Sêmen(te) - Jikook

Capítulo 2

O sorriso de Jungkook era uma das coisas preferidas de Jimin, desde que ambos haviam se conhecido, feito este, ainda no colegial. Jimin era um garoto responsável, o exemplo perfeito de estudante e embora este fosse um de seus maiores trunfos, o que fizera o coração de Jungkook acelerar mais do que o normal, fora sua bunda enorme no uniforme do colégio. Céus, aquela tentação era demais para o garoto que ainda passava pela puberdade. Suas apertadas discretas no pau jamais seriam o suficiente para sí, mas o que o fizera cair aos pés de Jimin e se render de vez, fora a sua paixão implacável se tornar ainda mais forte no ensino médio, quando Jimin finalmente lhe dera alguma moral.
O primeiro beijo no cinema fora mágico para o rapazinho e naquela mesma semana, ele se tornou o namorado de Park, agora Jeon, Jimin. O relacionamento de ambos foi crescendo aos poucos e assim eles se casaram e por fim, fizeram amor pela primeira vez. Amor, pois contido naquele garotinho do fundamental, vivia um homem romântico e extremamente apaixonado pelo esposo baixinho e gorduchinho.

Casaram-se na praia. A noite de núpcias a beira mar, com direito a areia na bunda e alguns dias assados nos países baixos devido a emoção de rolarem pelados pela areia enquanto tinham o primeiro contato sexual. A história de ambos era linda para ambos, mesmo que parecesse comum, ainda assim eles sempre se lembravam dela com carinho em todos os anos que passaram juntos, até então, pelos longos quase seis anos. Mas embora se amassem e quisessem muito aumentar a pequena família de dois, as tentativas se tornavam frustrantes sempre que Jimin realizava um novo teste de gravidez.

Naquele exato momento, nada além de suor frio e ansiedade brotavam de Jungkook, enquanto que Jimin, do lado de dentro da porta do banheiro esperava ansiosamente pelo resultado de mais um teste. A primeira linha rosa se formara nos primeiros sessenta segundos e nada além dela nos cinco minutos pedidos de espera. Limpando suas lágrimas e respirando fundo, Jimin abriu a porta do banheiro, vendo o marido a sua espera, completamente eufórico e descabelado.

— E aí? — perguntou exasperado, segurando-o na cintura e lhe olhando nos olhos.

— Negativo — respondeu, negando com a cabeça e escondendo seu rosto no corpo do marido, deixando que as lágrimas caíssem.

— Amor, só não foi dessa vez. Mas um dia vai ser — dissera antes de beijar seus cabelos.

Ele também estava decepcionado, mas ainda assim preferia ser positivo a desistir daquele sonho bonito que compartilhavam a tanto tempo.

Choroso, Jimin lhe mostrara o teste antes de descartá-lo na lixeira do banheiro.

[...]

Jimin havia se enfiado debaixo de uma camada grossa de cobertores assim que saíra do banho, a uma hora e meia atrás. Seus cabelos ainda estavam úmidos sobre a fronha macia do travesseiro, porém era o de menos naquele momento, para Jungkook. Um suspiro triste saiu dos seus lábios assim que ele chegara a conclusão de que ele havia adormecido sem esperar pelo jantar que ele estava fazendo, de propósito, porque ainda se culpava da não gravidez.
Aos poucos, ergueu o edredom e se enfiou no calor que provinha do corpo alheio, enroscando seus braços na cintura afinada. Beijou-lhe os cabelos, ouvindo suas fungadas e não dizendo nada ainda naquele momento, pois compartilhava da mesma dor. Porém, fora completamente pego de surpresa quando Jimin lhe empurrara na cama e subira em seu colo, não esperando muito para passar a beijá-lo com intensidade.

— Hum, Jimin-ah — chamou-lhe, sendo ignorado quando ele continuara a lhe beijar, puxando e apertando suas roupas entre os dedos — Jimin-ssi...

— Amanhã falaremos com a doutora Megan. Independente do diagnóstico, ainda vamos continuar como uma família. — dissera completamente firme de sua decisão.

— Uau, assim que se diz meu amor — respondeu enquanto lhe olhava nos olhos e segurava seu rosto.

— Ainda temos a opção de adotar, mas eu tenho esperanças de que teremos um filho com nosso sangue e genética... — sugeriu, sentando-se sobre as coxas do marido, ainda sem lhe olhar nos olhos.

— Claro que sim meu amor — sorriu, mesmo que meio quebrado por dentro, pois sonhava com um mini Jimin correndo de fraldas pela casa.

— Eu amo você... Seu narigudo — ditou, com implicância, pois ele adorava aquele nariz tanto quanto amava Jungkook.

— Também amo você. Muito.

[...]

As coxas de Jimin estavam sendo apertadas pelas mãozonas de Jungkook, enquanto ele mantinha o rosto entre suas nádegas, saboreando seu gosto antes de irem para o consultório da médica. A calça preta, jeans, estava presa logo abaixo da onde Jungkook se segurava, e Jimin se abria todo com as mãos, enquanto erguia mais seu quadril, ainda apoiado na pia do banheiro, para que o marido tivesse total acesso a sua entradinha gulosa, piscando sob a língua morna de Jungkook.
Este que se empenhava em lambê-lo alí como se estivesse saboreando o melhor dos manjares, e para ele, era com certeza o melhor do que qualquer coisa naquele momento. Seu pau doía contra o tecido da sua calça, pulsando loucamente, louco para se enfiar no buraquinho miúdo de Jimin.

— Jungkook-ah, já chega — chiou, estremecendo contra o rosto dele — Vamos nos atrasar...

Com uma última lambida, Jungkook se pusera de pé, ignorando a sua ereção dolorida e voltando a vestir o esposo, mas não antes de mergulhar dois dedos para dentro dele e movê-los com rapidez e em segundos, assistiu quando ele gozara, ficando molinho em seus braços.

— Mais tarde a gente termina isso direito. — riu completamente excitado, e beijando-o no pescoço antes de sair do cômodo.

A consulta confirmara a não gravidez de Jimin e mesmo que tivessem conversado sobre aquilo tudo na noite anterior, Jimin não pôde segurar algumas lágrimas. Mesmo que elas não durassem muito, pois Jungkook fizera questão de enxugar cada uma delas.
Separaram-se apenas para trabalharem. Jungkook para o escritório de advocacia da família Jeon e Jimin para a gerência de uma das filiais da "Jijay M", uma das lojas de utilidades de sua família.

Os pensamentos de ambos ainda estavam presos nos resultados dos exames, mas seus corações estavam conectados pela esperança.