Capítulo 3

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Olá, amores! Cheguei com mais um capítulo novinho para vocês!


Vi que ficaram preocupados com a Maya e só posso falar que os pais dela são realmente uma praga! Ranço eterno!

Estou amando cada comentário e adorando saber o que estão achando da história até esse momento.

Beijos! <3 

Mais de seis meses havia se passado desde o atentado contra o meu pai, mas o tempo não tornava mais fácil encarar a imagem dele definhando naquela cama de hospital

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Mais de seis meses havia se passado desde o atentado contra o meu pai, mas o tempo não tornava mais fácil encarar a imagem dele definhando naquela cama de hospital. Metade do que meu pai era havia ido embora. Luke Wolf era um homem alto, com o corpo bem constituído para a sua idade, agora, era só uma sombra. Havia perdido massa muscular, a cor do seu rosto tinha adquirido uma tonalidade cinza e seus cabelos estavam opacos. Ao meu lado esquerdo, minha avó rezava baixinho e ao meu lado direito, Connor observava Luke com as mãos nos bolsos e o semblante fechado. Meu irmão ficava mais silencioso do que o normal durante aquelas visitas, o que era uma merda. Não gostava de pensar que, ao ver Luke, ele revivia aquela noite em que levou um tiro ao lado do nosso pai.

Sabia que era completamente irracional, mas eu me culpava por não ter estado lá, por não ter, de certa forma, defendido os dois. Porque, ainda que Luke fosse um pai de merda, eu o defenderia e, sem pensar duas vezes, daria a minha vida pelo meu irmão. Encararia aquela bala por ele, mas antes, me certificaria de enfiar uma bala na cabeça de cada filho da puta que achava que tinha colhão para tentar matar o Prez dos Flame Wolves. Mas eu não estava lá e agora meu pai estava em coma e meu irmão tinha uma cicatriz no braço que nunca o deixaria esquecer do quão pior aquela noite poderia ter terminado.

Deixamos o hospital após uma conversa rápida com o médico, onde ele repetiu o mesmo que havia dito em nossa última consulta, que não havia qualquer alteração no quadro do meu pai. Eu admirava a minha avó por continuar com a esperança intacta, enquanto eu sentia que Luke não voltaria. Fizemos o caminho até a casa de vovó Mag em um silêncio pesado e eu me despedi dela quando estacionei. Observei-a caminhar até em casa e me virei para Connor, que não havia saído.

— O que foi? Não vai me dizer que quer ir para o clube comigo?

— Você sabe que não. Quer dizer, a não ser que você precise da minha ajuda.

Era a segunda vez apenas naquele dia que Connor dizia que queria ajudar o clube. Ele vinha com aquela história desde o atentado, mas nunca paramos para conversar de verdade sobre o assunto.

— Como você está disposto a ajudar, Connor?

— Com o que for preciso.

— Você sabe que essa merda é bem abrangente, não é? Se eu te pedisse para pegar a porra de uma arma e ir comigo para a guerra, você iria?

Chamas na Escuridão - Flame Wolves MC 2Onde histórias criam vida. Descubra agora