Baseada no fragman do capítulo 296
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- Você está aqui. Não falta nenhuma sobremesa na mesa.
- Eu... Não entendi...
- Você entendeu... Sei que tem entendido muito bem já a algum tempo...
- Do que você está falando?
- De que o seu corpo deseja o mesmo que o meu.
- E... Como você sabe o que o meu corpo deseja?
- Porque eu tenho queimado por você desde o dia que te conheci, sei reconhecer os sinais melhor do que ninguém...
- Então... Quando você engole em seco como eu estou fazendo agora... É porque me deseja?
- Sim... E quando você fica com a voz rouca e as pupilas dilatadas como está agora... É porque me quer também...
- E o que mais?
- Sei que já está sentindo a pulsação entre suas pernas... Está molhada e pronta para mim como sempre fica quando eu te olho assim...
- Sim... Eu estou...
- Eu sei... Suas coxas estão apertadas, você quer encontrar um alívio mas só eu posso te dar...
- Um alívio? Como esse que seu membro está pedindo?
- Ele clama por você...
Com um sorriso mal disfarçado, Seher se aproximou de Yaman, como uma gata sobre o sofá.
Ele pensou que ela iria falar algo e fugir, na melhor das hipóteses ganharia um beijo no rosto.
Mas ele não sabia que ela também já não aguentava mais aquela espera, quando o conheceu era sim pouco mais que uma menina, mas agora, depois de tudo se sentia uma mulher pronta e desejosa do seu homem.
Surpreendendo seu marido ela foi diretamente para o cós da calça, que juntamente com a cueca foram arrancados bruscamente, deixando todo aquele corpo gloriosamente nu da cintura para baixo.
Yaman levou um choque com a atitude dela mas rapidamente se recuperou, retirando ele mesmo a camiseta.
Olhando-o completamente nu, Seher passou a língua pelos lábios. Seu corpo todo estava em chamas e pulsava em ondas cada vez mais fortes. Seus mamilos rígidos doíam contra a renda do sutiã e ela levou a mão à barra do vestido para tirá-lo.
- Pare!
- O quê?
- Levante. Quero te ver ficando nua pela primeira vez só para mim... Vou guardar essa imagem para sempre.
Seher levantou. Nem passou por sua cabeça sentir vengonha ou recusar esse pedido. Ela sabia que era desejada. Já via isso nos olhos dele a muito tempo e bastou para garantir a confiança necessária.
Sem hesitar ela desamarrou o laço que prendia o vestido ao seu corpo e ele se abriu de uma vez só. Com um movimento dos ombros a peça desceu por seus braços e foi ao chão.
Depois foi a vez da lingerie e pronto...
Estava completamente nua e disposta a finalmente ser do Yaman de corpo e alma.
Com um movimento da mão ele pediu que ela se aproximasse e rapidamente a montou em seu colo.
O beijo dessa vez foi cheio de calor e desejo. Nada de selinhos ou demostrações de carinho. O que eles queriam era que através das bocas pudessem aliviar toda vontade reprimida de se consumirem.
Seher cravou as unhas nas costas de Yaman e ele segurou seus seios pela primeira vez... Não conseguiu conter um gemido de satisfação e pensou que gozaria naquele momento mesmo tamanho foi o prazer que sentiu.
Eles eram perfeitos, no tamanho, na forma, no peso, feitos sobre medida para suas mãos, só restava saber sobre o sabor e isso ele já iria descobrir...
Quando Yaman sugou seus mamilos como um homem faminto, Seher deixou o corpo cair pra trás, dando ainda mais liberdade para ele.
Ela nunca imaginou que poderia sentir tanto prazer com algo assim, seu corpo tremia em espasmos e o calor em sua região íntima era cada vez maior.
Ela sentia vontade de algo, desejava um atrito, uma coisa que lhe trouxesse alívio, então começou a rebolar o quadril contra o dele, devagar no início, mas conforme as sensações foram aumentando os movimentos se tornaram frenéticos.
Yaman também já não suportava aquela tortura, e com um giro rápido a deitou naquele sofá amarelo que já foi cúmplice de muitas noites de solidão a dois, hoje seria a testemunha da união desses corpos.
Yaman pairou sobre Seher, olhou fundo em seus olhos, esses olhos que sempre foram sua luz nesse momento refletiam todo desejo e entrega que ambos sentiam.
Prendendo seu olhar ele desceu até a intimidade da sua esposa. Viu a surpresa no rosto dela se transformando em prazer enquanto ele a sugou. Sua língua subia e descia através daquela fenda úmida e Seher se retorcia, falando coisas sem sentido, pedindo que ele parasse e implorando por mais...
Quando ele colocou um dedo dentro dela, os dois gemeram um o nome do outro. Ela pelo prazer de ser tocada intimamente por ele e Yaman antecipando como seria estar dentro dela tão quente, apertada e molhada.
Ele movimentou seu dedo até obter o primeiro orgasmo dela que explodiu entre espasmos e gritos.
Enquanto o corpo de Seher se acalmava, Yaman posicionou seu membro na entrada dela e com estocadas curtas foi entrando aos poucos.
Depois de se recuperar da melhor sensação que seu corpo já havia experimentado na vida, Seher sentiu que Yaman estava lentamente invadindo seu corpo.
Mas para ela aquilo não era suficiente, desejava mais e rápido, então cravou os calcanhares nas nádegas de Yaman impulsionou o corpo dele pra dentro dela, mais fundo.
Ele sabia que iria doer, por isso estava indo com calma até o movimento dela o fazer entrar em uma estocada forte e veloz até o fim.
Quando teve sua barreira rompida, Seher soltou um grito, mas em seguida ergueu o quadril contra Yaman que iniciou os movimentos de vai e vem lentamente até seus corpos pedirem por um ritmo mais acelerado.
Seher se sentia realmente nas nuvens, finalmente experimentando aquilo que por tanto tempo lhe foi negado, seu marido, o homem que ela desejava, estava lhe dando tanto prazer que ela não sabia se aguentaria até o fim ou explodiria em mil pedaços.
Yaman não se sentia diferente, para ele estar dentro dela era o paraíso, física e emocionalmente. A sua mulher era tudo e muito mais, sua fonte de amor, de desejo e agora de prazer.
Sentindo ainda mais vontade de tê-lo dentro de si, Seher ergueu o corpo do sofá, se prendendo com as pernas na cintura de Yaman.
Ele entendendo que ela precisava do mesmo que ele, ficou de joelhos, e bateu fundo nela, em entrando e saindo cada vez mais rápido até que os dois explodiram em seu primeiro orgasmo juntos.
Por um tempo, abraçados em silêncio, os dois ainda podiam sentir seus corpos tremerem, ouvir as batidas de pele contra pele, sentir os cheiros...
Tudo foi tão perfeito como deveria ser...
Como eles mereciam que fosse...
Finalmente...
FIM
