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Eu tinha 14 anos quando dei meu primeiro beijo.
Ele era mais velho do que eu apenas um ano.Ruan, se mudou com a família para o nosso quarteirão a pouco menos de 3 anos. Vinheram do México. Eu ainda me lembro o quanto odiava a maneira de ele pronunciar meu nome. Aqueles olhos grandes que pareciam devorar minha alma de dentro pra fora aos poucos foram se tornando açúcarados. eu não era uma boa garota, confesso.
Mas ao passar dos anos me tornei.
Quer dizer.... Boa em trata-lo de uma maneira arrogante. Eu nunca soube porque o odiava tanto.-paloma, Paloma... Porque demora tanto para irmos?- meu irmão mais velho gritava por mim na escada.
-ela deve estar se arrumando para o Ruan- um baixinho de cabelo cacheado gritou logo atrás dele.Joguei a escova de cabelo na direção dele quando já estava perto do corrimão.
-se continuar dizendo o nome dele na minha frente, juro por Deus que você terá que pronunciar sem a língua.
O baixinho era nosso irmão mais Novo. Pablo.
-mas, que linguajar é esse para uma pirralha de 14 anos?
-pirralha? Eu sou mais velha do que você!.
- mas eu sou mais maduro.
E realmente era!
Poucos minutos depois meu pai cruzou a sala, estava procurando o brinco que minha mãe havia perdido entre a sala e a cozinha.
Por viverem transando em todos os cômodos da casa achando que os três filhos nunca descobririam. Pablo quem nós contou.
-todos prontos?- meu irmão mais velho gritou ja de saída.-a mãe já está no carro!
...Naquela tarde tínhamos ido ao evento de andulas, um evento que acontece na nossa cidade no 5° dia do mês de fevereiro.
Ao descermos do carro avistei, o Ruan chegando em nossa direção.
- se eu soubesse que iriam vir, teria pedido aos meus pais para me trazerem.
O ódio em ouvir isso era terrívelmente insuportável para uma criança.
- ainda bem que não sabia. -disse eu de sobressalto.
- onde estão os seus pais Ruan?- papai perguntou enquanto olhava para a multidão ao fim do estacionamento.
-perto da barraca das flores.
-e o que esta fazendo tão longe deles? No estacionamento?- mamãe perguntou olhando pra mim.
-bem. Esperando vocês chegarem.
Aquele sorriso de canto de boca dele me fez tremer de repúdio.
Como ele não sabia se vinhamos e estava nos esperando? Cretino.
Pablo me deu um tapa de leve nas costas.
-que coisa não.
Eu vi meu cérebro de tanta força na qual usei para revirar os olhos.
.....Houve as apresentações no palco principal do parque.
Os brinquedos estávam com filas enormes.
As barracas mais pareciam formigueiros de tantas pessoas saindo e entrando. Eu estava começando a ficar entediada.
Pablo havia encontrado alguns amigos da escola, e eu os observava conversar feito os engomadinhos que eram.
- quer um sorvete Paloma- meu irmão mais velho me oferecia.
Aceitei.
-Como se sente...
-com tédio.
-Nao sua boba. Como se sente sendo observada?- ele soltou um riso se virando para trás
-estou sendo?- olhei por cima dos ombros.
o garoto estava escondido atrás do carrinho de balões. Me acompanhado feito um psicopata.
- desde de que nossos pais decidiram assistir as apresentações e você e o Pablo saíram em direção aos Brinquedos, ele não se adianta mais que 5 metros.
- Ruan, seu perseguidor. Porque está me seguindo?- gritei-nao estou, Paloma.- ele gaguejou se aproximando.
- o Dimas acabou de me contar.
Não! Nem um passo a mais, Ruan Perez.Dimas, meu irmão mais velho tinha um ataque de riso. Era conveniente pra ele ver uma mocinha como eu reagindo a uma perseguição entre pre adolescentes como aquela.
Bufando de raiva os deixei ali.
Eu não entendia porque o odiava tanto ao ponto de não suportar nem trocar palavras com ele.
.....20 minutos depois começou a chover.
Todos corriam para os carros.
Tendas.
Abaixo de árvores.Como eu estava perto das arquibancadas me senti na obrigação de esperar a chuvar passar ali.
Quando percebi que ele estava lá.
Respirei fundo. Ou era sair na chuva e me ensopar, ficar ali e fingir que ele não existia.Fingi que não vi.
Ele se aproximando começou a falar.
-poque me trata tão rude Paloma ?
Fingi não escuta-lo.
- eu gosto de te ver.
Aquela frase me deu ânsia.
- o Pablo não te disse?
Um pequeno pedaço daquilo já me deixou explodindo com os trovões que se ouvia ao longe.
- mesmo que ele tivesse me dito eu não daria a mínima. Me deixa em paz!
- não, Paloma! Da carta!
-Carta? Enviou uma carta pra mim por o pablo?
- Não.
Supirei.
- meus pais receberam uma carta da minha avó. Vamos embora Daqui uma semana.
-Menos mal. Vais tarde!
olhei ao redor a chuva estava parando.
Ele segurou nos meus ombros, e me rodopiando beijou em minha boca.
No momento não consegui descrever aquela sensação. Mas ao me perceber que se tratava dele lhe mordi o lábio e corri, a chuva havia Cessado.
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Em busca de Amor
Teen FictionDo primeiro amor, até o amor para sua vida. desacreditada do amor, Paloma se encontra infeliz no relacionamento atual e começa a imaginar como seria se todos os outros tivessem dado certo. com a ajuda de hipnotismo ela consegue reviver cada um de um...