3.2

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Realmente, jihyo não conseguiu dormir a noite inteira.

Era como se fosse a primeira vez que jungwon e jihyo se viam, foi tudo quase igual quando ele realmente conseguiu fazer jihyo se apaixonar perdidamente por ele.

Ela estava tão feliz, jungwon era como uma droga pra jihyo, uma droga que ela realmente não conseguia deixar.

— ACORDA LOGO PREGUIÇOSA, JÁ VIU A HORA? — Daniel gritava no ouvido da garota.

— Aí cala a boca, eu quero dormir! — ela resmungou se enfiando debaixo das cobertas.

— Depois somos nós que enrolamos, não é? — sunoo reclamou.

Aish, vocês são insuportáveis. — ela saiu debaixo das cobertas.

Ela foi em direção ao banheiro, enquanto tomava seu banho, jihyo pensava em como sua vida mudou.

E como jungwon conseguiu participar de sua vida, mesmo em tão pouco tempo, o garoto realmente tinha tomado a mente de jihyo.

Jungwon apenas queria seu bem, e ele se afastou dela para protegê-la de coisas piores que poderiam acontecer.

— Se você não sair desse banheiro eu te puxo pelos cabelos! — Yuna falou irritada.

— Tá, tô saindo já! — ela falou para a sua amiga.

Eles iam para a universidade andando, por ser perto de casa, isso facilitou a ida dos garotos.

Jungwon também saia de sua casa, e então os dois garotos viram sunghoon.

Jay correu feio um louco até sunghoon e começou a bater no garoto.

— Seu idiota, eu deveria matar você, tem noção de como eu fiquei preocupado quando você foi embora? Ainda mais com a jihyo! — ele falou entre tapas.

— Eu to bem aqui, jay. — ela cerrou seus olhos para ele.

— Eu sei. — ele olhou para Yuna.

O olhar de jihyo se encontrou com o de lia, as garotas fizeram uma cara maliciosa e puxaram Daniel.

— Vemos vocês na escola. — lia falou e piscou para sunghoon, o garoto então entendeu o recado e puxou sunoo e jungwon, agora, jay e Yuna estavam a sós.

Jihyo e lia sabiam que Yuna se relacionou com jay, mas apenas as duas garotas e sunoo sabiam.

— Aí, aí, para de puxar minha orelha! — danie resmungava enquanto jihyo puxava sua orelha.

— Não. — ela falou andando com lia ao seu lado.

— Tá doendo! — ele reclamou.

— Larga ele logo, jihyo. — sunoo revirou seus olhos.

— Aí tá bom, você ainda tá me devendo uma pizza! — ela apontou o dedo para Daniel.

Sunghoon e jungwon conversavam demais, para o gosto de jihyo.

— Como que você ainda se lembra disso? — ele perguntou incrédulo.

Jihyo viu sunghoon indo para seu lado, ele cutucou a garota sem ninguém perceber e olhou para jungwon, ela entendeu o que ele quis dizer.

Ela fingia amarrar seu cadarço, e quando viu que estavam longe o bastante, jihyo se levantou e ficou ao lado de jungwon, ele á esperava.

— Oi, jihyo... — ele falou olhando para frente.

Era estranho falar com jungwon sem olhá-lo nos olhos.

— Oi jungwon. — ela falou também olhando para frente.

A verdade deveria ser dita, nenhum dos dois conseguiu superar o término, jungwon e jihyo tentavam "namorar" outras pessoas mas nunca daria certo.

E com esses pensamentos, jihyo olhou para jungwon.

Seus olhos escuros estavam frios como a neve que cai no inverno, ele não parecia muito bem de saúde, o garoto tinha olheiras profundas e escuras.

E tudo isso foi culpa de jihyo.

Foi culpa dela, ela fez isso com ele.

— Eu.. eu senti sua falta, jihyo. Esses anos foram longos e entediantes, saber que você estava longe de mim, saber que você agora está com outra pessoa, isso me machuca, mas eu quero ver você feliz, porque eu te amo, jihyo. — o silêncio foi quebrado com a voz rouca de jungwon.

— Outra pessoa?.. — ela perguntou para o menino.

— Daniel. — ele saiu em sua frente, sem dizer mais nenhuma palavra.

Jihyo queria poder beijar jungwon, queria beijar ele outra vez, nem que fosse a última vez. Jihyo queria abraçar o garoto, ela queria cuidar dele, ela queria amar ele.

Jungwon entendeu tudo errado.

..

As aulas tinham acabado. Jungwon e jihyo não se viram mais, ele não fez questão de procurar a garota, e jihyo, não encontrou ele é lugar nenhum.

Agora já era noite, jihyo não tinha ido trabalhar, momo lhe deu folga, ela achava que jihyo trabalhava demais. O que não era mentira.

Ela olhava para o teto pensando em jungwon, mas ela foi interrompida por uma ligação do garoto.

Pode me encontrar aqui fora? — ele perguntou.

Posso, já estou indo, não se preocupe. — ela desligou a ligação e se arrumou o mais rápido possível.

Seus amigos haviam saído para comer, eles convidaram ela, mas jihyo recusou.

— Sim? — ela perguntou para o menino.

— Pode me acompanhar? — ele perguntou para ela.

— Contanto que você não me sequestre, tudo bem. — eles sorriram.

O garoto levou-a para um pequenique, e ela se lembrou do pedido de namoro dos dois.

Aquele foi um dia que ela nunca iria esquecer.

— Eu.. eu sei que já disse isso, mas eu sinto sua falta, e eu sei que isso está simples, mas sei como você gosta de pequeniques, então fiz isso. — ele falou para a menina.

Ele não se esqueceu das coisas que ela gostava.

— Isso está incrível, me lembra de quando você me pediu em namoro, e quando eu disse que não, você ficou igual um cachorrinho sem dono. — eles sentaram-se na toalha.

— Ei, você queria que eu fizesse o que? Pensei que tinha me rejeitado de verdade. — jungwon falou em um tom triste, logo os dois começaram a rir e a comer.

Tudo mudou tanto, e Jihyo não sabia o por quê.

Eles riam e conversavam, os dois ficaram muito tempo conversamos e rindo, até Jihyo olhar para o rosto angelical de jungwon.

A luz da lua brilhava em seu rosto, ele era iluminado como as estrelas do céu, seus cabelos voavam com o vento e seus olhos estavam fechados.

— Tira uma foto, dura mais. — ele olhou para a garota.

Seus olhos se encontraram.

A saudade instalava-se neles, os dois nem perceberam que estava aproximando-se.

Seus corpos estavam em uma distância minima, a respiração desregulada e nervos de Jihyo também se fazia presente.

Jungwon apenas olhava para os lábios vermelhos da garota, e ela, fazia a mesma coisa.

Seus narizes já se tocavam, seus lábios também, eles iriam se beijar, se o celular de jungwon não tivesse tocado.

Eles se afastaram rapidamente olhando para os lados.

Jungwon apenas passou a língua entre seus lábios e atendeu a ligação.

— O que quer niki? — sua voz era de frustração.

Maldita criança!

Jihyo nunca xingou tanto niki em toda a sua vida.

...

my angel - yang jungwon Onde histórias criam vida. Descubra agora