capítulo 8

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"AH! Me solte! Pare com isso! AAAH!"

"O que são essas coisas?! De onde elas vieram?!"

"Pare! Para trás! Não....não se aproxime... Se afaste!" - Feras enormes que eles nunca tinham visto rastejavam de grandes fendas no pátio, atacando e matando aleatoriamente. No meio da chacina, alguns prisioneiros entraram nas celas, completamente em pânico.

"O que eles são?! Por que estão aqui?!" - As feras, ressuscitadas no porão logo abaixo do pátio, abriram caminho através do teto, arrastando os prisioneiros para as profundezas. Os detentos não tinham a menor ideia do que estava acontecendo. E mesmo sem entender, eles sabiam que precisavam escapar.

Seguindo a primeira onda das feras voadoras, um segundo tipo de animal surgiu. Uma fera que lembrava um espinossauro, mas não chegava a ser mais alta que um humano. Aproveitando-se de seu corpo menor e flexível, suas mandíbulas agarravam os prisioneiros com facilidade. Uma única mordida era o suficiente para satisfazer os animais. E, depois disso, os detentos atacados eram deixados para sangrar e morrer.

Quando as feras emergiram do solo, destruindo os pilares que sustentavam a fundação, o edifício do quartel desmoronou. Ainda havia muitas pessoas que não conseguiram escapar e acabaram esmagadas pela queda dos destroços. Parecia uma morte melhor se comparada com a morte agonizante e horrível causada pelos animais.

Outra fera emergiu. Um animal com um grosso crânio em forma de cúpula. Ele manteve a cabeça baixa e, em seguida, avançou sem rodeios em direção à presa. Um dos prisioneiros que estava fugindo caiu e foi pisoteado por pés apressados. Alguns que tropeçaram no corpo acabaram caindo também, criando uma reação em cadeia. Enquanto tornavam-se nada mais do que uma pilha de mais de uma dúzia de pessoas, a fera correu em direção a eles. Entre aqueles que foram pisoteados e os que foram lançados dezenas de metros no ar pela cabeça do animal, a morte era instantânea de qualquer forma.

Aqueles que tiveram a sorte de sobreviver durante a fuga foram perseguidos até a morte. A fera logo os encurralou contra a cerca.

"Merda...."

O lado sul da cerca havia sido completamente destruído por causa do surgimento dos animais. No entanto, boa parte do lado norte ainda estava intacto. As feras de crânio grosso batiam uma das patas dianteiras para intimidar as presas e depois usavam a cabeça para atacar com toda força.

"Aaah... aaah... Por favor, chega...."

"Por favor... Me ajude.... - Um dos homens caiu completamente desesperado. Outro chorou e agarrou-se à cerca. A fera, com seu crânio mais forte que ferro, avançou sobre eles. Todos estavam preparados para morrer.

"Shanaroooo!" - Um grito cheio de espírito de luta veio da parte de trás da cerca, sacudindo tudo e depois caindo no chão. A doutora do consultório médico veio correndo do outro lado da nuvem de fumaça que se erguera da terra logo abaixo.

Os prisioneiros correram para o local onde a cerca havia desabado. Muitos gritos saíam da multidão, que lutava para escapar. A fera, que não a tinha visto chegando, levou um forte golpe na mandibula e sucumbiu com a pancada.

Sakura ajudou a guiar aqueles prisioneiros para fora e, então, se dirigiu ao prédio principal. As feras os perseguiriam de qualquer forma, mas eles tinham mais chances de sobreviver se não estivessem presos.

Havia corpos espalhados por toda parte, gemendo, sofrendo e esperando pela morte. Para uma ninja médica, passar na frente deles era incrivelmente difícil, mas tinha uma coisa que ela poderia fazer para ajudar o máximo de pessoas possível. Se ela encontrasse Zansuru o quanto antes e acabasse com o jutsu, o dano não seria tão terrível.

Sasuke RetsudenOnde histórias criam vida. Descubra agora