Cap.55

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                             3 dias depois

Depois de trocar algumas mensagens com Sam e inventar mais uma desculpa de que da Itália resolvi passar na França, resolvo começar a ajeitar minhas malas, meu destino? Pensilvânia, está se tornando tão cansativo fugir... As vezes me pergunto quando este inferno irá acabar, mas não vem resposta, o máximo que meu tio sabe é que o bando de Ramon se mudou para alguma dessas cidades em torno de Los Angeles, descobri que Mike está vivo, tive que me beliscar para ver se estou sonhando, quando questionei como ele sabia disso ele desconversou dizendo que o viu por ai mas estava sem munição, depois mudou um pouco a história, ele me esconde algo? Estou exausta de segredos! Pelo menos Jesper autorizou que eu fosse à casa da mãe de Derek, disse até que era uma ótima ideia e muito segura.

Estranho...

P.O.V DEREK

Estou puto, puto com o que Jesper me contou, sim! O velho me contou algo, parece que ganhei sua confiança, até me liberou em levar Loren para a casa da minha mãe, claro que depois de eu lhe dizer que ela não tem nenhuma ligação com meu pai à anos, que despreza Ramon, Mike, Max e com a condição de que em dois dias vou dar um jeito para Peter e Henry também irem para lá, acho que concordo que a segurança dela tenha de estar sempre reforçada mas me garanto

Jesper me contou que Mike foi pessoalmente ameaçar achar Loren até no inferno se fosse preciso e que não iria descansar, Mike consegue ser mais impulsivo que eu, tanto que não aguentou o silêncio, se Jesper não fez nada? Foi bater no Mike e ficou com um enorme olho roxo de lembrança que ele não sabe lutar, achei que havia apagado este merda do Mike mas pelo jeito vaso ruim não quebra, se eu pudesse o matava com meu próprio punho agora mesmo, mas minha prioridade é cuidar de Loren, tenho de controlar minha raiva para que ela não perceba mas está difícil pra porra

"Pronta?" sorrio e beijo sua testa

"Oh! Sim, estou" ela sorri e puxa sua mala

"Da aqui" pego sua mala e a minha

"Vamos ficar um tempo lá até..." Henry que estava no corredor me fuzila com o olhar, quase deixo escapar que os dois vão procurar Lindsay para apaga-la, tipo uma queima de arquivo para previnir que ela conte à eles, depois veremos se voltamos para NY ou ficamos na Pensilvânia, tenho de ver como serei recebido...

"Até?" Loren pergunta

"Até... Não sei... Vamos ver como tudo vai acontecer lá..." sorrio amarelo e Peter revira os olhos, esse cara me irrita, está tão na cara que ele quer a minha garota, mas eu mato esse babaca

"Certo" Loren suspira e sorri dem mostrar os dentes

Seguimos até a frente do hotel onde estava o carro que acabei tendo de comprar visto que estamos inseguros em relação à local

"Wow" Henry passa a mão pelo carro

"É, wow" Loren ri

"Acho que é isso" falo depois de colocar as malas no carro

"Não esqueçam de nos manter informados, começando nos ligando quando chegarem" Henry diz

"Nós iremos" Loren sorri e abraça Henry, não sinto muito ciúme, sinto mais quando é a vez dela se despedir de Peter, vejo a forma como ele se aproveita do breve abraço dela

"Até alguns dias hum?" Henry me cobra

"Sim, sim" reviro os olhos

"Não esqueça que tem apenas dois dias para achar aquela vadia, e ache-a ouviu?" digo baixo quando finjo um abraço nele

"Deixa comigo" ele sussurra

Eu e Loren entramos no carro, ela acenou para eles e seguimos rumo à Pensilvânia e meu... Passado...

"Quanto tempo de viajem?" Loren pergunta procurando alguma estação no rádio

"3 horas"

"Que tédio" ela faz bico

"Não comigo aqui" pisco para Loren que sorri e morde o lábio

Depois de alguns minutos de silêncio Loren se manifesta

"Ahn... Amor" ela diz e sorrio com suas palavras

"Fala" sorrio

"Quero te fazer uma pergunta" ela morde o lábio

"Pode fazer" coloco minha mão sobre sua coxa

"E seu pai?" ela diz me fazendo engasgar

"Meu... Pai? O que tem ele?" respiro fundo

"Nunca me falou da sua família" ela deu de ombros

"Meu pai... Ele morreu num acidente de trabalho" falei a verdade ocultando que seu trabalho era como matador de aluguel e que o pai dela o matou

"Oh..." ela coloca sua mão sobre a minha "ele trabalhava com o que?"

"Assim como eu trabalhava" decido por esconder o mínimo possível

"Oh..." ela suspira

"Fui morar com ele com 14 anos, foi quando comecei nisso também, três anos depois ele morreu" sete anos depois fui atrás da minha vingança e acabei me apaixonando por ela, mas é obvio que isso nunca vou a contar, as vezes tenho medo que ela descubra tudo e me deixe para sempre, eu sei que ela faria isso.

"Começou cedo" ela lamenta

"Sim..." suspiro pesadamente ainda com os pensamentos de ela me deixar como minha mãe fez com meu pai

Eu não suportaria

Merda

Bandit loveOnde histórias criam vida. Descubra agora