32 - Completamente.

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Willa Sterling

Assim que Jared saiu do quarto, deixei-me cair de costas na cama, um sorriso de orelha a orelha quase rasgando o meu rosto, nem ao menos me dando conta de meus cabelos úmidos espalhados na cama e o corpo ainda parcialmente molhado pelo banho da hidro e que agora brilhava em suor, quente e revigorado por todo aquele sexo explosivo e arrebatador.

Deus! Eu me sentia completamente exausta, esgotada e satisfeita. Muito satisfeita. A cada momento que desfrutava com aquele homem, era presenteada com mais e mais incríveis novas sensações. E embora cada músculo do meu corpo agora implorasse por algumas horas merecidas de descanso, eu ainda queria mais, mais, mais... Droga! Muito mais.

Fechei os meus olhos, já quase me permitindo ser engolida pelo sono quando cerca do que pareceram dez minutos depois, ouvi seus passos subindo as escadas e retornando para o quarto. Olhei-o enquanto vinha até mim, meu coração instintivamente batendo forte, analisando a fascinante capacidade que ele tinha de ser sedutor até mesmo na forma simples e descontraída que caminhava, sem que precisasse se esforçar o mínimo para surtir esse efeito. Estava completamente nu, o belo corpo definido e tatuado reluzindo em suor, e não demonstrava um único resquício de insegurança ou vergonha quanto a isso. Era nítido o quanto ele era plenamente convicto da confiança que emanava como o homem sexy, lindo e viril que sabia ser como ninguém.

Trazia dois roupões felpudos acima de seu ombro e em uma das mãos segurava uma garrafinha de vidro com água gelada. Quando parou à minha frente, colocou os roupões sobre a cama e estendeu a garrafa para mim.

– Juro que não consigo sentir minhas pernas! – reclamei em um tom arrastado de falso resmungo, sem o mínimo de forças para sentar e beber a água, e isso o fez soltar uma risada rouca.

– Isso porque não fiz com você metade do que ainda está na minha imaginação. – Sua voz transbordava ironia e divertimento, mas eu também sentia o peso de seriedade que cada palavra carregava. Uma sensação de frio na barriga me percorria somente em cogitar o quão perversas seriam essas fantasias que ele ainda viria a colocar em prática. E eu já estava rendida de tal forma que não me negaria a absolutamente nada que ele desejasse. – Vamos lá, meu bem, senta. Um corpo não se sustenta somente com sexo. Você precisa se hidratar.

Sentei-me na cama e aceitei a garrafa que ele me oferecia, tomando um generoso gole e então entregando-a de volta para ele.

– Boa garota – murmurou, erguendo uma das mãos que só então eu percebia segurar um lenço umedecido e passando-o com delicadeza pelo meu rosto e logo em seguida pescoço, limpando-me de resquícios dos jatos de seu esperma que só agora eu lembrava terem feito uma bela "sujeira" em meu rosto, queixo, pescoço e seios.

– Que sorrisinho é esse em seus lábios? – cerrei o olhar, e o sorriso safado que ele nem fazia esforço para esconder se alargou mais ainda.

– Apenas admirando o quanto você fica maravilhosa assim... a pele brilhando em suor, bochechas coradas e olhar reluzente... A deliciosa evidência de uma mulher que foi muito bem fodida.

– Ora, seu... – estapeei seu braço. – Canalha!

Ele gargalhou.

– Ué, você perguntou e eu simplesmente respondi – deu de ombros, como se só isso já justificasse, e balancei a cabeça em negativa, rindo.

Passei a analisar os incríveis detalhes que compunham toda a beleza do quarto em que estávamos. A cama estruturada em dossel escuro que eu me encontrava sentada ficava no centro do cômodo e de frente à imensa janela panorâmica que proporcionava uma vista espetacular para o mar, a colcha que vestia o colchão extremamente confortável era de linho branco e havia mais uma coberta feita de uma seda impecável estendida acima da mesma.

The Other Man - O AmanteOnde histórias criam vida. Descubra agora