Capítulo: 16

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Luan Narrando 

eu estava totalmente assustado, não sabia o que o latino seria capaz de fazer. Eu estava sentindo medo pelos meus pais, olhei para Will que ainda estava em minha frente 

- Will, eu tenho que voltar para casa, meus pais estão correndo perigo 

- Lulu nós não podemos sair daqui você ainda corre perigo - falou ele me encarando preocupado 

- Por favor Will, eu tenho que voltar para casa

nesse momento o celular do Will toca, ele se levanta e vai atender. fiquei fazendo companhia para Gisele que estava meio aérea 

-hum, me parece que vocês vão retornar para a cidade - falou ela me chamando a atenção 

- como assim ?

- a mãe do Will disse que o diretor da sua escola, vai retornar com as aulas na próxima semana, e vocês vão ter que retornar amanha, por que o Will tem que resolver algumas coisas com os tios dele eu acho  - falou ela, e logo Will aparece de volta na sala 

- Lulu, eu tenho uma ótima noticia para você - falou ele totalmente alegre 

- me desculpe acabar com a sua alegria morceguinho, mas a Gisele já me passou a noticia - falei colocando a mão no queixo dele e depositando um beijo 

- morceguinho ?- perguntou ele me encarando 

- Sim, e um apelido melhor do que conde drácula 

- ok, vá arrumar as suas malas, saímos amanha bem cedinho - falou ele sorrindo para mim

eu com certeza tinha ficado mais animado, finalmente eu iria para perto dos meus pais. Se eu tivesse que morrer eu iria morrer, mas eu iria levar o latino junto comigo. Peguei uma mala que estava em cima do guarda-roupas, peguei todas as minhas roupas que havia retirado da male e coloquei de volta, desci as escadas e avisei o pessoal que iria caminhar, segui para o jardim, e estava tudo muito calmo. Mais a frente estava o Haroldo cortando algumas folhas, me aproximei dele sorrindo 

- oi Haroldo, como vai você ?- perguntei estendendo a mão  

- olá senhor Luan, estou muito bem, e senhor como tem passado ?

- sem essa de senhor, por favor Haroldo, eu estou muito bem  

- não sei como você não tem medo de ficar com o senhor Lebfrev e aquela amiga dele - falou ele olhando para a casa

- mas por que eu deveria ter medo deles senhor Haroldo ?

- vou te contar uma historia que aconteceu há muitos anos atrás e apenas eu sei dela. há alguns anos atrás quando a dona Severina (avó de William) ainda era viva, eu cuidava desse jardim todas as manhãs, em um dia comum eu ouvi uma conversa entre a dona Severina e um homem, ela falava que alguém havia roubando um tipo de pergaminho, e que todos os vampiros iriam perecer, naquele tempo eu já desconfiava que eles eram todos vampiros, e hoje eu tenho a certeza, mas muitos dessa família não sabe que eu sei o segredo deles 

- mas o que seria esse pergaminho ?- perguntei curioso 

- ouvi o homem falando que esse pergaminho retratava sobre um tal de sangue dourado, não sei o que significava - falou ele me assustando 

- mas você sabe onde esse pergaminho está escondido ?

- na casa tem uma porta que vive trancada, lá dentro e um escritório, e nesse escritório tem uma parede falsa que só pode ser aberta pela digital de um Lebfrev, atrás dela, possui estantes e mais estantes lotadas de pergaminhos 

- mas você tem a chave dessa porta ?- perguntei querendo atiçar ainda mais a minha curiosidade 

- não, mas eu sei onde ela está. a senhora Severina, escondia todas as chaves no criado mudo que tem ao lado da cama dela. ninguém sabe desse esconderijo, a não ser a família Lebfrev - falou ele encerrando a conversa 

eu precisava urgentemente achar aquela chave, precisa descobri o que esse pergaminho falava sobre meu sangue. 

Apaixonado Por Um Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora