podemos comprar coisas de médico?! - interrompeu Matt.

  Tom deu de ombros. -- É, por que não. Qualquer outra coisa que devemos pegar?

  -- Cola! - Edd gritou alegremente.

  -- Claro. Bom, quem vai ficar vendo S/n? - Tom afirmou e os três garotos se entreolham.

 -- Vou comprar as roupas!... E, uh... todo o resto, é claro. - Matt diz.

  Tom olhou para Edd. -- Já que eu não confio em Matt para conseguir qualquer coisa que precisamos, eu vou com ele. Isso deixa com você, Edd.

  Edd assentiu e sorriu. -- Não se preocupem pessoal, podem contar comigo!

  Tom pegou suas chaves. -- Tudo bem, vamos Matt, vamos lá. Adeus, Edd. - Tom diz enquanto saía pela porta.

  Matt seguiu o exemplo. -- Tchau, Edd! Certifique-se de que S/n não morra nem nada!

  Edd riu nervosamente quando foi deixado sozinho. -- Vou tentar...

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  Tord sentiu seus olhos arderem ao se deitar de lado se recuperando dos ferimentos. Fazia cerca de nove horas desde o ataque e o Exército Amarelo foi oficialmente encerrado e o resto dos soldados amarelos que sobreviveram se mudaram para o Exército Vermelho. Foi uma grande vitória, claro, derrotar outro exército, mas ele não conseguiu lidar com a dor da sua "morte".

  Tord tentou segurar as lágrimas de cair novamente, mas toda vez que tentava descansar, não conseguia parar de pensar em você. Ele segurou a cabeça e gritou em seu travesseiro. Seu grito só saiu como um soluço rouco. Lágrimas quentes escorriam por seu rosto enquanto ele se abraçava, sufocando mais soluços roucos enquanto tentava recriar a maneira como você costumava abraçá-lo, mas não era a mesma coisa. Nada jamais se compararia ao seu toque macio e suave. Ele tenta abafar seus gemidos de dor no coração e continuou soltando tudo em seu travesseiro, logo sentiu a umidade fria que seu travesseiro encheu com suas lágrimas enquanto ele abafava os gritos. Ele podia ouvir seu coração bater rápido em seu peito. Tord congelou quando ouviu uma batida firme na porta.

Fico feliz em ter lhe conhecido ♡ Tord x Leitora ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora