Capitulo 2

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O mesmo estava dirigindo, e pela sua face, ele estava tenso

- Relaxe os ombros. Braços relaxados permitem mais controle - John diz a seu filho

- Ok! - ele afirma e pisa no freio me assustando

- Não pise no freio, a menos que queira parar - Fala John

- Beleza - ele responde

- Por que não afundamos o pé? - pergunta John e arqueio a sobrancelha

- Não entendi - digo

- Afundamos o pé? - Will diz olhando seu pai de um modo engraçado

- É uma expressão de quando eu era jovem. Significa mais aceleração - John explica e Will assente

Analiso John desligando a aceleração para Will não ver e o mesmo ficar desesperado

- Por que fez isso? - ele olha desesperado

- Não precisa olhar a velocidade agora - John diz - Só quero que sinta a máquina

- Tá, sentir a máquina - fala Will me fazendo sorrir e John também - Que tal isto?

- Está indo bem - ele fala

- Aí - escutamos Penny - Vou chegar primeiro - ela fala acompanhado o carro, e vejo que estávamos bem devagar

- Penny ! - John briga com ela

- Deixe- o em paz. Ele não quer bater em nada - Judy o defende

- Não tem nada aqui para bater - escuto Penny

- Seu irmão é um dos meus - John fala

- Está família presta pouca atenção nos benefícios de uma abordagem cautelosa - Don fala

- Hora de tirar o lixo - escuto Penny - que era dever de uma pessoa, mas como está oficialmente namorando, não pensa em mais nada - fala Penny jogando indireta pra mim me fazendo sorrir

...

- Você foi bom hoje - digo ao Will que estávamos andando pela "praia" de mãos dadas até sua mão

- Você acha mesmo? - ele pergunta

- Claro, foi seu primeiro dia - digo

- Como foi sua aula - escuto Maureen na nossa frente sorrindo pra gente

- Eu, ainda estou sentindo a máquina - diz Will

- Que bom, o show já vai começar - ela diz apontando e assim fomos, perto do mar, vendo uns relâmpagos

- Como um relógio, no minuto exato a cada 23 dias - fala Will - Não acha impressionante? - ele fala e me olha

- Acho! - digo - Como isso é possível? - pergunto olhando pra trás que estava Maureen sorrindo olhando pra gente

- Há um lugar remoto na Venezuela onde há tempestades de raios, na mesma hora e lugar, 265 dias por ano, e ninguém sabe por que acontece - ela fala

- Eu já ouvi falar disso - eu falo - Eles chamam de farol de maracaibo né? - falo

- Isso! - ela confirma - eles guiaram marinheiros por séculos - ela fala e olho para os relâmpagos e pensando - Se tiver nuvens e sol, ou dois sóis , para aquecê-los você terá relâmpagos.

- Sim, não importa onde esteja - falo

- Olhaa - ela diz me olhando - Estudou quando isso?

- Insônia - falo - Fico no tédio e leio um pouco pra estudar

- Você é muito esperta - ela diz me fazendo ficar com vergonha

...

Estava chovendo, e Judy e Don estavam montando um quebra cabeça, quando Judy e Penny brigavam com ele , enquanto eu lia um livro de biologia que tinha aqui.

Eu tinha dado uma ideia pra Maureen conseguir sair daqui

- Amor - me assustei ao ouvir Will me chamando assim - Sai um pouco desse livro e vem ficar com a gente - ele diz fechando o livro na minha cara e me puxando

- Tá bom - eu disse revirando os olhos

...

- Boa noite - fala Will

- Boa noite? - falo me deitando na cama e me cobrindo

- Nem um beijo de boa noite!? - ele pergunta me fazendo rir

- Que isso menino - falo pra ele - Ok - me levanto e te dou um selinho - pronto, tô com sono - digo dando um sorriso a ele e me deitando novamente

- Eu te amo - escuto ele dizer e saindo do meu quarto indo para o dele, me deixando parada e pensativa, ele me ama, será que não é muito cedo para sentir isso?

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Lost in space 2Onde histórias criam vida. Descubra agora