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Pov Lana

Querido diário, vai se foder! Com amor Lana.

Depois que meus pais descobriram que eu usava drogas e quase tive uma overdose, fui direto para aquele inferno de reabilitação. Fiquei lá por 3 meses que pareciam 3 anos, sendo obrigada a escrever todo dia em um diário de merda, fazer terapias e ficar com uma porra de uma abstinência grande. As únicas duas pessoas que fizeram meus dias melhores foi a enfermeira Mary Kaiser e o drogado Bryan Hard. Conviver com o Bryan era bom e complicado, era bom por que dividimos a mesma vontade de ir embora daquela merda de lugar e ir para uma praia e só ficar chapado, ja a parte ruim é que ele tinha tantos problemas que deixam ele louco a ponto de fumar mini cenouras. Tirando todos os nossos problemas, ele é um grande amigo pra mim, bom, meu único amigo. Sai da reabilitação 2 semanas depois que o Bryan saiu, e só vi ele umas 4 vezes.

Quando sai da reabilitação meus pais me tratavam como se eu fosse quebrar, como se eu fosse uma joia preciosa. Perguntavam toda hora se eu queria algo ou se eu estava me sentindo bem, acho que era na intenção de amenizar o que aconteceu comigo. Depois de semanas que eu sai da reabilitação meu pai deu uma bela notícia de que iríamos nos mudar para Los Angeles. Ele tinha uma oferta de trabalho muito boa que pagava mais do que seu antigo emprego, ja tinha uma casa para nos, e uma vaga para minha mãe em um hospital como enfermeira. Então nos mudamos imediatamente para aquela cidade que eu não sabia de porra nenhuma e nem conhecia ninguém. Em Seattle eu tinha poucos amigos que não eram amigos de verdade, eles me chamam pra festas que eu estava pouco me fodendo pra ir, mas mesmo assim eu ia. Talvez eu faça amigos verdadeiros em Los Angeles.

A casa era legal ate, tinha bastante casas bonitas do lado da nossa e aparentemente vizinhos legais. Arrumamos tudo na casa, colocamos nossos móveis antigos e compramos uns novos. Depois de 2 dias minhas coisas chegaram, e meus pais saíram, então não poderiam me ajudar a carregar aquelas coisas. Estava cheia de caixas na frente de casa, e eu com a maior dificuldade em levar tudo para dentro. Até que vi um garoto fumando sentado no meio fio praticamente na frente da minha casa, ele não parecia ser tão forte, mais mesmo assim chamei ele para me ajudar.

Lana: –Ei, você ai– ele me olha e da uma tragada no cigarro, vindo em minha direção –Poderia me ajudar a levar essas coisas até a minha sala? Ah, e me chamo Lana–

Elliot: –Prazer Lana, me chamo Elliot– ele da uma última tragada e joga o cigarro no chão –Posso te ajudar sim– ele pega um caixa e leva ate a sala.

Ele é magrinho, moreno, alto, cabelo cacheado pintado de loiro com cara de quem foi pintado a um tempo, várias tatuagens inclusive uma maça no rosto que por sinal eu adorei, um cheiro de cigarro forte misturado com um perfume gostoso e com um olhar profundo e marcante. Depois de levarmos as caixas para sala, sentei no sofá cansada. Tiro meu casaco xadrez e coloco ao meu lado.

Lana: –Pode sentar se quiser– ele me olha e se senta ao meu lado –Valeu por ajudar uma estranha– do um sorriso de canto e ele retribui com um enorme

Elliot : –Que nada, valeu por chamar um estranho para te ajudar– do outro sorriso grande.

Lana: –Tem outro cigarro ai?– ele me olha e revira os olhos com um sorrisinho. Ele tira um cigarro de seu bolso e eu pego de sua mão e acendo com um isqueiro que estava em meu bolso e do uma traga.

Elliot: –Você veio de onde Lana?– do outra tragada.

Lana: –Vim de Seattle com meu pai e minha mãe. E você mora aqui a quanto tempo?– ele pega o cigarro da minha mão.

Elliot: –Moro aqui a 4 anos, vim da Califórnia com minha mãe e minha vó e ca estou eu– ele da uma tragada –Você tem algum apelido? Gosto de apelidos–

Lana: –Pior que não. Um amigo meu me chama de gatinha do pó– ele ri junto comigo.

Elliot: –Kkkk gatinha do pó parece ccombinar com você, mas eu posso te chamar de...– ele faz cara de pensativo.

Lana: –Anal?– ele ri com um sorriso muito bonito –Lana de trás pra frente da nisso, anal– do risada junto com ele.

Elliot: –Seria uma boa senhorita anal, mais não, como é seu sobrenome?–

Lana: –Lana Miller, Lana Crystal Miller. Bem diferente e estranho né? Se contar meu nome todo eu te mato–

Elliot: –Vou te chamar pelo seu segundo nome, Crystal– do um sorriso bobo e afirmo com a cabeça –Seu nome é melhor que o meu, Elliot David Fike. Combina porra nenhuma–

Lana: –Gostei do seu nome Elli– ele sorri e em seguida morde o lábio descendo o pescoço.

Depois de um tempo em silêncio ele acaba vendo um papel encima da mesa de centro estrito "Reabilitação de Seattle para adolescentes", ele se move um pouco para frente e pega o papel.

Elliot: –Reabilitação?– pego de sua mão rapidamente.

Lana: –Foi... foi o meu primo, ele foi pra reabilitação a uns meses– me levanto ficando em sua frente e ele levanta em seguida –Acho que você prescisa ir, daqui a pouco meus pais chegam– pego a mão dele e levo ele para porta –Valeu de novo. Até mais Elli–

Elliot: –Me desculpa Lana, até ma...– antes dele terminar de falar, fecho a porta em sua cara. Olho pela janela e vejo ele indo em direção a sua casa, sento em frenre a porta com a mão no rosto.

Acabei de conhecer ele e por pouco ele não sobe da minha reabilitação, vou fazer com que ele e ninguém saiba de nada absolutamente nada. Nem da reabilitação, das drogas, do abuso e da tentativa de suici...

Me levanto e pego uns comprimidos em minha cochila que eu trouxe escondido e tomo 3 de vez, merda!

Continua...

Primeiro capítulo gente ulala. Espero que tenham gostado da Lana e do Elliot.

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Obrigada <333333333

Amo vocês!

Evy

Love and conflictsOnde histórias criam vida. Descubra agora