capitulo 16

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Desconhecido

Luigui estava com um mal humor terrível, todas as suas funcionárias da boate e algumas " amigas", tentavam lhe agradar sem sucesso.

Sua ira era divido Stefano, não lhe ter dado atenção enquanto falava de Paola.

Virou o quinto copo seguido de whisky, batendo com o copo no balcão, com manejo de mão pedindo barman lhe servir mas um.

Já passava das 4 da madrugada. Nina ansiava para ir embora, estava cansada pelo dia anterior exaustivo de trabalho. Permanecia ainda trabalhando como modelo Plus size, para juntar dinheiro e fazer sua faculdade.

Odiava as noites de badalaçao, mas era necessário para sua carreira. Se despediu de toda equipe envolvida, iria para casa descansar. Em sua mente estava decidida na manhã seguinte procurar a amiga Bianca.

Tropega após alguns drinks se levantou, caminhando vagarosa, sua visão estava embaçada. Respirou fundo, jogou os cabelos para o lado.

  - vamos Nina, você consegue. - disse para si, incentivando os passos

Nesse momento, Luigui bateu com o copo no balcão do bar. Girou na cadeira.

  - Ele vai me escutar. - sua voz estava embargada devido a embriaguez
 

Se ergueu acertando em Nina que passava, se entreolharam. Faíscas nos olhos de ambos.

  - Não olha por aonde anda não garota, estúpida. - Luigui resmungou, mal se aguentando em pé - Se ainda fosse bonita.

A ofensa chegou aos ouvidos de Nina, ergueu a cabeça estufou o peito, para enfrenta-lo.

  - você é um idiota! Que se acha dono do mundo só por que tem dinheiro. - áspera o encarou com um olhar frio

A discussão dos dois, chamou atenção dos presentes. Os colegas de trabalho de Nina se aproximaram, assim como a gerente da boate preocupada com o escândalo do seu chefe. Poderia trazer repercussão negativa a boate.

  - Senhor Basile. - a gerente chamou atenção do patrão.

Luigui olhou em direção, a moça confuso esfregou sua mão na cabeça despenteado seu cabelo.

  - O senhor poderia me acompanhar?- perguntou em uma tentativa de retirar o chefe dali.

  - Sim. - Ergueu a mão pedindo um minuto

Se aproximou de Nina, que estava em estado de alerta para qualquer gracinha do homem. Luigui se aproximou do ouvido de Nina.

  - E uma pena! - roçou seus lábios no pescoço da moça - Que não curto mulheres do seu tipo. - disse debochado

Se virou sorrindo e acompanhou a gerente.

  - cafageste. - vociferou gesticulando

Bianca

Acordei algum tempo, estou com medo de me mexer. Já percebi que a venda me foi retirada. Perdi completamente meu juízo na noite anterior.

Não adianta mas protelar, vou ter que encarar a realidade. Abri meus olhos lentamente, dando de cara com uma rosa vermelha. No travesseiro ao meu lado, seu aroma inundava minhas narinas pela proximidade.

Me sentei, sentindo uma ardência entre as minhas pernas. Afastei o edredon, que fui perceber que estou nua. Respirei fundo, fechando meus olhos, me preparando para encarar a realidade. Conforme me mexi a dor foi aumentando e uma sensação estranha.

Afastei mas uma vez o edredon para me levantar, que percebi manchas de sangue misturado com algo esbranquiçado.

Me levantei com dificuldade pelo meu corpo dolorido, senti um cheiro estranho de produto de limpeza  baixa qualidade misturado com água. Dei apenas alguns passos e me contorci de dor, respirei fundo na tentativa da dor passar.

Pus minhas mãos pouco acima dos meus joelhos, enquanto esperava a dor aliviar. Senti algo escorrendo por minhas pernas,chegando a as minhas mãos. Fiquei de imediato, paralisado.

O líquido escorria de dentro de mim, era viscoso e pegajoso. Seu cheiro muito forte.

Preciso com urgência de um banho. Abri a porta do banheiro gemendo de dor, debrucei sobre a pia respirei fundo. Olhei a minha imagem refletida no espelho, passei a ponta dos dedos, nos meus lábios inchados. Desci com os meus dedos até meu pescoço, parei os meus dedos sobre uma marca arroxeada.

Abaixei minha cabeça vasculhando meu corpo, encontrei algumas marcas arroxeada, nos meus seios.

Com uma ardência terrível me sentei no vaso sanitário, juntando forças para tomar um banho. Coloquei minhas mãos em meu rosto.

Perdi a noção do tempo ali sentada, não sei por quanto tempo permaneci sentada. Me ergui de uma só vez e fui para o chuveiro, tomar um banho.

A água quente caia sobre meu corpo dolorido, recostei minha cabeça contra a parede, fechei meus olhos.

As lágrimas brotaram em meus olhos, me fazendo soluçar. Deixei meu corpo escorregar e cai lentamente contra o piso gelado. Com a água do chuveiro caindo sobre mim.

O desespero tomou conta de mim, me senti como um lixo. Usada e descartada. A sensação de impotência,  um vazio dentro de mim.

Mecanicamente me levantei, me ergui comecei a me ensaboar esfregando a pele com força até ficar vermelha. Tentando tirar da minha pele a sujeira, a sensação de nojo, repulsa de mim mesma.

Esfreguei meu corpo várias vezes, deixando a pele avermelhada. Higenizei as minhas partes íntimas, muito sensíveis, me contrai de dor e sensibilidade conforme passava o sabonete.

Nas partes internas das minhas coxas, ao lembrar daquele líquido viscoso, pegajoso e grudento lavei, várias vezes.

Sai do banho peguei uma toalha, me sequei, vesti as minhas roupas. Com dificuldade, andei devagar até a cama , me sentei.

Fitei o nada, por um longo tempo até que a porta se abriu. Não me movi!

Vi Sophie depositar sobre a mesa, que antes tinha a bandeja com vinho. Uma bandeja com café da manhã. Veio em minha direção, com um copo e um pequeno frasco e me deu.

  -  Beba, ajudará com a dor. - me disse me olhando

Coloquei o comprimido em minha boca , beberiquei um pouco de água, engoli o analgésico.

Por dentro, estava dilacerada me sentindo sem valor nenhum.

  - se alimente. Retornaremos é você verá sua mãe. - disse animada trazendo a bandeja até a mim
 
  - Estou sem fome. - respondi áspera

  - vamos. - insistiu

Com minhas mãos trêmulas,peguei em minhas mãos o copo de suco, levei aos meus lábios.

Vi Sophie enfiar a mãos nos bolsos, retirando uma pomada. Pois ao meu lado da cama.

  - Ajudará aliviar a dor . - sorriu - Após terminar seu café aplique. Iremos retornar imediatamente

Meu estômago estava embrulhado, estou sentindo nojo de mim. Meu maior desejo era sumir daquele lugar, mas rápido possível e tentar esquecer que esse dia existiu.

Apliquei a pomada, Sophie me guiou até o carro. Encostei minha cabeça contra o banco do carro e fechei meus olhos. Permanecerei todo o caminho de volta de olhos fechados, nesse momento apenas quero chegar logo no hospital, e ver como a minha mãe está.

Seduzida pelo ceo da máfia ( Disponível Até 25/06)Onde histórias criam vida. Descubra agora