Anna Severos Potter - A Mistura Do Bem E Do Mal

Capítulo trinta e quatro

Anna on

Hermione gritou. Black se levantou em um salto. Harry parecia que levará um tremendo choque elétrico. Eu tremi da cabeça aos pés, parecia que havia levado o maior susto da minha vida.

O que meu pai faz aqui? Como ele descobriu que estávamos na Casa dos Gritos? O que está acontecendo?

- Pai? - Disse em um sussurro.

- Ah, oi filhinha - Disse Snape atirando a capa para o lado, mas tendo o cuidado de manter a varinha apontada diretamente para o peito de Lupin - Encontrei isso ao pé do Salgueiro Lutador... muito útil, Potter, obrigado.

Snape estava ligeiramente sem fôlego, mas o rosto expressava contido triunfo.

- Vocês talvez estejam se perguntando como foi que eu soube que estavam aqui - Continuou sua fala com os olhos brilhantes - Acabei de passar por sua sala, Lupin. Vocês esqueceu de tomar sua porção hoje à noite, então resolvi lhe levar um cálice. E foi uma sorte, sorte para mim, quero dizer. Encontrei em cima de sua mesa um certo mapa...

Droga, por que eu não guardei o mapa antes de sair? Como você foi se esquecer disso Anna?

- ... Bastou uma olhada para me dizer tudo que eu precisava saber. Vi Anna entrando nesta passagem e desaparecer de vista - Disse Snape com desgosto - Sinceramente que belo padrinho você é, não é mesmo? Trazer minha filha para cá, deixá-la ficar perto deste traidor - Falou olhando para Sirius com nojo.

- Severo... - Começou Lupin, mas Snape o cortou.

- Eu disse ao diretor várias vezes que você estava ajudando o seu velho amigo Black a entrar no castelo, Lupin, e aqui tenho a prova. Nem mesmo eu poderia sonhar que você teria a audácia de usar este lugar antigo como esconderijo...

- Severo, você está cometendo um engano - Disse Lupin com urgência na voz - Você não sabe de tudo, posso explicar, Sirius não está aqui para matar Harry... e também não fará mal a Anna e nem a nenhum outro nesta sala.

- Mais dois para Azkaban esta noite - Falou meu pai, os olhos agora brilhando - Vou ficar curioso para saber como é que Dumbledore vai encarar isso... Ele estava convencido de que você era inofensivo, sabe, Lupin... um lobisomem manso...

- Pai, por favor ousa o que meu padrinho está falando, ele estava nos explicando tudo agora mesmo. Deixe-o terminar - Falei.

- Você não sabe do que está falando, olhe seu estado - Falou encarando meu corpo nos lugares em que o Salgueiro Lutador havia me cortado - Seu padrinho colocou idiotices na sua cabeça!

- Seu tolo - Disse Lupin com firmeza - Será que um ressentimento de criança é suficiente para mandar um homem inocente de volta a Azkaban? Ouça o que sua filha fala, pelo menos uma vez na vida.

BANGUE! Cordas finas que lembravam cobras jorraram da ponta da varinha de Snape e se enrolaram em torno da boca de Lupin, e também em seus punhos e tornozelos; ele perdeu o equilíbrio e caiu no chão, incapaz de se mexer. Com um rugido de cólera, Black avançou para Snape, mas este apontou a varinha entre os olhos.de Black.

- É só me dar um motivo - Sussurrou meu pai para Black - É só me dar um motivo, e juro que faço.

Sirius se imobilizou. Teria sido impossível dizer qual dos dois rosto mostrava mais ódio.

- Solte meu padrinho - Disse para meu pai - Qual é o problema em ouvirmos o que ele tem a dizer?

- Cale a boca Anna - Berrou Snape.

- Sinceramente, você nunca para de me surpreender pai - Falei, enquanto Snape me observava atentamente - Que plano brilhante, imagine só a manchete no profeta diário logo ao amanhecer:
"Professor de porções e diretor da Sonserina de Hogswats, entrega o fugitivo de Azkaban Sirius Black para os dementadores. E descobre que o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Remo Lupin, o ajudava com seus planos malignos. Salvando assim Harry Potter, e outros três jovens das garras de Black...."
- Ser o herói não combina com Severo Snape, pai, deveria saber disso - Falei.