Capítulo 11

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—𝔹em -Foka limpa o rosto -vamos salvar Topcity! -concordamos pegando algumas das pedras vermelhas e levando em direção ao portal de onde saia o Dark Líquen, colocamos algumas dentro do baú e o Jazz puxou a alavanca, o portal ficou bem instável

—SE ESCONDAM, VAI EXPLODIR! -Ghost diz correndo para outra sala, fomos junto com ele logo escutando uma explosão, por nossa sorte, as paredes do laboratório eram bem firmes, quando voltamos para a sala do portal... Bem, não tinha mais sala e nem portal, abraço Victor fortemente

—Vamos, temos muito o que limpar -Foka diz segurando uma ametista em cada mão

—Temos que fazer uma coisa antes -olho para o híbrido que entendeu na hora o que iria fazer, levamos Jazz até o laboratório do portal quebrado

—O que vocês estão fazendo? -Juliano pergunta, respiro fundo o empurrando na água de ametistas, ele me olha assustado, coloco a pedra vermelha no recipiente na esperança de irradiar o líquen do corpo dele, vejo sua consciência ser perdida aos poucos, retiro ele da água depois do tempo específico, Victor olhava horrorizado para aquilo, Jazzghost de levanta de forma macabra, seus olhos brilhavam em azul tanto quanto os olhos de Herobrine deveriam brilhar em branco -vocês nunca vão nos tirar do corpo dele, nós três somos Juliano Barros Ghost, ele nunca mais estará sozinho, até sua morte -sua voz estava macabra, triplicada, Foka abraça Victor tremendo, o Warden preso no laboratório gritava e se esbatia dentro de sua jaula, respiro fundo me aproximando de Jazz

—CHERRY, CUIDADO! -Victor diz soltando o híbrido e vindo pegar minha mão, coro fortemente, encargo Jazz de forma nervosa

—Deixe o Ju em paz, ele não é ruim! Sai dele Dark Líquen do inferno! -digo séria, Ghost me olha de forma irônica, ele segura meu queixo me forçando a olhar diretamente para seus olhos, eles eram hipnotizantes, o caos por um momento aparentou ser a resposta para todos os problemas de Topcity, Victor me puxa para um abraço, interrompendo meu contato visual com Jazz, ele solta uma risada irônica

—Viu como a Ametista Vermelha não vai ser a solução concreta? -Coelho Dourado diz cruzando os braços, encaro o chão tristemente, era terrível pensar que meu melhor amigo estava assim... -Se juntem logo a mim, todos de Topcity esqueceram vocês aqui, abracem o caos antes que ele destrua vocês -ele estende a mão, parte de mim queria encarar aqueles olhos brilhantes e aceitar, uma voz dentro de mim gritou para eu não aceitar aquilo

—Endoideceu de vez, Jazz?? -Victor pergunta, havia medo em sua voz

—O assunto ainda não chegou aí, e então Cherry? Aceita vir comigo e abraçar o caos? -C.D. diz ainda com a mão estendida em minha direção

—Não -digo encarando seus olhos, Victor me encara assustado, me sentia mais poderosa do que nunca

—O que disse? -Jazz diz de forma irônica

—EU FALEI QUE NÃO, COELHO DOS INFERNOS!! O CAOS NÃO É A RESPOSTA! DEVOLVA O JU! -grito para ele lhe dando um empurrão, sinto-me a cada segundo que confronto o Coelho Dourado mais forte, sei que aquele não era de fato o Juliano, só estava no corpo dele, não iria machucar ele, pois sabia que iria ferir o corpo de Jazz, e definitivamente não queria isso, continuo olhando para ele com ar de superioridade e com deboche

—Pode fazer o que quiser, ainda vamos estar aqui, ele pode até aprender a controlar a gente, mas a escuridão ainda habita nele -ele dá um sorriso perverso antes de seu corpo cair de joelhos, Jazz tosse sangue escuro e ele olha para nós com seus olhos castanhos -o que aconteceu?

—Qual foi a última coisa que você lembra? -pergunto encarando-o de braços cruzados

—Você me jogar ali -ele aponta para o local onde havia a água de ametista —seus olhos estão brilhando vermelho, credo, parece uma vampira sedenta

—Ok -digo passando as mãos pelos meus cabelos, Foka e Victor encaram nós dois de forma assustada

—Vamos logo limpar a cidade antes que a gente mate um ao outro, né? -Foka diz tentando amenizar o clima levemente tenso que havia ficado no local, concordamos

—Só vou ver o Ralls antes -digo e todos concordam

—Eu vou com você -Foka diz e eu o encaro com dúvida —ele tentou matar o Apuh do Dark Líquen, não sabemos se ele também pode se alterar com você e a ametista vermelha, só do Jazz estar perto ele já fica mais agitado, não sabemos se pode ser a mesma coisa -concordo com ele e seguimos em direção ao hospício, depois dessas palavras ditas por Foka eu estava com medo de ir até lá e Ralls tentar me atacar, caminho nervosamente até a porta de Ralls, bato na mesma

—Entra! -escuto a voz de Ralls, ele aparentava estar calmo, entro receosa e sou recebida por um abraço apertado —obrigado, mesmo -as lágrimas escorriam de seus olhos, era bem melhor olhar para ele bem tratado, dava até para dizer que ele já estava consideravelmente melhor, sorri para o rapaz

—Não foi nada -digo acariciando seus curtos fios, ele me olha nos olhos

—Você está diferente... Um diferente bom -Ralls diz com um sorriso meigo nos lábios, solto o ar que nem percebia estar prendendo

—Fico feliz em achar isso -digo, Ralls parecia uma criança ao ver a mãe depois de ter ganho um presente bom da mesma, seus olhos brilhavam, por mais que seus orbes não conseguiam focar em apenas uma coisa, ele sempre parecia olhar para tudo a todo momento —e fico feliz também em te ver melhorzinho

—É Cherry, hoje acordei muito bem, parecia que fazia séculos que não dormia tão bem! É muito bom ter uma cama de novo -Ralls diz fazendo meu coração se partir, a felicidade dele em ter coisas básicas de volta era de cortar o coração de qualquer um, principalmente ele que sempre foi uma pessoa gananciosa que sempre fez tudo por dinheiro estar tão feliz com uma singela cama para poder descansar —e como está a catapora do Dlet? Já arrumaram alguma cura? O Pedrux não ia ficar muito feliz em ver minha prisão branca assim -ele diz olhando ao redor —e não queria que você deixasse de cuidar de mim, você está sendo uma grande amiga para mim, e eu sei que o Pedrux e o Apuh Fake vão me matar, eu não quero morrer -lágrimas começaram a escorrer por sua face

—shh -digo limpando o líquido que escorria por seu rosto —não vou deixar ninguém te matar, e nem tirar os seus direitos básicos como ser humano, fique tranquilo -abraço ele novamente -bem, vamos comer e tomar o remedinho para melhorar? -ele concorda com a cabeça, pego uma quentinha em meu inventário com carne cozida, legumes, arroz e feijão, entrego a ele uma garrafinha com suco de uva e seus remédios, ele come alegremente e toma seu remédio, vejo ele começar a piscar pesadamente e o guia até sua cama, lhe dando um beijo em sua testa e ver ele adormecer, recolho a louça suja e saio de seu quarto trancando o mesmo novamente, suspiro —vamos salvar a cidade! -digo determinada, a cidade precisava voltar aos seus dias de glória com todos de volta!

(1204 palavras, to de bloqueio, desculpa amorecos ;w;)

Os Restantes em Topcity (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora