S Sina deinert, sempre volta do trabalho
exatamente ás 23:00 horas em ponto. Ela sempre
desce naquela mesma ladeira, para pegar o ônibus
de volta para casa.
Mas nesse percurso para o ponto de ônibus, ela
sempre dá de frente com o homem. Não, não
ela...
Acordei com meu despertador tocando, anunciando mais um dia de trabalho. Minha cabeça doi, lateja e preciona meu cerebro. Talvez eu tenha exagerado. Só um pouquinho. Tentei me levantar, mas alguma coisa forte segurava minha cintura. Me mexi mais uma vez e fui puxada para a cama. Senti meu corpo colidir com outro muito maior e mais forte. A respiração da pessoa em meu pescoço me fez arrepiar. Puxei com cuidado o lençol que me cobria e pude ver que estava só de calcinha e sutiã, mas não consegui ver o corpo da pessoa. Ai não será que...Meu Deus! Não! Me mexi um pouco, percendo que estou no meu quarto. Eu trouxe uma pessoa estranha para o meu quarto? Me mexi mais um pouco, até que ouvi um resmungo e logo um bosejo. -Bom dia. A voz rouca soando contra meu pescoço fez um choque sai dali e descer, parando em minhas pernas. Em seguida ele me soltou. Imediatamente me sentei na cama, me deparando com o Noah coçando os olhos. Espera...noah? -0 que foi? Ele perguntou virando para mim. Seu cabelo bagunçado e seu corpo aparentemente nu, me levaram a loucura. O que está acontecendo comigo? Nunca senti isso antes.-Você não lembra de ontem né? Ele perguntou me encarando. Balancei minha cabeça negativemente, sentindo minhas bochechas esquentarem. Engoli em seco tomando coragem para perguntar. -A gente não...você...eu...quero dizer...nós... -Se transamos? Ele perguntou sorrindo, me fazendo ficar mais vermelha ainda e esconder meu rosto no travesseiro. -Ei, fica tranquila, não aconteceu nada. Ele ergeu meu rosto de modo que eu Posso o encarar. Ele estava sorrindo e começou a fazer carinho em minha bochecha. Fiz bastante esforço para não fechar meu olhos com o ato. -Como vim parar aqui? Perguntei com a voz um pouco arrastada, encarando sua íris verdes-esmeraldos que tanto me encanta. -Sabina me pediu para te trazer, só que você não deixou eu ir embora então acabei ficando. Arregalei meus olhos e mais uma vez minhas bochecha ruborizaram. Sabina você me paga... -Hm...bom, então obrigada! Falei sorrindo tímidamente. Olhei para o relógio em cima da bancada, me lembrando que preciso me arrumar. -Preciso me arrumar! Se não irei chegar atrasada. Você pode... -Claro...estou te esperando na sala. Ele disse e saiu do quarto. Ele não estava nu. Pera, como assim ele está me esperando na sala? Ele vai me levar? Mordi o lábio com o pensamento e me levantei. Passei pelo espelho e parei, encarando meu corpo. Estou de calcinha e sutiã. Eu estava muito bêbada para conseguir tirar minha roupa sozinha. O que significa que o Noah tirou elas. O que significa que ele me viu semi-nua. O que significa que eu passei vergonha sem ao menos perceber. Meu Deus do céu! Fui para o banheiro e liguei a água fria, para poder acordar e ver se a dor de cabeça passa. a Tomei a ducha rápida e sai do banheiro. Procurei minha roupa do trabalho, a achando dobrada em cima da cômoda. A vesti e em seguida arrumei a cama. Me sentei na penteadeira e fiz um coque bagunçado no cabelo, não estou a fim de pentear ele hoje.Terminei de me arrumar e peguei minha bolsa. Saí do meu quarto e desci as escadas. Olhei ao redor procurando por Noah, mas não o encontrei. Apenas ouvi alguma coisa fritando na cozinha. O que ele está fazendo? Coloquei minha bolsa na bancada e caminhei até a cozinha. -noah? O que está fazendo? Perguntei quando passei pela porta da cozinha, encontrando o moreno fritando alguma coisa na panela. -Ovos com baicon para você! Os ovos já estão prontos. Ele disse simples, desligando o fogo e passando para, o que eu acho que é o baicon, um prato. O -E agora o baicon também! Ele sorriu e levou o prato para a mesa no centro da cozinha.-noah, não precisava! Falei caminhando em sua direção e me sentando na cadeira ao seu lado. -Bom, eu quis então...coma que eu vou procurar um remédio para você. Ele deu de ombros e foi para a gaveta da cozinha onde eu guardo meus remédios. Observei atentamente, equanto comia, ele pegar o analgésico e um copo com água. -Como sabia onde guardo os remédios? Perguntei colocando o último bacon na boca. -Quando fui procurar uma espátula para fritar a comida, acabei abrindo sem querer aquela gaveta. Ele disse colocando o copo d'água e o remédio na mesa. Terminei de comer rápidamente e tomei o remédio no desespero paraque a dor passasse. noah riu do meu desespero e deu uma batidinha na minha cabeça. Que me fez corar aleatóriamente. -Você é tão fofa! Ele disse rindo e depositando um beijo em minha bochecha. -Eu não sou fofa! Falei fazendo bico e cruzando os braços. -Geralmente, as pessoas que são fofas falam isso! Ele disse me fazendo o encarar mortalmente. Ele riu e me levantou da cadeira. -Vamos se não você vai se atrasar. Ele disse e me puxou cozinha a fora.
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