sixteen

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Vamos voltar a focar no mulherão que é a ex-esposa do Kags? Sim estou aumentando o ego todo mundo, bora bora!
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O escritório estava agitado e os sapatos da mulher batia contra o piso liso da agência, seus cabelos caiam sobre os olhos e seu olhar dava indícios de quão cansativo havia passado a noite. A [c/c] olhava para seus sapatos e ajeitava a roupa de trabalho para poder chegar rapidamente em sua sala.

As mensagens das crianças avisando que já haviam chegado na casa de seu pai estava refletida no celular, enquanto a mulher sentava na cadeira giratória olhando novos e-mails em seu computador.

— Licença, [nome]-san. — Um rapaz que havia começado a trabalhar, entrou na sala segurando alguns papéis deixando sobre a mesa. — Miya-san está na linha?

— Miya-san? — Confusa com o sobrenome, pegou o celular o levando até seu ouvido soltando um suspiro pesado. — Ah.. Sim?

— [Nome]? — A voz reconhecida fez a menor franzir a sobrancelha ainda tentando entender qual dos gêmeos estava sendo escutado. — É o Osamu.

— Ah! Osamu-san. — Ajeitando sua postura, começou a responder alguns e-mails olhando a tela do computador a sua frente. — Como posso ajudar?

— Você pode me encontrar aqui no restaurante por alguns minutos? Creio que a situação não seja tão boa para falar por telefone.

— Ah, certo... — Pegando novamente a chave de seu carro, a mais nova olhou para seu celulares vendo uma mensagem visível de Tobio. — Chego em alguns minutos.

— Obrigado... — A voz do moreno era baixa e agora menos preocupada. — Te vejo daqui a pouco.

Após a pequena despedida, a mulher correu para o elevador fechando sua sala e jogando a bolsa em seus ombros. Mexendo no celular entrou no carro ligando para Kageyama apenas esperando que a voz do jogador fosse ouvida.

— Tobio?

— Uh? — Finalmente havia respondido, enquanto o carro dava partida para o local pedido. — Ah sobre hoje, ainda está marcado?

— Ah claro! A gente se encontra lá pela noite, certo? — Questionou sentindo pequenas correntes de energia percorrer por seu corpo. — Bem, só queria perguntar se está tudo bem por aí.

— Está sim... Bem, Taka ainda tem a ideia de cupido e algumas coisas. — O mais velho riu baixo coçando a garganta. — Enfim... Só isso.

A pequena conversa não durou tanto quanto queriam, então finalmente os dois adultos finalizaram sua chamada assim que seu destino havia chegado. Saindo o veículo, ajeitou a bolsa em seus braços e começou a andar para dentro do restaurante, a mais baixa foi recebida por um rapaz — Provavelmente da mesma idade de Hayato. — Seus cabelos eram um castanho escuros e sua face era bastante semelhante com o gêmeo mais novo.

— Oh, pai!! [Nome]-san chegou!!! — O rapaz gritou voltando a focar no jogo de seu celular.

Osamu saiu da cozinha limpando suas mãos, e tirando o avental, o uniforme estava em seu corpo quando deu espaço para uma cabeleira loira com o rosto totalmente semelhante ao seu, o problema da ligação era esse ser. Atsumu tinha pequenas fitas curativas em seu rosto e pequenos arranhões.

— O que eu perdi?

— Esse cabeça de mijo se meteu em uma briga na festa que foi. — O moreno concluiu batendo na cabeça de seu gêmeo. — Susumo, sua mãe está esperando você lá fora.

— Até semana que vem! Tchau tio, Tsumu! Tchau, [Nome]-san! — O garoto acenou mexendo a mão correndo para fora do restaurante.

O trio de adultos sentou-se em uma das mesas, enquanto bebidas eram servidas para o assunto entrar em um tópico. Durante a festa com a participação de Atsumu, um de seus seguranças acabou ficando de fora deixando o loiro com mais espaço, a briga era causado por um conta da falta de educação pelo homem que começou a tocar em algumas meninas sem seus consentimentos, Atsumu tentou intervir mas acabou levando o soco que foi revidado, porém não sabia que estaria entrando em um processo por ir contra a lei, já que o agressor era um dos polícias à paisana.

— Então? — O loiro perguntou massageando sua cabeça. — Eu só achei idiota ele ficar mexendo com as meninas, que provavelmente eram de menores!

— Atsumu-san, você tem uma parte muito boa para se defender e não está errado em todas as suas posições, mas a agressão a "lei" ainda sim pode ser ruim se ele tiver alguém do tribunal a favor do posto. — Comentou olhando agora seu celular mostrando um dos casos que havia participado. — É um semelhante, eu ganhei o caso por pouco.

— Então você vai conseguir ajudar? — Osamu perguntou com pequena esperança, mesmo não demonstrando, sua preocupação com o gêmeo mais velho era bastante notável.

— Bom... — Fez um beicinho olhando para o lado oposto do restaurante, antes de sorrir de lado para os dois Miya 's. — Farei o possível.

— VOCÊ É UM ANJO, [Nome]-chan! — Atsumu juntos as mãos abraçando com cuidado a advogada a jogando contra seu peito. — Se Tobio não querer você, eu estou à disposição.

— Eu mudei de ideia, [nome] pode deixar ele se virar sozinho.

— SAMU! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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𝟏𝟗:𝟑𝟎 𝐏𝐌

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Kageyama olhava suas mãos algumas vezes, algumas vezes parado em meio o parque olhando ao redor, a vista da antiga escola Karasuno não era tão longe, suas memórias voltavam lentamente com as perdas, os jogos ganhos. As novas amizades que havia feito na escola estavam ainda intactas e não haviam mudado, a notícia que os gêmeos Tsukishima haviam nascido fora anunciada em meio a uma ligação na qual Yamaguchi rapidamente entrou e abordou todos com pequenos olhinhos claros e fios recém chegados loiros, os bebês eram totalmente a cópia de seu pai. O bebê de Daichi estava quase para chegar, e entre outros.

— Dormindo acordado? — A voz atraiu a atenção do homem, que rapidamente levantou o rosto encarando a mulher de cabelos [c/c]. — Era mais legal quando você fazia isso com a lixa de unha.

Kageyama passou seus olhos por toda a vista deixando finalmente suas janelas da alma encararem as orbes alheias, em meio a imensidão azul dos olhos de Tobio, iria dar graças a sua mente estar se controlando porém sua respiração parou assim que sentiu os dedos femininos irem em contato até a gola de sua blusa a arrumando.

— Bem, é... A gente veio aqui depois da minha formatura. — Cortou tirando a mão da mais nova de sua blusa, sentindo uma onda elétrica passar por todo seu corpo. — Foi antes do-

— Meu irmão aparecer com Bokuto-san e me buscar na frente da sua casa. — Completou soltando uma risada baixa, olhando agora para seus dedos. — Aquela coruja chegou gritando pra a gente sair... Kuroo-san tinha ido para o Brasil.

— Segundo Tsukishima, acho que eles três não seriam algo tão quieto juntos.

— Se eles tivessem conhecido Oikawa-san? — Questionou apoiando a mão contra a casinha do parque. — Acho que seria muita bagunça.

Os dois continuavam olhando a paisagem, enquanto suas lembranças voltavam calmamente. As vozes estavam presas em suas gargantas, como poderia iniciar uma conversa?

— Você-
— Sabe-

Falando juntos, novamente pararam olhando um para o outro antes de soltar um riso seu graça, seus passos eram lentos para frente da paisagem sentindo a sensação de dejavu passar em suas veias. O toque quente de Tobio em sua bochecha fez que a mesma começasse a sentir a pequena vermelhidão se fazer presente.

— Eu... Sou um idiota.

— "Bakayama" Shoyo te chamava assim, né? — Brincou olhando para os pés ainda tendo a mão um pouco grande sobre seu rosto. — Dá para entender, eu fui um pouco injusta.

O silêncio estava preso entre os dois, seus corpos estavam próximos e sem nenhuma conversa à toa foi deixada pairar apenas aproveitando a presença de ambos. Tobio olhando ainda para os fios [c/c] soltou um suspiro baixo envergonhadamente apoiando seu queixo na cabeça da mais baixa como sempre havia feito na época que ainda estavam juntos.

— [Nome].... Você me daria uma segunda chance se pudesse?

𝐨𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐮𝐩𝐢𝐝𝐨 ; kageyama tobio ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora