Samir e eu saímos do quarto assim que estávamos devidamente vertidos. Por algum milagre divino, Isabella não conseguiu arrombar a porta do quarto, o que é de se agradecer, essa garota com certeza tem parafusos a menos. Eu pensei que ela só era do tipo esquentadinha, ou uma garota bad girl, mas ela é pior do que eu imaginei. Ela deve ter sido uma criança encapetada. Cruzes. Tadinha da Samir, deve sofrer horrores com essa personalidade forte da amiga. Por falar nela, ela sumiu com a amiga logo depois de todo aquele caos, eu conseguia ver em seus olhos o quanto ela estava se segurando pra não brigar com a esquentadinha. Eu realmente não consigo entender Isabella. A garota é surtada. O que a fez pensar que simplesmente podia arrombar uma porta? Será que ela é normal? Acho que ela se perdeu no caminho para o manicômio. Tadinha. Ela com certeza precisa de um psiquiatra. Urgentemente, aliás.Caminho para fora da festa, Miguel me acompanha. Ele está tendo uma crise de risos há minutos e isso está me irritando. Ele tem sorte dele ser um grande amigo, porque se não eu juro, juro mesmo, que já teria dado um belo soco na cara dele só por essa risada ridícula e por ele ter atrapalhado meu momento com a Samir. Falando nisso, Segundo ele, tudo começou quando Isabella ameaçou dar um fim nele caso ele não a levasse até o quarto que eu e Samir estávamos. O fracote claro que cedeu. No entanto, não o julgo muito, aquela garota tem problemas.
— Foi tão engraçado, cara. — Ele diz pela milésima vez, eu reviro os olhos. — a cara de vocês. Vocês realmente levaram a sério todo o lance do quarto. Sortudo você, aliás, Samir é muito gata. – Ele dá um tapa nos meus ombros. Eu reviro os olhos, entediado.
— Cala a boca, Miguel. Essa festa já encheu meu saco. Tô caindo fora. — Digo puxando do bolso a chave do carro.
— Poxa, cara, relaxa um pouco. Não tenho culpa que a amiga da Sam estragou seu clima. — Seu tom é debochado. Tô com muita vontade de estrangulá-lo agora.
— Vai se foder. Tô dando o fora. — destravo meu carro, que apita um pouco longe de mim. — avisa pro Rich que já fui. — peço, e o deixo pra trás.
Entro no carro e solto um leve suspiro.
Que merda.
Ligo o motor e logo o carro ganha vida. Piso no acelerador e canto penel pela rua. O trânsito não está tão agitado, então meu acesso a estrada principal é facilitado. Rodo pela rua sem um caminho fixo, apenas tento acalmar um pouco meu corpo e minha cabeça. Porra, a gente estava quase lá. Quem porras atrapalhar a transa de alguém? Isabella, pelo visto, meu consciente zomba. De repente estou rindo, a mina realmente é louca. Só isso pode explicar o fato dela quase ter tirado a porta do lugar, e a casa nem era dela. Por que ela achou que a amiga estava em risco? Deve ser porque ela estava com um estranho, zomba meu consciente de novo. Se ela soubesse que não estávamos em risco, ela com certeza tinha pensando antes de fazer toda aquela encenação. Talvez ela até se juntaria a nós. Não seria tão ruim assim. Pensando bem, a ideia está descartada. Do jeito que ela é eu acabaria ficando sem meu amiguinho. Minha mente logo me leva de volta para Sam. Caralho, aquela menina tem porra nenhuma de santa, pelo contrário, aquela boquinha quase me fez perde a cabeça. Porra. Sinto que meu pau dá um leve sinal de vida com a lembrança da boca dela nele. Eu preciso muito terminar o que começamos. Meu cérebro me alerta que provavelmente isso não vai acontecer, já que acabei não pegando o número dela. Droga. Espero muito que ela me mande mensagem. Cacete, dá onde essa garota surgiu? Por que nunca a vi por aqui? Ela é tão bonita, e aqueles peitos...hum…
Aimeudeus, tô parecendo a porra de um adolescente.
Balanço a cabeça e faço uma pequena curva pra direita, preciso ir pra casa.
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GAROTA PROIBIDA.
RomanceGabriel Sanchez está no seu último ano na faculdade. Ele é um cara solteiro e o garoto mais popular da Universidade de Seattle. Em uma das suas várias noites noturnas da faculdade ele conhece Samir Madson, uma jovem encantadora que chama a atenção...