Um Grande dia

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—Regina : a dor, foi lacinante, eu gritei e esperniei acho que xingue o Robin em três idiomas, mas quando os médicos puseram a máscara em mim e eu me acalmei, e fechei os olhos.

Quando eu acordei ainda senti muita dor mas, passando a mão na barriga e percebi que ela começou a desinchar, o que é um alívio e quando finalmente fui para o quarto, eu acordei com um gritinho agudo.

— meu bebê.

Robin : oi meu amor.

Regina : meu amor o cacete, eu tô toda dolorida. Eu me calei quando ouvi o choro de um bebê, ainda quero matar o Robin mas, ver aquela coisinha pequena e preguiçosa que pelo pouco que eu podia ver teria os lindos olhos do papai.

— É o nosso ? Pode trazer ele aqui ?

Eu pergunto mesmo ele com ele afirmando com a cabeça eu não consigo conter as lágrimas, valeu a pena a dor, ( apesar de ser a dor infernal. ) Pra ver esse sorriso lindo.

Robin : que tal algo que comece com " B " para quebrar  a dinastia de " R " algo forte.

— Regina :   que tal Brian ? Significa nobre, forte e virtuoso tudo aquilo que meu bebê vai puxar do pai.

Robin : eu queria ser tão bem quanto sou ao seus olhos.

Regina :  é sim deu bobo.  Eu pego ele, nós meus braços e sinto aqueles dedinhos pequeno, meu filhinho.  Ele começa a mamar, ele suga tão voraz e por mais que eu esteja feliz por ele ser grandinho forte e saudável eu sinto uma dor muito grande quando ele morde a auréola do meu peito e machuca bastante.

— filho vc mal nasceu e já vem machucando a mamãe desse jeito, num faz isso não. Eu sinto o Robin me abraçando e mesmo sentindo falta de chorar eu aceito o abraço e começo a rir.

— Robin : vai com calma garotão, eu sei que está com fome e precisa comer, mas vc não é o único que precisa dos peitos da mamãe.

—Regina : Robin !! Mesmo rindo eu ainda sinto um pingo de vergonha até que, ouço uma comoção no hospital gritos e sorrisos e eu sabia que nossos familiares já estavam aqui a mãe do Robin olhando pra mim e pro seu neto ao que agora chama de "seu pequeno pacotinho de amor".

Minha irmã chorou tanto que, até parecia que quem tinha parido era ela mas eu entendo agora que está grávida de novo ela está tão sensível quanto eu estive e está com muito medo de perder o bebê. Então eu a consolei enquanto agarravamos meu Brian.

Semanas depois do parto foi difícil descer da cama do hospital por estar toda ponteada. Eu passei a semana xingando o Robin mentalmente por cada dorzinha que eu sentia.

Mas passava toda vez que ele chegava em casa tarde e me dava massagem nos pés por mais suja e despenteada que eu agradecia que ele estivesse alí pra fazer isso.

Muitos meses depois ...

E quando finalmente pude voltar a trabalhar eu fui, várias fotos e investidores, e prazos pra entregar o marketing de várias empresas oq eu adorei tudo essa parte desafiadora e a corrida nas negócios me deixa excitada mas a papelada me mata.

E essa manhã de sol, em que via meu filho rir com a papinha que eu dei pra ele, ele ficou melecado  e sorrio pra papai fazendo graça, seus caixinhos loiros levemente acastanhados denunciavam os traços do pai, todo feliz como se não tivesse me deixado doida a noite com a gengiva coçando e ardendo em febre eu sabia que isso era normal mesmo que eu tivesse o Robin morrendo de preocupação eu sabia que era normal essas bochechas fofas e pernas gordinhas era normal.

— Brian ... Fala mama ... Mama

— Brian : tata ... Tata

Robin :  isso filho bom menino. Ele é lindo meu filhote que cada dia fica maior. Tirei ele da cadeirinha e dei ele a Trina, nossa babá para levar ele pra tomar os primeiros raios de sol da manhã enquanto minha futura esposa conversa algo sobre sessão de fotos e reuniões.

Então eu aproveito a bancada pequena e fico bem atrás dela afastando de leve o blazer e a calça.

Regina : certo entendi. Minhas mãos ficam meio trêmulas ao seu toque, eu queria brigar com ele por este só de bota e calça na frente da nossa babá, mas estava tão ocupada que não consegui, então eu isso me deixe irritada.

E eu solto alguns grunidos sem me importar se tem alguém do outro lado da linha.

Até que eu deixo o celular na bancada e desligo o celular.

— Não Robin, vai colocar uma camisa, vc precisa trabalhar e eu tbm. Ah .. aí. Eu ia protestar, eu juro que iria, mas aquelas mãos na minha bunda, aqueles dedos grossos, e o beijo no meu pescoço e o perfume forte, ele rijo na minha bunda já col um pouco do gozo bem perto. Então... Quando encaixou eu parei, eu senti ele me dominar e não queria fazer nada além de me entregar.

Robin :  isso minha linda deite na bancada. Eu comecei a estocar com força eu estou com saudades não queria parar. Então mesmo com ela extremamente apertada eu continuei.

— Regina: ISSO VAI ... ME FODI ACABA COM ESSA BUNDA QUE VC TANTO AMA ASSIM BRUTO.

não sei como não nos machucamos, ele bate na minha bunda e eu sinto arder e sinceramente ? Tudo que eu penso é que por mais dolorida que eu sei que vou ficar, essa é uma ótima maneira de começar o dia.

Ele gozou e eu senti ele tremer, e eu tremi junto esse com certeza é uma ótima forma de começar o dia.

Robin : nossa isso foi ...

— Regina  : maravilhoso fazia tempo que não tínhamos esse luxo.

Robin :  não as e preocupe, ei vou dar um jeito disso passar e ajustar nossa vida conjugal. Eu beijo seu pescoço e vou terminar de me vestir.

Regina : eu ajeito minha calça mesmo que sinta meio oca sem ele. E nisso me levanto mesmo com um pouquinho de dor não é a primeira vez que fico nessa  posição.

Continua...

Um Amor quase impossível Onde histórias criam vida. Descubra agora