capitulo 11

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Bianca

O silêncio no carro estava cortante, me arrependi de não ter colocado um casaco mas grosso.

Comecei a tremer com o frio do fim da tarde e início da noite. Para aonde estávamos indo, nos dava a sensação de mas frio.

Sophie percebeu que estava tremendo e pegou algo no banco da frente e jogou sobre mim. Me virei em sua direção confusa com sua atitude.

  - Vista menina, está tremendo de frio.- me ordenou

Vesti o casaco recostei minha cabeça no recosto, virei meu rosto em direção a janela do carro.

Acabei adormecendo, não sei por quanto tempo dormi. Pisquei meus olhos acostumando com a pouca luminosidade da estrada.

A noite já havia chegado, observei o caminho em nossa frente.
O carro entrou em uma bela alameda de pedra , cercada por pinheiros altos ladeado. Os pinheiros cobertos com alguns flocos de neve demonstrando, que o inferno estava chegando.

Meu coração acelerou, devido ao nervosismo, minha boca ficou seca, minhas mãos começaram a soar, esfregue uma na outra.

Nos aproximaramos da mansão em nossa frente, toda iluminada uma moça nos aguardava na porta.

  - Menina espere aqui, por favor.- Sophie me pediu

Assenti balançando a cabeça, minha voz parecia que tinha sumido.

Comecei observa em volta. Em volta da mansão os gramados cobertos pela neve em uma camada fina. Luminárias espelhadas por todo o jardim . A faixada da mansão em tom de caramelo, detalhado por pedras, emitindo sofisticação em contrate com a arquitetura da toscana feita de pedras.

A porta do carro de repente se abriu, me assustei sobressaltado.

  - Venha. - Sophie me chamou

Sai do carro, caminhei a seguindo adentrando na mansão. O piso de mármore negro reluzia a nossa imagem, como se fosse um espelho

As paredes em um tom pastel, o motorista nos seguia segurando algo. Não fiz questão em olhar para ver o que era. Seguíamos por um corredor, logo a viste uma escadaria feita de pedras, sophie subiu no primeiro degrau. Analisando algo em nossa volta.

A vi nomeando a cabeça, tentei girar minha cabeça para ver quem era. Porém a voz da senhora em minha frente me impediu.

  - Venha,  Bianca. - seu tom de voz era claro reprensão

A segui escada a cima sem dizer nada. Na certa é Ele que estava no corredor. Assim que pisei o último degrau , surgiu em nossa frente um imenso corredor com algumas portas.

A cada passo que dou , meu coração se acelera mas, parecendo que sairá do meu peito.

Perdida em pensamentos, não percebia o caminho que estávamos seguindo. Parou em frente em uma porta que foi aberta, me deu passagem. Entrei relutante, sophie permaneceu na porta.

  - coloque a caixa sobre a cama. - ordenou ao motorista, a vi tirando uma caixa de veludo negra.

O motorista assim que deixou a caixa sobre a cama saiu, sophie entrou fechou a porta.

  - Menina. - me chamou , a encarei - Se quiser tome um banho. - pois a mão sobre a caixa vermelha sobre a cama - Depois, coloque o que está nesta caixa.

Concordei nomeando minha cabeça, respirei fundo. Várias perguntas e dúvidas se formavam em minha mente.

Quando dei por mim, ouvi a porta sendo trancada por fora . Sophie saiu me deixando sozinha.

Desconhecido

Don Ângelo passou o dia mal humorado, devido as atitudes de Paola na noite anterior. Necessitava descontar sua raiva em alguma coisa.

Nesse momento, Don Ângelo estava em um dos seus galpões, atirando em algumas garrafas.

Don Luigui caminhou em sua direção, com um sorriso debochado.

  - Velha raposa, precisa treinar mas. - deu uma estrondosa gargalhada - Nos  velhos tempos, essa hora não teria nenhuma garrafa mas.

  - O que você quer Luigui? - rosnou Don Ângelo

  - só vim para ter o prazer, de te ver irritado . - respondeu irônico 

  - Anda fale o que você quer. - insistiu Don Ângelo

  - E sobre o carregamento. - respondeu tomando a arma do sócio

  - Que carregamento?- Questionou-o

  - Anda com péssima memória. Está ficando gaga. - Don Luigui disse sarcástico.

Don Luigui mirou e atirou em duas garrafas sem pestanejar. Girou a arma em sua mão e entregou-o.

  - carregamento para o clube. - o informou

  - O carregamento não era só para a próxima semana? - perguntou confuso

  - Ângelo, sua obsessão em tornar Stefano um dos capos te levará a ruína. - afirmou Don Luigui sério

  - Tenho que preparar alguém para assumir o meu lugar. E deixar a Paola  amparada com um homem de verdade. - Don Ângelo respondeu entre os dentes os trincando

Don Luigui deu uma sonora gargalhada com as palavras do sócio e comparsa da máfia.

  - vamos ao que interessa. Temos que nos preparar para receber o carregamento. -  Don Luigui desviou a conversa

Mateo se aproximou de ambos ficando em uma certa distância em sinal se respeito aos seus superiores. Don Ângelo notou a presença do rapaz.

  - me de um minuto. - pediu Don Ângelo indo em direção a Mateo - Fale.

  - Salvatore, está no hotel e solicitou os serviços de uma prostituta. - informou ao seu chefe

  - Pode ir . - dispensou o rapaz, se afastou indo em direção a Don Luigui


Stefano

O dia hoje foi um tédio, não via a hora daquela reunião acabar. Me servi de uma generosa dose de whisky para aliviar a tensão de um dia estressante.

Luigui que se vire com as gracinhas da insuportável da Paola. Minha atenção está voltada para aquela atrevida.

Ouvi leves batidas na porta.

  - Entre. - respondi levando o copo aos meus lábios

  - Stefano está tudo preparado. - afirmou Sophie

  - Por pouco aquela atrevida não me ver. - resmunguei

  - Não esperava que já estivesse chegado. - Sophie me disse sem jeito - Dei a menina um tempo para se preparar.

  - Aquela ....   - hesitei em falar o que estava pensando

  - vou buscar o champanhe, você quer mas alguma coisa? - me questionou

  - Verifique se a cozinheira ja preparou o que pedi. - desviei meu olhar - Leve junto com o champanhe.
 

Apertei o copo em minha mão, olhou pela janela o gramado coberto pela neve.

Em poucos minutos, te mostrarei atrevida se não terei o que quero. E você não poderá me impedir.

Seduzida pelo ceo da máfia ( Disponível Até 25/06)Onde histórias criam vida. Descubra agora