Capítulo 3° Chegada em Salvador

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   Às 4h da manhã, estávamos de pé para nos aprontarmos para irmos até o aeroporto pegar o vôo das (5h20 minutos) nem o fator acordar cedo me tirava o sorriso contente do rosto. Me arrumei relativamente rápido, porém esperei minha amiga que demorava para se arrumar. Nossas malas já estavam na sala, e antes de sair mandei mensagem para o Lucas. Não daria para ele me buscar no aeroporto de Salvador, mas assim que eu chegasse no hotel, iria avisá-lo.

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    Colocamos as malas na van que veio nos buscar e seguimos o trajeto até o aeroporto.  
    A viagem duraria três horas para ser bem exata. Provavelmente estaríamos devidamente instalados daqui à cinco horas.

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   Nunca havia viajado de avião, por isso, durante a viagem, fiquei meio tensa, apertando o braço do banco por diversas vezes, tentando não pensar besteiras do tipo o avião vai cair.

— Quer tentar ficar calma? - Pediu a minha amiga.

— Falar é fácil.... - Respirei fundo.

    O avião chacoalhou um pouco e eu sem querer soltei um "caralho" que até a pessoa do outro lado escutou. Minha amiga riu do meu desespero e deu até vontade de engargelar ela. Depois desse episódio, fiquei mais calma e acabei dormindo durante a viagem. Quando acordei, já era possível vê alguns pontos de Salvador. Fiquei logo animada para poder sair desse avião e andar por essa cidade linda.

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    Pouco tempo depois o avião pousou e aí sim eu pude respirar fundo. Quando levantei, sentir minhas pernas estranhas, até tive que me segurar, mas isso é apenas o efeito de ter ficado um bom tempo sentada.
   Pegamos nossas coisas e fomos descendo aos poucos atrás das pessoas em direção a saída do aeroporto. Na saída havia muitos carros e táxis para as pessoas já saírem com opções para irem onde quiserem. Depois de meus pais verem melhor onde era o hotel, chamaram dois táxis pois não ia caber todo mundo no mesmo carro. Eu e minha amiga junto com minha mãe fomos em um carro, e meu pai e a Vitória foram em outro. O bairro que ficaríamos hospedados seria um chamado Rio Vermelho.

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    Durante a corrida, conversei com o Lucas e ele falou muito bem sobre esse tal bairro que eu ia ficar hospedada. Por diversas vezes eu sair do celular para olhar pela janela os pontos que me chamavam à atenção. Quando chegamos no bairro onde ficaríamos, passamos por uma praia e eu consegui vê a orla onde tinha uma estátua em um banco. Era lindo o lugar e me deu vontade de visitar o quanto antes. Para a minha sorte, o hotel ficava praticamente de frente a praia ou seja, eu não ia me demorar para ir até lá, planejei chamar o Lucas para assim ele me encontrar.

 Para a minha sorte, o hotel ficava praticamente de frente a praia ou seja, eu não ia me demorar para ir até lá, planejei chamar o Lucas para assim ele me encontrar

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   Vitória e minha amiga Júlia junto a mim ficamos em um quarto que pelo menos havia três camas. Como eu sabia que minha irmã ia procurar problema, decidir correr até a cama que fica próxima a janela. Joguei lá a minha mala e as duas tomaram um susto.

— Eu sei que você pensou em ficar na cama perto da janela.

— Tá... doida.

Revirei os olho e minha amiga apenas riu e começou a desarrumar sua mala.

    Abrir a janela do quarto e fiquei olhando a praia. Meus pais escolheram o lugar certo para ficarmos.

— Garotas, vou pedir comida jaja.
- Avisou meu pai, e saiu do quarto em seguida.

  Tomamos banho uma por vez e fomos para a sala comer.

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     Comi a comida daqui e rapidamente fiquei pesada e até com vontade de dormir, só não dormir, pois eu não podia esperar nem mais um minuto. Tirei da minha mala um biquíni e um vestido de praia transparente. Minha amiga também quis me acompanhar e eu levei mais algumas coisas e o celular também pois eu chamaria o Lucas. Saímos do hotel em pouco tempo e só andamos um pouco até conseguirmos atravessar. Descemos uma escada que tinha, e enfim colocamos os pés pela primeira vez na areia deste lugar.
    A gente deu uma volta só pra iniciar nosso turismo, e acharmos um lugar menos movimentado. Não deixei de tirar minhas fotos, e o Lucas avisou que estava a caminho.

   Confesso que meu coração bateu até forte nesta hora. Eram quase duas horas da tarde, mas ele disse que chegaria em torno de quarenta minutos.

O Preço da Desobediência📿Onde histórias criam vida. Descubra agora