Driver | Oneshot ⚢

PARTE I - BOA NOITE, RAFAELLA

Olá, minhas leitoras maravilhosas!

Eu disse que a gente se encontraria em breve, não disse? Pois cá estou e espero que vocês me acompanhem em mais essa aventura, dessa vez mais curtinha, mas que me deixa igualmente feliz.

Esse tempo sem escrever me trouxe algum descanso, mas me deixou morrendo de saudades na mesma medida, porque a verdade é que amo fanficar com vocês, né?

Driver já estava programada e vinha sendo desenvolvida há um tempo, e algumas pessoas até sabiam disso, mas souberam guardar a informação direitinho. Eu não quis me apressar e acabei deixando a escrita fluir como tinha que ser, porque vocês que me leem merecem todo meu empenho.

E a oportunidade perfeita pra postar essa história veio com a ação maravilhosa dos Rafaellers na semana passada. Eu tinha certeza que vocês não só bateriam a meta, como doariam muito mais, então resolvi trazer esse pequeno mimo pra recompensar as melhores leitoras desse mundo. Saibam que tenho muito orgulho de fazer parte desse fandom, mesmo depois de dois anos, nós estamos aqui, firmes, fortes e ainda mais fanfiqueiras.

Enfim, essa história será dividida em duas partes, assim a gente prolonga um tiquinho o nosso momento juntas. Espero que se divirtam lendo, porque eu amei voltar a escrever pra vocês. Nos vemos lá embaixo, ok? Obrigada pela atenção e carinho de sempre!

--

São Paulo, 20 de Janeiro de 2022

Após mais um dia extremamente cansativo, Gizelly se preparava para sair de seu apartamento e iniciar seu segundo turno de trabalho. Essa era sua rotina nos últimos meses desde que tivera uma conversa com sua melhor amiga e juntas decidiram levantar fundos para investirem no próprio negócio. Durante o dia atuava na área administrativa de um grande banco, se sujeitando a um ambiente extremamente tóxico e caótico. A noite se aventurava pelas avenidas movimentadas da capital paulista como motorista de aplicativo.

Aquela quinta-feira começou bastante agitada, afinal, uma cidade como São Paulo nunca parava, principalmente com a proximidade do fim de semana. Eram pessoas chegando e voltando de festas, bares, restaurantes, shows ou simplesmente encerrando mais um dia de trabalho. Gizelly não podia negar que se divertia com o agito da madrugada, era o completo oposto de seus dias cercada de engravatados egocêntricos e machistas.

Atrás do volante, sentia-se uma mulher livre e no controle de sua própria vida, passava horas ouvindo dezenas de histórias de pessoas que de alguma forma viam em uma completa estranha a oportunidade de se abrirem sobre seus problemas. Na maioria das vezes, apenas deixava que desabafassem e ao final da corrida, se despedia com o mesmo sorriso gentil de sempre, em outras quando era solicitada, opinava e aconselhava da forma que achava correto.

Passava de uma da manhã quando deixou seu último passageiro em seu destino no bairro de Pinheiros, na zona oeste da cidade. Por estar distante de onde morava, decidiu que era hora de ir pra casa se preparar para o dia seguinte, mas contrariando suas expectativas, uma nova solicitação apareceu na tela do celular. O local de embarque estava a apenas três minutos da sua localização atual, ainda assim ponderou por alguns segundos antes de finalmente aceitar a corrida e sair em direção ao endereço indicado pelo GPS.

Assim que chegou se deparou com um espaço de festas bastante movimentado, haviam manobristas por todos os lados, pessoas saindo e entrando no local. Decidiu enviar uma mensagem à passageira avisando-a que já estava a sua espera. Entre vários rostos desconhecidos, uma mulher se aproximou apressadamente do seu carro, seus olhos demonstravam tanta aflição que Gizelly se sentiu imediatamente afetada, mas não deixou de seguir o procedimento padrão de segurança antes que pudesse liberar o acesso ao interior do veículo.