Capítulo 5° De volta para casa

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  O meu cu trincou quando o meu sogro gritou o nome da Bianca. Ela estava me levando para o seu quarto, pela cara do pai dela, não curtiu essa ideia.

- Onde vocês pensam que vão? - Olhou parecendo um policial quando vai dá um enquadro.

- Pro quarto pai, e se o senhor lembrar bem... eu divido ele.

Bom, o pai dela teve que concordar, por isso entramos. Eu estava de sorriso aberto, mas assim que vi a irmã dela desanimei um pouco, mas nada preocupante, ainda poderia dá uns beijos na minha namorada.

Por diversas vezes a irmã da Bianca mandou a gente parar, contudo nem demos atenção para a pirralha e ela meteu os fones no ouvido e deitou, assim tivermos chance de aproveitar. Bianca sentou imediatamente em meu colo e em pouco tempo o beijo passava a tomar outros rumos, porém paramos a  tempo. Fiquei duro só com esse beijo com mais pegada, agora uma verdade precisa ser dita, se o pai dela entrasse e visse o nosso estado, eu estaria fodido.

- Vai acontecer uma festa no imbuí amanhã... você topa ir comigo? - Esse bairro é bem perto de onde moro, dá para ir andando caso você seja adepto a uma boa caminhada.

- Com certeza, mas minha amiga tem que vir comigo porque senão meus pais vão ficar falando, aí já viu, né?

- Pode ser amor. Garanto que ela vai gostar muito. - Sorrimos um para o outro, em claro sinal de acordo fechado. Voltamos a ficar nos beijos como sempre desejamos durante o tempo que estivermos distantes um do outro. Essa distância entre nós é realmente difícil de lidar.

   O tempo passou, e eu tive que ir embora para não ficar muito tarde para mim. A mãe dela até sugeriu que eu ficasse, porém eu notei que o pai da Bianca me olhava com uma cara nada legal digamos assim.

Me despedi de minha morena e sair do hotel, indo para o ponto de ônibus mais próximo. Eu teria que pegar dois ônibus, um para a rodoviária e o outro para pegar o ônibus que me deixa em meu bairro. Quando soltei do segundo transporte, ainda tinha que dar uma breve paletada para chegar em minha casa.

As ruas já tinham perdido aquele movimento, mas ainda havia estabelecimentos abertos, inclusive bares, esses ai ficam até meio noite ou mais, a depender do movimento.

Estava tão cansado que nem iria saber se alguém conhecido passou por mim.


Quando cheguei em minha casa, olhei as mensagens e os meus parceiros me chamavam para ir a festa, mas eu não sou nem doido de fazer isso. Tomei um banho e me joguei na cama para assistir alguma coisa, em pouco tempo acabei dormindo.

O Preço da Desobediência📿Onde histórias criam vida. Descubra agora