Me afastei dos pombinhos enquanto revirava os olhos. Eles realmente acham que me enganam, e ainda mais com aquelas desculpas esfarrapadas. Sim Babi, você tropeçou e caiu quicando no marmanjo. Minha mãe também caiu no meu pai e hoje estou aqui.
Sinto meu celular vibrar no meu bolso, então paro por um instante e pego meu celular para ver o motivo da notificação. Kino havia me mandado uma mensagem me convidando para ver o mesmo treinar no ginásio.
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Fiquei feliz ao ver a mensagem, pois estava com saudades de Kino. E eu estava sozinho, já que minha melhor amiga estava ocupada demais com seu novo namoradinho, e e o restante dos meus amigos sumiram do mapa. Guardei meu celular no bolso novamente, e segui em direção ao ginásio enquanto sentia o vento da noite tocar meu rosto. Assim que chego, avisto Kino no meio da quadra treinando. Ele realmente tinha muita habilidade no que fazia, ele era um dos melhores jogadores de basquete do colégio. Caminhei até às arquibancadas e me sentei na terceira fileira, colocando minha mochila na cadeira ao meu lado. O
bservava Kino em quanto o mesmo treinava. Ele era tão bonito, cada detalhe dele era tão perfeito. Eu nunca entendi nada sobre esportes, não sabia nem sequer qual era o objetivo principal do basquete, só sabia que era muito atraente quando um garoto bonito acertava uma cesta, e Kino era ótimo fazendo isso. Meu namorado corria com a bola de basquete pela quadra vazia, e então acertava cestas. Um toque suave fazia com que a bola voasse no ar e passasse facilmente pela cesta. Kino entregava tudo de si quando se tratava do basquete, ele sempre treinava por horas e horas, todos os dias.
Após alguns minutos, Kino deixou a bola em um canto da quadra, pegou uma garrafa de água que havia deixado num banco, a abriu e bebeu boa parte, e jogou o restante sobre seu corpo suado, então balançando seu cabelo molhado. O mesmo subiu até mim e sentou ao meu lado, com um grande sorriso no rosto.
- Você veio.
- Como eu poderia deixar de vir Estava morrendo de saudades de você.
Kino desviou o olhar por um segundo e deixou uma risada envergonhada escapar, então voltou a olhar para mim dessa vez com um semblante um pouco mais sério. Olhou para os meus lábios, então colocou sua mão no meu rosto, o acariciando, se aproximou e começou um beijo lento. Kino levou uma de suas mãos até minha cintura, a apertando e me puxando para mais perto. Ele começou a deixar alguns beijos pelo meu pescoço, enquanto deslizava sua mão por meu abdômen. A coisa ali estava esquentando, e eu tinha certeza de que algo iria acontecer. Nós constantemente fazíamos encontros noturnos para satisfazer nossas vontades, pois infelizmente não fomos colocados no mesmo quarto. Estávamos em um clima muito bom, já com as respirações ofegantes, mas fomos interrompidos pelo meu celular vibrando. Maldita hora. Me afasto de Kino com um sorriso sem graça, e pego meu celular em meu bolso, enquanto o mesmo olha para o celular confuso. Ligo a tela, e vejo uma notificação de Taehyun, o garoto do primeiro ano, cujo Kino morre de ciúmes.
