Capítulo: 10

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William Narrando 

depois que sai da escola, segui meu caminho para casa. Nesses dias eu confesso que ouvi algumas coisas que saíram da boca de Luan, e algumas dessas coisas eram bem safadas, muitas das vezes eu ficava morrendo de vergonha, mas voltava ao normal. Quando ele quase caiu eu usei a minha velocidade de vampiro para segurar, e com isso eu percebi que ele havia passado mão em minha barriga, mas resolvi não questionar sobre, me arrisco a dizer que gostei. 

continuei seguindo meu caminho e logo cheguei a minha bela casa, respirei por alguns instantes e entrei em casa, minha mãe estava sentada no sofá, ao me ver ela se levanta rapidamente 

- Will você descobriu 

- sim mãe, eu descobri, mas eu não vou te contar - falei encarando ela

- por que ? 

- por que, eu sei que se eu falar a senhora vai atacar ele 

- prometo que não vou atacar meu futuro genro - falou ela me assustando 

- mãe ele apenas e apenas meu amigo 

- não minta para mim, eu sei que você esta apaixonado por ele - falou ela sorrindo 'perversamente 

infelizmente minha mãe nasceu com um dom extremamente incrível, ela consegue decifrar sentimentos sem nem ao menos perguntar para a pessoa e isso as vezes e um saco, até a minha avó ficou chocada quando descobriu, mas aos poucos estamos aprendendo a conviver com esse dom dela 

- por que você não me avisou que era gay Will ?- perguntou meu pai sorrindo para mim

- pai eu não sou gay, talvez eu seja bissexual 

- agora me fala o tipo sanguíneo dele- insistiu minha mãe  

- aff, ele tem sangue Rh nulo- falei vendo os dentes dela aparecer e seus olhos ficarem vermelhos 

- nossa que maravilhoso, o sangue dourado, as lendas dizem que são os mais gostosos, e que dão uma força sobrenatural para um vampiro comum - falou ela me contando o que eu já sabia 

- eu sei disso mãe, mas eu ainda vou ficar de olho na senhora - falou semicerrando os olhos 

subi para meu quarto, e coloquei a mochila sobre a cama, logo escuto um barulho em minha janela, caminho ate ela e vejo Gisele dependurada   

- o que você esta fazendo aqui  ?- perguntei quase que sem paciência 

- tem um sangue que esta deixando todos os vampiros loucos, e e apenas o cheiro dele. Eu estou precisando sair para caçar - falou ela lambendo os lábios 

- que cheiro estão sentindo ?

- e um cheiro doce, mas ao mesmo tempo com um leve cheiro de maça - falou ela me assustando 

o sangue que ela estava descrevendo, era o de Lulu, o cheiro do sangue dele e doce, e o cheiro de maça e o seu perfume que me deu o controle novamente 

- quantos vampiros estão no encalço desse sangue ? - perguntei percebendo que estava preocupado

- sabe os vampiros do sul, pois então eles estão vindo para a cidade, junto com o Vladmir- falou ela sorrindo levemente  

- mas o cheiro do sangue foi tão longe assim ?

- você sabe muito bem que o cheiro e carregado pelo vento, e você também sabe que alguns vampiros, quer dizer todos os vampiros tem sensibilidade a cheiro - falou ela me encarando 

- entra- falei segurando as mãos dela para conseguir entrar 

com a minha super velocidade, procurei minha mãe pela casa, e rapidamente a encontrei 

- mãe seu genro está correndo perigo - falei quase gritando 

- como assim Will ?

- os vampiros do sul, sentiram o cheiro do sangue dele e agora estão vindo para cá junto com o Vladmir 

- você vai ter que convencer ele a ir para a fazenda da vovó com você, lá tem eucaliptos e lavanda, podem massacrar o cheiro delicioso do sangue, mas somente por um tempo - falou ela lambendo os lábios 

- mas e a escola ? 

- para a sua sorte as escola vão fazer greve, e não sabem quando vai retornar as aulas - falou ela sorrindo

- como a senhora sabe disso ?- perguntei encarando ela 

- eles postaram na pagina do Facebook, agora vá antes que seja tarde

rapidamente sai de casa, e logo estava na porta de Luan, dei algumas batidas na porta e logo ela se abre 

- Will, o que faz aqui ?

- precisamos conversar urgentemente - falei preocupado 

entrei na casa assim que ele me deu espaço

- vamos para o quarto, lá teremos mais privacidade - falou ele subindo as escadas 

chegamos em seu quarto, me sentei na cama e ele ficou em pé esperando eu falar 

- eu vou ter que te contar quem verdadeiramente eu sou, por favor não se assuste 

me concentrei e logo meus dentes apareceram, Luan deu alguns passos para trás mas não saiu do quarto 

- por favor, diz alguma coisa - falei quase implorando 

- então er...você e um vampiro

- Sim, eu não vou  te machucar, seu perfume de maça me faz manter o controle 

- por isso você pediu para mim usar sempre- falou ele olhando dentro dos meus olhos 

- - sim, eu sei que você andou pesquisando sobre os vampiros - falei assustando ele 

- Sim, mas as coisas que apareceram foram.  pele fria, vampiros não tem reflexo e também odeiam alho, tem super velocidade, e muitas das vezes super força 

- bom, a parte do alho e mentira, não repelimos totalmente o alho, apenas existem alguns vampiros que não gostam , e o espelho também, nós temos reflexo- falei sorrindo 

- mas o que meu perfume tem haver com os vampiros 

- ele e composto por algum produto químico, e quando nos aproximamos da pessoa que esta utilizando, as presas somem - falei olhando para o chão 

- ta agora me conta o que urgentemente você queria me falar 

- um bando de vampiros estão vindo atrás de você, parece que o cheiro do seu sangue alcançou o clã do sul, e agora eles estão vindo para cá junto com um homem chamado Vladmir  

- o que tem haver meu sangue ? - perguntou ele colocando a mão no pescoço 

- seu sangue e muito raro, e sangues desse tipo são mais gostoso, e como o seu e o sangue dourado, o qual deixa vampiros com uma força inexplicável, todos querem ter acesso a ele ( o sangue )

- e o que devemos fazer ?

- vamos para a fazendo da minha avó, lá tem eucaliptos e lavanda, pode por um tempo abafar o cheiro do seu sangue 

- e, a escola vai entrar em greve mesmo, vamos vou falar com minha mãe 

saímos do quarto dele e começamos a procurar a mãe dele, e encontramos ela na cozinha com outra mulher  

- mãe, a família do Will me convidou para passar  um tempo na fazenda deles 

- há, a escola está em greve mesmo, umas viagem vai fazer bem, pode ir - falou a mãe dele toda sorridente 

- e lá que você vai encontrar o amor, meu querido - falou a outra mulher que estava ali 

- espero que sim tia - falou Lulu saindo da cozinha 

voltamos para o quarto dele, arrumei as suas roupas rapidamente, e logo saímos da casa, voltei para a minha arrumei as minhas malas e entramos no carro do meu pai, que pela primeira vez ele deixou eu dirigir. 

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