Bakugan: Guerreiros da Batalha (Hiatos)

Perdas

Num lugar bem afastado da cidade, um garoto de cabelo longo e preto, preso por uma fita, estaria em sua residência. A casa não era comum, era bem grande e tinha um estilo oriental. O mesmo estava sentando no telhado enquanto admirava a lua cheia. Usava uma calça e sapatos da mesma cor dos seus cabelos, o mesmo para sua camisa, já seu casaco era roxo e seus olhos castanhos.

— Manter minha classificação enquanto luto contra esses amadores é uma piada. Agora, parece que um oponente de verdade surgiu. Mas eu preciso lutar com alguém que entenda de verdade o poder que existe na Dimensão Vestroia. Você entende, certo, Skyress? - Diria o garoto enquanto falava com sua Bakugan, a esfera verde estava aberta e próxima a ele.

— Acho que você devia pensar em outra coisa. Receio que temos coisas mais importantes para bos preocuparmos. - falava Skyress, terminando a conversa e deixando o silêncio reinar. Por pouco tempo, já que Shun pegou uma folha que vinha com o vento, usando ela para emitir uma música conhecida pelos dois.

Voltando para Baycity, cidade onde apenas Dan residia aparentemente, todos estavam se recuperando, e já começavam a tentar falar com Drago.

— Bem, o boato então é verdadeiro... - diria Alice, sendo a primeira a falar e um pouco tímida.

— Poxa, quem diria que um de nós ia ser o primeiro a ter um Bakugan assim? - Falaria Runo, porém sem uma pequena troca de farpas com Dan, não era momento para isso.

— En-n-tão, como você se chama? - Perguntaria Marucho ainda um pouco assustado e surpreso com o acontecimento.

— Meu nome é Dragonoid. - diria ele antes de dar uma breve pausa e recuperar a calma.

— Pra encurtar, que tal chamarmos você de Drago? - Perguntava Dan, finalmente falando algo.

— Sim, podem me chamar assim. - dizia a pequena esfera vermelha, logo lembrando que esse era seu apelido.

— Bem, Drago, de onde você veio? Na verdade, de onde os Bakugans vêem? - Quem falava agora era Julie. O que surpreendia um pouco devido a pergunta.

— Nós somos de um mundo chamado Vestroia. Lá, cada Bakugan tem sua respectiva dimensão baseada em seu atributo. No total, existem 6. Acredito que agora já tenham entendido que nossa raça não faz parte de um jogo, somos seres vivos "iguais" a vocês. - dizia Dragonoid, enfim terminando de explicar.

— Depois do que disse, eu creio não ter mais duvidas sobre. Porém, ainda não sabemos como vocês vieram parar aqui. - falava Marucho, porém, nem mesmo Drago sabia explicar exatamente.

— Bem, e agora? Vamos divulgar tudo o que sabemos? - Por fim, finalizava Alice, fazendo todos abaixarem as cabeças e começarem a refletir.

— Vocês disseram que as pessoas de seu mundo estão surtando por conta da descoberta de Bakugans falando, se falarem tudo agora, só vão piorar a situação. Esperem a poeira baixar, vão contando aos poucos, já basta o caos do meu mundo. Não quero ser responsável por um. - Dizia Drago calmamente.

Após isso, os mesmos continuaram conversando. Dan acabou pedindo uma pequena descrição dos Bakugans de Mascarado, enquanto ela também falava de certos itens que este usou na luta. Uma espécie de lançador roxo no ante braço e a carta, que de acordo com ela, se chama "Carta da Morte". Que após o fim da luta, o Bakugan é mandando para algum lugar, sendo sugado para um portal roxo. Mesmo que Marucho tenha falado aquilo anteriormente, Drago não evitou de gelar um pouco. Começando a explicar que a Dimensão da Morte era um equivalante para morte de sua raça. Com a longa conversa acabada, todos acabaram saindo e foram dormir. Uma enorme onda de informação foi revelada, precisavam respirar um pouco, principalmente Runo. Já era outro dia, e Dan, estava na frente do computador gravando uma mensagem pouco antes de ir pra escola.
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— Ei, Mascarado, soube que tem levado os Bakugans de vários Guerreiros. Então, vamos fazer um acordo, eu e você, de baixo da ponte da ferrovia Palm Dale, ao meio dia. Quem perder leva tudo. Eu e meu Dragonoid vamos acabar com você. - assim ele acabava a mensagem, fazendo um ponto de interrogação subir na cabeça de Drago. Logo falando com o humano.