A quanto tempo eu não te vejo
Lembro-me bem daquele tempo
Sinto falta do teus beijos
Das risadas sem freio
E até dos pães de queijoDos passeios nas praças
Das tuas brincadeiras
Dos segredos que me contou
Da vez que tropeçou
E das promessas que me jurouMas que agora são lembranças
Que nem mesmo o tempo apagou
Apenas me pergunto
Será que você se lembra ainda?
Das minhas rimas em seu nome
Que recitei na avenida?Que lhe contei
Em cima da ponte
Enquanto os carros passavam
Eu era seu bobo da corte
Que se lembra muito bem
Dos sorrisos que você me deu
Que agora me tiram a sorteMas ficou tudo bem
Momentos vem e vão
Mas nunca somem
Apenas reprimem, oprimem
A vontade que tenho
De chorar em seu nomeE agora eu aprendi, entendi
O amor se esvai, se despede
As vezes destrói e excede
E só se vai por completo
Depois que esquece
E seu motivo desaparece
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𝒫ℴℯ𝓂𝒶𝓈 𝒹𝒶 𝓂ℯ𝒾𝒶-𝓃ℴ𝒾𝓉ℯ
PoetryO poeta é um fingidor, queria escrever sentimentos mas tudo não passa de dor, mentira aflita sem o mínimo valor.