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Pov Leonora
Cheguei em casa, me encaminhei ate o quarto e tomei um banho relaxante, fui ate a cozinha ver o que dona maria havia deixado para jantar, esquentei tudo e comi, logo após me deitei e permitir relaxar meu ponto porem minha mente ainda revivia imagem daquela garota, ela e tão linda e parecia tao frágil
- ai o que você ta pensando Leonora? Você não pode se apaixonar novamente. Lembra o que ocorreu da ultima vez?
Flashback on
Eu estava chegando em casa mais cedo, afinal hoje era um dia especial eu finalmente ia pedi a minha namorada em casamento, já estávamos juntas a 5 anos, eu sempre achei que a amava e que era recíproco porem ao chegar em casa mais cedo pude ouvir alguns risadas, franzi as sobrancelhas, poucas pessoas tinham a chave da minha cobertura. Ao chegar na cozinha pude ver minha melhor amiga e minha namorada ao beijos, aquilo me quebrou, e com lagrimas eu falei
- oi, boa tarde , será que atrapalho?-as duas me olharam assustadas, tentando de alguma forma disfarçar o que havia acontecido
- amor você chegou cedo- falo minha namorada
- não me chama de amor, e a idiota aqui pensando que você me amava, e você achei que era minha amiga. Vocês se merecem- falei com os olhos marejados, eu não podia  acreditar que ela fez isso comigo
- amor, olha pra mim. Eu me deixei leva porque você sempre estava trabalhando , me deixava sozinha e a Dani sempre foi uma amiga que permanecia comigo, então agente acabou se apaixonando, me desculpa.
- porque na minha casa? Hum? Eu quero as duas fora da minha casa agora. E você nunca mais me procura entendeu?- quando termino de falar as duas saem, me deixando sozinha.
Foi assim que passei aquela noite, prometendo não mais me apaixonar.
Flashback off
Naquela noite eu prometi que não deixaria ninguém entrar em meu coração e será assim, depois de muito pensar eu adormeci.
Já havia se passado dias desde da ultima vez que havia visto indo ao orfanato e conhecido a pequena emy e também Bianca, hoje decidi sair do consultório mais cedo e passear um pouco na praia, sempre fazia  isso pelo menos um vez  na semana, estacionei meu carro e sair caminhando pela praia, sentei ali na praia e fiquei observando o mar e lembrando do sorriso da Bianca, era estranho pensar tanto em alguém que nem conhecia direito e assim permaneci ali por longos minutos quando percebi que já estava ficando um pouco tarde, então decidi ir ate um quiosque ali perto ao chegar la , sentei em uma mesa e chamei a garçonete
- boa tarde , poderia trazer uma agua?
- boa tarde – me respondeu sem vontade – já trago – e saiu
Fiquei olhando todas aquelas pessoas passando e meu olhar caiu sobre uma pessoa que a dias não saia dos meus pensamentos a dias, ela parecia cansada e ainda não via não havia me visto ali, fiquei observando a mesma se encaminhar ate um balcão, ela olhou em volta e me viu ali, então deu um dos seus sorrisos e se encaminhou em minha direção
- oi – disse um pouco tímida- tudo bem? Faz tempo que não te vejo. Não esta indo ao orfanato?- pergunto- me
- oi, sim , faz tempo mesmo. Eu estou indo mas em horários diferentes , devido aos meus outros pacientes – falei
- eu fui ontem, não estava conseguindo ir, pois tenho pegado  alguns trabalhos extras- fala com tom casado
- eu percebi que você parece mais cansada do que da ultima vez, não quer sentar?
- não posso, meu turno só acaba daqui a 1 hora- falou
- tudo bem- ficamos nos olhando por um tempo ate que somos tirada da nossa bolha pela garçonete
- esta aqui seu perdido- falou deixando meu pedido na mesa e antes de sair voltou- se para Bianca e falou- você deveria esta atendendo as meses e não perturbando os cliente- falou de forma rude, onde Bianca baixou a cabeça, eu não podia acredita que ela garota a tratou daquela forma, ela não estava perturbando ninguém, que garota maluca e a mesma continuou a encarar Bianca que permanecia calada e eu só observada aquela cena e não podia deixa ela se humilhada daquela forma
- eu não estou perturbando ninguém apenas vim cumprimentar a doutora Leonora- falou
- mas você sabe que o alvoro não quer que fique conversando com os clientes , você sempre ta se oferecendo para eles- aquilo já estava passando dos limites e percebi que Bianca permanecia neutra como se aquilo fosse frequente.
- não estava me oferecendo, ela e apenas um amiga. Que me ajudou la no orfanato
- você e essa historia de orfanato. Quer saber vou falar novamente com o alvoro, não é possível que você ainda permaneça aqui.
- não faz isso, eu preciso desse dinheiro- ela implorava para que aquela garota não fizesse a queixa ao patrão mas perecia ser em vão, então decidir  interferir 
- moca não faz isso, ela não fez nada demais apenas falou comigo – falei tentando tirar aquela ideia da cabeça da garota
- não quero saber, ela já havia sido avisada
Após falar isso saiu andando e nos deixando sozinha novamente e tentei falar com Bianca tentando lhe tranquilizar
- ei vai ficar tudo bem.
- não vai não, o alvoro vai fazer o que ela quer , mas tudo bem pelo menos eu tive uma outra vez- disse e pude ver ela um pouco vermelha.
- desculpa , eu não tinha ideia que você trabalhava aqui, eu não quis tr prejudicar- ao terminar de falar um senhor de aproximadamente uns 40 anos se aproximou e vi o sorriso dela morrer , deduzindo que aquele era o tal alvoro.
- Bianca mais um vez? Você já havia sido avisada que não poderia para para conversar com cliente. Então por isso preciso que pegue suas coisas e não volte. Irei pagar tudo que você tem direito- ele realmente a demitiu
- tudo bem. Me desculpe- falou com os olhos marejados, eu sabia que aquele emprego era tudo que ela tinha no momento e o quanto ela precisava.
- oh desculpe interromper mas você não pode reavaliar , elas apenas estava me cumprimentando.
- não, foi realizado a reclamação, e estou cumprindo o prometido.
- tudo bem Léo, obrigado Álvaro- e assim ela saiu para pegar suas coisas , mas eu não podia deixa- lá sozinha então decidi esperar.
Pouco tempo depois ela apareceu com um semblante triste
- oi, fiquei te esperando...
- não precisava- falou com a voz embagada, eu sabia que a qualquer momento ela se desmancharia em lagrimas,  então decidi a leva- lá ate minha casa para que a mesma descanse um pouco.
- claro que precisava, eu não vou deixar você sozinha, então vou te levar ate meu apartamento- falei com convicção
- tudo bem-  falou derrotada
E assim nos encaminhamos para meu apartamento.

MINHA PEQUENA FAMÍLIAOnde histórias criam vida. Descubra agora