Regra Número 4 - A Babá

35.Vamos lá, não é tempo de ser orgulhoso

  Eu sorri sem quebrar o contato visual e me aproximei para um beijo enquanto me mexia em seu colo. Minha provocação surgiu um efeito satisfatório mas ainda não era isso que eu queria.

Segurei seu rosto com uma de minhas mãos enquanto nos beijávamos e desci para o seu pescoço, sabendo exatamente como aquilo afetaria o corpo dele, o que me confirmou foi a pulsação entra as minhas pernas.

Então eu não estava mais debruçada nele, mas sentada com uma postura levemente arqueada enquanto me mexia de forma lenta, o que era como tortura pra ele.
Levei minha mão ao seu pescoço, e mesmo que não conseguisse apertar tanto, dava pra saber quem tava no controle naquele momento.

então eu abaixei até seu abdômen e desci até seu membro com minha língua, ele se contorceu embaixo de mim e fez menção a soltar um gemido. Na hora eu parei. Levantei a cabeça e fiz um "xii", ele entendeu e fechou a boca. E então comecei, de leve, e fui aumentando fazendo movimentos com a língua que eu juro, levaria qualquer um ao delírio.

Oliver: - Puta que pariu, Luanna! - na hora eu parei, e subi até que ficasse de frente para o seu rosto, e dei um tapa.

Eu:- Pensei que tinha entendido o sinal pra que ficasse quietinho. - sussurei enquanto encaixava seu membro em mim e ele segurava com forças inexistentes toda expressão de prazer que seu corpo sentia naquele momento.

Foi aí que eu comecei, sentei com toda vontade acumulada que eu tinha daquela sensação.
E ele perdeu o controle, soltou gemidos que me excitavam cada vez mais e mais, ele estava entregue a mim.

A satisfação no meu rosto era impossível de esconder, e com o barulho que estávamos fazendo,
outra vez, lhe dei um tapa no rosto pra provocar, e ele sorriu. Então dei outro, e ele me olhou mordendo os lábios.

Eu:- Quer mais? - disse sorrindo.

Oliver:- Eu quero é você! - disse isso e me jogou com forca pro outro lado da cama ficando por cima e começou a ir mais rápido e mais fundo, eu não estava mais em mim.

E foi aí que nós dois chegamos ao nossos ápice juntos.
Sem duvidas, a melhor foda da minha vida.

ofegantes lado a lado, desfrutando de uma das melhores sensações que ja tivemos.

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um tempo depois a gente tomou banho e ele tomou o remédio mesmo parecendo não precisar mais.

Quando deitamos pra dormir, fiquei pensativa. Com certeza tudo isso superou minhas expectativas, mas o início de tudo ainda me deixa confusa, não a parte em que ele me disse coisas sem sentido, mas... há mais cuidado, como se ele se importasse comigo e fosse algo um pouco além de sexo ou trabalho.

Será que eu to interpretando errado ou Oliver Crowther realmente gosta de mim?

Em meio aos pensamentos, enquanto o via dormir tranquilo do meu lado, eu peguei no sono. Uma das melhores noites de sono da minha vida.

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A manhã foi tranquila, levantamos, ele foi entregar o quarto e eu voltei pra o que estávamos a principio. As crianças estavam dormindo uma hora dessas então não teríamos que nos preocupar em explicar nada por agora. Eu organizei as roupas da noite passada pra que não desse tão na telha que estávamos fora desde ontem.

Como já estava no conforto dos meus pijamas a única coisa com a qual me preocupei foi em arrumar o café da manhã, mas estou pensando seriamente em deitar por aqui mesmo e voltar a dormir. Não demorou muito e Oliver já estava de volta.

Eu:- então... - não vou negar que não sabia exatamente como agir. - como você tá? - é valido, eu realmente estava preocupada depois de como ele ficou com a bebida.

Oliver:- Eu estou muito bem. - sorriu e abaixou a cabeça. - ouça, Bonville, me perdoe por ontem... me refiro a parte onde você cuidou de mim. Sou grato, mas não deveria ter aceitado, eu não sou mais uma criança e... não queria que tivesse me visto assim. - ele estava claramente envergonhado mas ainda assim tentando manter aquela postura de sempre.

Eu:- Vamos lá, não é tempo de ser orgulhoso. Tenho certeza que você faria o mesmo por mim... - ao menos espero isso. - além do mais, meio que é meu trabalho cuidar de você e da sua família. - comentei pra descontrair e ele quebrou um pouco aquela postura que ele tem. Sinto que tem algo errado preocupando ele, infelizmente esse homem é uma incógnita pra mim e eu não sei ler seus sinais confusos.

Oliver: - Obrigado, Luanna. - ele sorriu mas logo pigarreou - Cuide das crianças, preciso resolver algumas coisas. - disse e se retirou do quarto.

Oliver Narrando:

   Apesar de não conseguir tirar o sexo com a Luanna da cabeça e sentir quase que uma necessidade de ter mais, parte daquela noite é um completo ponto de interrogação em minha mente. Não sei se cheguei a comentar com a srta. Bonville sobre o que houve, e espero não ter dito nada, isso não pode ser mal interpretado.

O imbecil do Sorver não para de tentar me ligar, e eu não quero nem a sombra dele por perto, não quero me importar tanto com isso agora. Conheço os riscos e sei que já lidei com isso, além disso, meus filhos estão de férias, e agora, após a inauguração, só preciso me certificar que os administradores treinados para cuidar desta nova filial tem tudo sob controle.

Meu telefone toca novamente e vejo que é Anthony, era só o que me faltava.

ligação on:

Anthony:- Oliver, depois de ontem eu não sei mais o que esperar de você, estou considerando seriamente tirar esta filial de suas mãos. O que tinha na cabeça? Parece que não tem noção  do que está colocando em risco aqui com suas imprudências!

Eu:- Logo de manhã? Olha papai, muda o roteiro, já está cansativo ter que ficar ouvindo você falando sobre a empresa o tempo inteiro. Além disso, já não lhe disse que tenho tudo em ordem? Isto deveria bastar, para de testar minha paciência!

Anthony:- Olha como fala comigo, Oliver!!! Além de seu chefe sou seu pai, exijo respeito tanto profissionalmente quanto pessoalmente, e se acha que estou brincando quanto a quando chamo sua atenção você não perde por esperar. Mais uma chance, Oliver, é só o que lhe dou e a partir disso pode esquecer qualquer vinculo com a CrowtherCorp! Se quer agir como criança então será tratado como uma.