Hot Love (Romance Lésbico)

Capítulo XXIII

DOIS ANOS DEPOIS...

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O dia chegou! Hoje era o grande dia para Jhon! Depois de dois anos muito bem vividos de namoro, o príncipe iria se casar! Ele e Ian formavam um casal perfeito. Ian o amava da maneira que ele merecia ser amado e o tratava como um príncipe que ele realmente era.
A vida dos dois estavam se encaminhando muito bem. Jhon fazia faculdade e cuidava da terceira filial da Drllia's. Havia comprado seu carro e um lindo apartamento. Hoje seria o dia de completar toda essa felicidade. O casal, que só tinha madrinhas, iria se casar no sítio de Anna Julia e Drica. As madrinhas, mais do que felizes com a notícia fizeram questão de organizar tudo.
Anna e Drica seriam madrinhas de Ian, enquanto Lua e Ariana seriam madrinhas de Jhon. Um casamento nada tradicional, mas eram os seis pra tudo! Desde que Ian e Jhon começaram a namorar, pouco depois Lua conheceu Ariana e também começou a namorar. Anna Julia e Drica já eram casadas, então sempre estavam se reunindo.
O casamento foi perfeito! Tudo muito discreto e de bom gosto. O que era a cara do Jhon. A festa estava ótima!

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Nesses dois anos que se passaram, Anna Julia e Drica registraram sua marca, abriram mais duas lojas e ficaram bem conhecidas com a marca que já era febre entre os jovens da cidade.
Com o casamento indo de bom a melhor, os negócios indo de vento e poupa e a faculdade de Drica quase no fim, decidiram ser a melhor hora de realizar outro sonho: Um filho!
Entraram com o pedido de adoção e reformaram a casa para receber o filho.
Havia seis meses que haviam pedido a guarda de Isaque. Um menino que Lua havia visto nascer e tinha ficado aos cuidados dela no hospital onde era enfermeira chefe.
Assim que o encaminharam para a adoção, Lua ligou para as garotas e elas pediram a guarda. Mas, seis meses se passaram e ainda havia burocracia demais para a criança sair do abrigo. Era inaceitável, um menino que teria uma família estável, casa, conforto, mas acima de tudo ele receberia amor.
As duas já amavam Isaque, que Anna havia dado o nome ainda no hospital. O nome significa alegria, e era para o menino ser a alegria das duas. Mas ao invés disso, o governo e suas leis, o deixava preso em um orfanato. Esperavam que a mãe biológica, que o abandonou, ou alguém da família o buscasse. E além disso, havia as palavras não ditas. Como seria a vida de uma criança com duas mães? Mãe é um presente! Anna e Drica, que tinham mães guerreiras, fortes e amorosas sabiam muito bem disso! E se ter uma mãe já é bom, ter duas, devia ser melhor ainda!
Mas esses argumentos não convenceram o juiz. E lá estava as duas, ainda esperando. E só podendo ver o filho, pois ele já era considerado filho, uma vez por semana. Era o melhor dia da semana! As sextas-feiras a tarde, iam até o abrigo e pegavam seu bebê no colo. Isaque se aconchegava no colo das duas, e das últimas vezes em que foram, ele sorria para elas. Tudo o que queriam, era levar seu bebê para casa e ter ele em seus braços todos os dias.
Mas elas esperariam o tempo que fosse. Isaque era o filho delas, e mesmo não sendo a família perfeita, eles seriam uma família feliz! Infelizmente, o juiz que pegou a causa, ainda não consentia em entregar a guarda. Para ele, esse tipo de família, não era considerado um modelo correto. E era melhor Isaque esperar pela família "perfeita".
Mas se ir vê-lo era uma alegria, cada vez que partiam sem o bebê, as destruía!
Era só questão de tempo, o juiz iria ceder. Era isso que elas esperaram.