capítulo 5

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Como diariamente, os prisioneiros dirigiram-se para o seu local de trabalho com os rostos cansados. Todos os dias Sasuke acordava com o nascer do sol, comia suas refeições e ia ao trabalho, e quando o sol se punha, depois de jantar e tomar banho, retornava para sua cela. Do lado de fora, isso parecia uma vida sem liberdade, mas durante a folga do rigoroso cronograma, todos tinham seus próprios afazeres. No caso de Penjira, eram seus jogos de azar. Para Ganno, era desenhar nas unhas. E para Jiji, era brincar de adivinhar os patrulhamentos diários de Menou.

"É isso ai! Outra vitória hoje..., as tábuas do chão do corredor estavam rangendo, Jiji ergueu as mãos para o ar e gritou. "É A DÉCIMA VEZ SEGUIDA!"

"Jiji, sua percepção está ficando cada vez mais ruim. Fazem três dias desde que eu vi Menou à noite", Ganno disse com as costas encostadas na parede, sua concentração focada em pintar as unhas. À noite, Jiji sempre se perguntava se Menou viria ou não para patrulhar o quartel dos prisioneiros chegando para manter todos em seus lugares. Ganno e Penjira prestavam pouca atenção ao recorde de patrulhamento de Menou. Ao contrário dos guardas que os rostos apareciam em um determinado horário todos os dias, Menou era o rosto menos frequente.

"Os animais são legais, com certeza. Eu tinha uma namorada que tinha por hobby cavalgar, mas eu não entendo muito sobre isso". quando Menou se aproximou da cela, a boca de Penjira começou a cair lentamente em uma carranca. Mesmo achando engraçado brincar com Menou, ele odiava avidamente a visão da besta, "Jiji, você brinca muito com o Menou. Você não tem medo?" "Idiota, está tudo bem. A menos que eu não viole as regras, Menou não vai me atacar", uma sombra enorme apareceu sobre as lanternas da cela. Parecia um guarda, mas a enorme figura de Menou se aproximou ainda mais.

"Olha, venha aqui ver isto", Jiji pegou um dos galhos de árvore que Ganno usou para fazer de pincel, colocou entre as grades de ferro, as cerdas na ponta balançando na direção de Menou. Os olhos da besta se fixaram diretamente nas cerdas. Olhos amarelos balançando enquanto o ramo se movia.

"Vamos lá", Jiji sussurrou amigavelmente. Menou se aproximou lentamente até as grades de ferro. Jiji engoliu seco quando a ponta do nariz da besta roçou levemente a haste do pincel balançando. Ele meio que se comportou como um gatinho.

"Ele veio mesmo....

Estupefato e surpreso, Penjira sussurrou, "Huh? Por quê?" "Esse carinha aqui está sempre amontoado sob aquela árvore, honestamente, eu não acho que ele coma frutas, mas ele sempre às cheira. Acho que ele gosta", Jiji murmurou enquanto prestava a atenção em Menou a sua frente.

"Você é insano. Não tem como ele se conter... E eu gostaria de manter os meus braços", Penjira grunhiu.

"Sasuke, venha ver", Jiji o chama animado.

"Eu terei problemas se perder meu braço direito."

"Eu não vou ai", Penjira disse ao mesmo tempo que Sasuke, e com um suspiro, Jiji olhou para Ganno.

"Tenho certeza que está tudo bem...", Ganno se levanta da cadeira e se aproxima das grades de ferro. Estendendo suavemente seus braços magros e queimados pelo sol através das aberturas das grades, ele colocou a ponta do dedo na testa plana de Menou. Depois de algumas cutucadas com o dedo na pele dura da besta, os olhos finos de Menou se tornaram grandes e arredondados.

"Ohhhh incrível!". Penjira estava com os olhos arregalados de espanto.

"Vamos Sasuke, tente também!", Ganno o chama.

"Não, já disse para parar com isso", Sasuke balançou a cabeça pela insistência de Ganno.

Se a besta se lembrasse que estava com fome, ele comeria Sasuke em nome da vingança. Vendo Ganno mexendo com a besta sem nenhum problema, Penjira se levanta e diz, "Vou tentar um pouco".

Sasuke RetsudenOnde histórias criam vida. Descubra agora