meu pequeno tesouro

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Sina deinert
Los Angeles
22:55
Caminho em direção ao subsolo do
hospital. Estava relativamente vazio,
geralmente não tem muitos pacientes
à noite, o que é bom, já que posso
descansar as cinco horas que fico aqui
à noite.
Estou sozinha, como sempre. O turno
das meninas acaba sempre cedo e eu
tenho que ficar aqui para ganhar um
dinheiro extra.
Bem, já estou acostumada com isso.
Bati meu ponto, indicando que compri
meus horários de trabalho e estou
voltando para casa.
Saio do hospital e ando alguns passos
até chegar a famosa ladeira. Bem, ela
não é tão famosa assim.
Digo isso porque sempre passo por
aqui, exatamente às 23:00 horas, e
agora são...23:00 horas e 5 segundos.
Pois bem.Pois bem.
Eu não costumo ter medo de humanos.
Não me leve a mal, mas já vivi muita
coisa em apenas 22 anos, não tenho
mais o que temer.
Só que tem apenas uma coisa que me
atormenta. Um homem esquisito que
sempre acompanha meus passos logo
ali ô!
Consegue ver? O homem de preto, com
as mãos no bolso logo na esquina.
Pois é, assim que eu passar, ele vai me
seguir. Não tenho tanto medo dessa
parte. Mas só o fato disso acontecer
tem um ano.
E exatamente isso que está
acontecendo nesse momento. Sim, ele
está me seguindo novamente.
Não sei porque ele faz isso, nunca
trocamos uma palavra ou um
cumprimento. Então porque ele me
segue e espera o meu ônibus chegar, ao
meu lado?Bom, não custa nada tentar.
Parei de caminhar e me virei
cautelosamente eu sua direção. Ele
parou rápidamente de andar.
-Hum
Limpei a garganta e dei passos
cautelosos em sua direção.
-Porque me segui?
Parei em uma distância mínima do
homem, mas ainda assim não consigo
enxergar seu rosto.
-Eu, não estou te seguindo.
Uma voz rouca e forcada a ser grossa
me espantou um pouco. Mas me
recompus rápidamente.
- Você está sim! Sempre me segui!
-
Falei estreitando os olhos em sua
direção.
-Eu...tenho que ir!
Então ele connou voltando a subir a ladeira Bom, não custa nada tentar.
Parei de caminhar e me virei
cautelosamente eu sua direção. Ele
parou rápidamente de andar.
-Hum
Limpei a garganta e dei passos
cautelosos em sua direção.
-Porque me segui?
Parei em uma distância mínima do
homem, mas ainda assim não consigo
enxergar seu rosto.
-Eu, não estou te seguindo.
Uma voz rouca e forcada a ser grossa
me espantou um pouco. Mas me
recompus rápidamente.
- Você está sim! Sempre me segui!
-
Falei estreitando os olhos em sua
direção.
-Eu...tenho que ir!
Então ele correu voltando a subir a ladeiraEsta vendo aquela menina jogada na
cama com os cabelos em pé?
Essa sou eu. Me joguei na cama logo
depois do banho mais esperado de todo
o meu dia. O banho mais relaxante que
tenho.
Olhei no relógio ao lado da cama, ele
marcava 00:10 horas. Suspirei. Eu
sempre dormia mais ou menos esse
horário. E acordava sempre as seis da
manhã, para estar no trabalho as oito.
Liguei o ar-condicionado e me cobri
com a coberta, caindo em um sonho
profundo em seguida.
-josh por favor!- Corri em direção ao
menino que estava saindo de casa, com
a chave do carro na mão.
-Não sina! Cansei disso! Eu não quero
mais ficar aqui!- Ele ligou o carro e
entrou no mesmo. Corri mais rápido e
alcancei a janela ao seu lado.
-josh, me escuta! Não precisa fazer
isso! Espera mamãe e papai chegar! Ai
agente conversa!- Falei desesperada, me
encostando no carro.
-Não sina, você que tem que me escutar
agora! Eles não me amam...
-josh para por favor!...
-Eles não me amam sina! Nunca me
amaram! Me escute, vai ficar tudo
bem! Eu vou ficar bem! Vou para um
lugar melhor.- Ele saiu do carro e me
abraçou. A essa altura, eu já chorava
com soluços.
- Você não precisa fazer isso! Por favor
não se vá! - Eu o abraçei forte.
-Eu te amo muito meu pequeno
tesouro!- Ele me apertou e em seguida
me soltou. Entrou no carro e acelerou.
-Não, não Josh! Volta aqui! ESPERA!-
Eu tentanva correr atrás do carro, mas
ele estava muito rápido.
-Não, não Josh! Volta aqui! ESPERA!-
Eu tentanva correr atrás do carro, mas
ele estava muito rápido.
Até que eu vi. O carro explodiu. Ele
tinha acendido o cigarro e colocou no
combústivel.
-JOShhhh NÃO0000!- Corri chorando
em sua direção. O carro já em chamas,
consegui entrar nele.
-Josh fala comigo. Ai meu Deus, você
precisa sobreviver!- Consegui tira-lo
dentro do carro e o coloquei no meio da
pista.
-Josh, acorda por favor!- Bati em seu
rosto, tentando reanima-lo. Ouvi a
sirene da ambulância chegando.- Josh
acorda vai! Não faz isso comigo.
-Moça, saia daí! Cuidamos dele agora.-
Braços me rodearam, me forçando a
levantar e a me afastar.
-NÃO00. ME SOLTAAA. EU QUERO
FICAR AQUI. ELE É MEU IRMÃO. ME
SOLTEMMM. JOSHHHHHH.Cai de joelhos no chão, já rendida. Não
tem chance dele sobreviver.
Acordei assustada e ofegante. Eu
suava frio, por mais que
tivesse
com ar-condicionado. Esse pesadelo
é frequente, na verdade não é um
pesadelo.
É uma lembrança.
Na qual eu luto para esqueçer, mas não
consigo. Cai no choro.
Ele se matou, porque não aguentava
mais o modo como nossos pais o
tratavam. Ele se matou porque sentia
falta de carinho. Ele se matou para
acabar com o sofrimento.
Meus pais não queriam o Josh. Ele
nasceu de uma gravidez indesejada
por eles. E desde pequeno ele sofre
com isso. Depois eu nasci e eu ganhei
todo o amor e carinho.
E josh queria isso para ele também.
Ele não colocava a culpa em mim,
nunca colocou. Ele costumava me
nunca colocou. Ele costumava me
chamar de meu pequeno tesouro
Eu o amava tanto.
Ele não precisava ter se matado.
Olhei no relógio, eram 5:10 da manhã.
Me sentei na cama e abraçei meus
joelhos, colocando minha cabeça entre
eles, novamente, chorei.

Chorei nesse cap bbys

protegida(adaptação) noartOnde histórias criam vida. Descubra agora