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E mais uma vez aquilo se repetia

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E mais uma vez aquilo se repetia. A menina chorava no banheiro silenciosamente na hora de seu intervalo, ela queria que toda aquela dor acabasse, ela queria ser feliz.

Jihyo só queria um ombro amigo. Alguém que lhe entendesse, que lhe compreendesse, alguém que lhe amasse. Coisa que nem seus pais fariam por ela, ela queria ser feliz, ser amada, ela queria amar.

Sua vida já estava tão difícil, será que Deus estava lhe castigando? Será que Deus realmente queria aquilo para ela?, eram perguntas que passavam em sua cabeça.

Bullying, brigas, dor e sofrimento.

Tudo isso a menina já estava cansada. E então levantando-se do assento sanitário ela saiu do banheiro e lavou seu rosto. Noites mal dormidas, vontade de beber, e vontade que o mundo acabasse, essa é a vida de jihyo.

Saindo pela porta ela foi para sua sala de cabeça baixa. Sentando-se em sua cadeira ela pega seus cadernos e livros, apesar de sofrer. Ela queria ter um bom futuro, caso estiver viva até lá.

O sinal tocou e então os alunos e professor foram entrando. Pré-adolescentes cheios de hormônios querendo viver suas vidas. Até que ela vê a aluna nova caminhar até ela. De primeira ela não liga, até a menina sentar ao seu lado.

— Posso me sentar aqui? — A menina de cabelos pretos perguntar.

Jihyo não olha para ela apenas fala:

— Já se sentou.

— Ah, claro — A garota ficou envergonhada e botou uma mecha de seu cabelo para trás.

— Bem, sou Yuna. — Ela lhe estendeu a mão e jihyo então olhou para sua mão e depois para o rosto da menina. Ela não queria ser mal educada, mesmo que já tenha sido, ela não queria que pensasse que ela era uma completa idiota.

— Sou jihyo — Ela apertou sua mão e então Yuna abriu um sorriso.

— Bem..acho que podemos ser amigas, eu não conheço muito a cidade muito menos a escola, sabe acabei de chegar aqui e acho que seria legal alguém me apresentar os lugares, eu na verdade já tinha visto você, e gostei muito de você, parece ser legal. — Ela tagarelava enquanto falava animadamente e então parou de falar.

— O que foi?, Por que parou de falar? — Jihyo perguntou, ela estava falando animadamente e jihyo tinha gostado dela. Apesar de falar muito.

— Oh, você... não me achou chata por causa disso?, vi que estava falando demais, talvez você esteja incomodada — Yuna falou cabisbaixa.

— Oh, não, claro que não, eu gostei de ouvir você falando na verdade — A menina falou balançando as mãos, Yuna apenas riu e começou a prestar atenção na aula.

...

Jihyo indo embora da escola caminhava em direção a sua cara para ir depois ao seu trabalho. Ela dava passos lentos, mas parou depois que ouviu alguém gritando seu nome.

— JIHYO! — Yuna gritou enquanto corria apressadamente até a menina, ela esbarrava nos alunos que andavam em direção a suas casas.

— SAI DA FRENTE OU, NAO TÁ ME VENDO NÃO POR ACASO É CEGO? — Ela gritou com um garoto, no caso niki, o menino tipicamente popular da escola, ele era popular por mandar bem na dança, e nisso ninguém pode descordar. Ele estava com seu amigo, jay, ele dava muito medo em qualquer um.

Jihyo então vendo que o menino iria abrir a boca arregalou os olhos e correu em direção a eles.

— YUNA! Você estava me procurando lembra? Vamos, eu tenho que ir pra casa, preciso ir ao meu trabalho. Me desculpem por ela. — Jihyo se curvou e segurou os ombros da menina a levando para o lado oposto que eles estavam indo embora.

— Babaca, se ele abrisse a boca eu iria falar um monte de coisa. Esse idiota não me viu? Babaca. — Yuna resmungava com raiva.

— Bem tecnicamente foi você que bateu nele, mas bem. Isso não vem ao caso, precisa de alguma coisa? — Jihyo largou os ombros da menina e foi para o lado dela enquanto caminhava

O vento gélido batia em sua pele clara, inverno, a época favorita de jihyo, o por que? Ela poderia ficar em casa assistindo Netflix enquanto fica debaixo de suas cobertas quentinhas e ninguém pode lhe atormentar.

— Bem... você estava indo para o direção da minha casa, então achei que poderíamos ir juntas — Yuna falou sorrindo e olhou para a garota.

As meninas conversavam enquanto andavam até suas casas, Yuna era bem alegre, e sorria o tempo todo, jihyo gostava dela, ela era sua primeira amiga, ela nunca pensou que iria falar isso.

— Bem, eu moro aqui. — Yuna falou parando numa casa da cor bege na esquina da rua da casa de jihyo.

— Serio? Eu moro ali. — Jihyo apontou para sua casa.

— Bem então pode ir, eu irei ficar olhando você até entrar na sua casa — Yuna falou cruzando os braços.

— Yuna. Não precisa disso.

— Claro que precisa, e se um pervertido for até você? Eu posso pegar a linha vassoura e quebro na cabeça dele enquanto você corre — Yuna falou e jihyo revirou os olhos.

— Oh claro, tudo bem então — Jihyo falou Yuna lhe deu um abraço jihyo foi embora.

Jihyo não retribuiu o abraço pois não sabia como fazer isso. Ela nunca foi abraçada antes além de sua irmã, Nayeon.

Ela parou em frente a sua casa até vê um garoto. Ele parecia estar brigando com uma garota. Jihyo não gosta de brigas, brigas lembram os pais dela, e ela não gosta disso.

Vendo o menino passar as mãos pelos seus cabelos lisos e escuros ela vê a garota chorando, ela segurar em seu braço fortemente e então grita:

— VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR, EU TE AMO, EU JURO QUE EU NÃO TE TRAI, POR FAVOR NÃO ME DEIXE — Jihyo então revirou seus olhos e viu o menino segurar a mão da garota de cabelos loiros e dizer:

— Se você me amasse não teria feito isso

Os olhos do garoto brilhavam por conta de suas lágrimas que ameaçavam descer, ele serrava seu punho com toda a força que tinha ao ponto de seus dedos ficarem brancos.

E então seus olhares se encontram.

O menino de pele branca e cabelos lisos olha para jihyo, ela viu um anjo, aquilo era definitivamente um anjo, como aquela garota poderia ter feito algo assim?, ele era tão...bonito.

Ele sorriu. Sorriu para ela e ela viu covinhas aparecessem em seu rosto, um sorriso não tao alegre por ter acabado de terminar seu namoro, o sorriso dele mesmo triste era contagiante. Junto sem perceber abriu um sorriso, se deu conta do que estava fazendo, e viu que o menino virou de costas para entrar e sua casa ela entrou em disparada para sua casa e fechou a porta atrás de si.

— Meu Deus — Ela suspirou.

— JIHYO VOCÊ NÃO SABE O QUE ACONTECEU. — Nayeon chegou gritando para contar a fofoca sobre o casal ali da frente.

— Ele é novo aqui, bonito e agora solteiro, pena que é mais novo que eu — Nayeon falou triste depois de contar toda a história. Se tinha uma coisa que Nayeon gostava, era fofoca.

— Preciso ir pro trabalho, vejo você depois —Jihyo falou indo subindo para seu quarto indo trocar de roupa.

E então ela saiu para seu trabalho.

..

my angel - yang jungwon Onde histórias criam vida. Descubra agora