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no mercy

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no mercy


meu corpo tremia enquanto era arrancada a força do meu quarto, pelos guardas de meu pai, eu perguntava para aonde eles estavam me levando mas nenhum me respondia, nem sequer me olhavam, apenas apertavam fortemente meus braços enquanto me arrastavam pelo corredor.

quando os guardas pararam em frente a sala do trono, minha visão ficou turva e minhas mãos suavam, eu tinha medo do meu próprio pai e principalmente daquela sala.

não lembro quando as agressões começaram mas sei com clareza que eram sempre sem motivos, o rei de hybern não tinha misericórdia nem da própria filha, na verdade tinha ódio de sua prole, sempre me ameaçando, fazendo torturas psicológicas e quando não podia me agredir mandava seus guardas fazerem o mesmo. eu rezava a mãe todas as noites para que ele não entrasse no meu quarto e me estrupasse ou que seus guardas o fizessem, mas eu sabia q era só uma ameaça como eu seria violada e seria uma moeda de troca para uma aliança?! ele precisava de minha virtude mas não o impedia de fazer minha vida, girar entorno do medo.

a porta foi aberta, e os guardas me puxaram com força pra dentro. meus olhos rodearam o local procurando uma saída mas apenas encontraram o rei me encarando com um sorriso sádico, soube que não sairia viva dali hoje, depois olhei para as outras pessoas do local, as rainhas humanas, o grão-senhor da primavera ao lado do trono, os grãos senhores da corte noturna ao lado do seu general que apoiava o espião que parecia desfalecido e outros integrantes de sua corte.

estava quase falando algo, quando ouvi gritos do corredor e a porta sendo aberta bruscamente, aparecendo as irmãs da quebradora de maldições sendo arrastadas por guardas, a de olhos castanhos me olhava com lágrimas nos olhos e a outra só faltava rosnar para mim, me fazendo encolher rapidamente.

- oque estou fazendo aqui? - perguntei em um só fôlego, vendo o sorriso de meu pai aumentar para algo horrendo, ele se levantou e veio até mim pegando uma mecha de meu cabelo e enrolando no seu dedo.

- oh filhinha ainda não aprendeu a fechar a boca, ou terei que arrancar sua língua para isso?!- senti algo em mim borbulhar de ódio me fazendo fechar os olhos cm força quando ele soltou meu cabelo e pegou minha mandíbula com força me fazendo o encarar.

os olhos do general encaravam, como se só esperasse um pedido meu para matar o rei.

- porque o senhor não faz pra saber?- meus olhos brilharam com deboche, me fazendo abrir um sorriso felino.

- doce fallon, irei fazer algo pior que isso, tornarei você oque matou sua mãe, você será uma feerica querida, e farei esse seu maldito poder aumentar e se tornar uma arma, como você será- meu sorriso morreu e acabei engolindo em seco- te darei uma função, e agora nada vai fazer você escapar de minhas mãos, não terá que se casar mais- ele sussurrou as últimas frases pra mim antes de mandar me jogarem no caldeirão que só percebi a pouco tempo sua existência no local.

- você vai pagar, eu vou te matar, seu coração vai ter as últimas batidas em minhas mãos- falei sendo levada pelos guardas, mesmo tentando fugir do meu destino não havia oque fazer, minha camisola farfalhou quando o guarda me ergueu para me jogar no caldeirão, lagrimas corriam pelos meus olhos me fazendo tremer. o guarda olhou para o rei esperando sua ordem.

- jogue-a logo, ela é sua princesa mas não tenha misericórdia- o rei falou com satisfação ao ver o guarda me jogar e meu último grito soar.

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ao entrar em contato com caldeirão, senti minha pele queimar, meus pulmões ficarem sem ar e sem força, e o líquido q possuía ali me consumir, achei que ia morrer até várias vozes repetirem " uma filha do caos, vamos aperfeiçoá-la" várias e várias vezes, senti meu corpo alongar, meu cabelo crescer, meu rosto ficar marcado e minhas orelhas ficarem pontudas, uma luz vermelha veio até mim rodopiando, até entrar no meu coração, ne fazendo ter um choque e sentir meu coração bater mais rápido, me fazendo parar de chorar mesmo sentido uma dor agonizante que me fez desmaiar.

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uando abri meus olhos estava deitada na sala do trono com guardas a minha volta, a minha direita a irmã de olhos castanho ja estava transformada e chorando baixinho com dois guardas ao seu lado, e ouvia os gritos altos da mais velha ao ser retirada do caldeirão ja em sua forma feerica.

minha visão ficou vermelha, quando o rei de hybern riu histéricamente da situação, apontou seu dedo pra mim com deboche e depois para as irmãs de Feyre, fazendo meu poder romper pela sala. Raios e uma névoa vermelha dominaram o local, fazendo o cheiro de medo que finalmente não era meu, ser percebido no meu olfato novo.

- eu não vejo esse poder a milênios- disse uma pequena feerica de olhos brancos e cabelos curtos e negros ao lado do general, seu sorriso felino foi direcionado a mim. - finalmente tive o prazer de conhecer a criança do caos.- fez uma referência para mim.

rapidamente os guardas vinheram para cima de mim, com o meu poder em segundos destruí seus corações fazendo o vermelho de seu sangue cair de sua boca e nariz ao chão acompanhando seus corpos.

em um passe de magica o rei de hybern estava em minha frente, me olhando com horror enquanto eu o estrangulava. ele se debatia, implorando para que eu parasse, minha risada doce soou no salão.

- ah papai, sem misericórdia lembra?!, peguei a adaga que estava em sua bota e arranquei sua cabeça e tirando o seu coração em seguida.

eu encarava o seu coração, me perguntando oque havia me tornado, nem prestei atenção que as irmãs da grã senhora mataram as rainhas humanas, ja feyre e tamlin não estavam mais na sala.

deixei o coração do meu pai em seu corpo, quando vi o espião quase morto no chão rodeado de seus amigos e o general com as asas machucadas, algo me fez correr até lá e oferecer ajuda com meu poder.

- eu posso ajudar se quiserem- disse limpando as mãos na minha roupa. todos estavam olhando para mim desde antes e eu não havia reparado.

- princesa, me chamo mor, ajude o azriel por favor- seus olhos brilharam quando viu eu estender a mão e direção aos feridos, um filete de poder escarlate rodopiou curando os ferimentos, quando o mesmo desapareceu estavam quase totalmente curados

- me chame de fallon, por gentileza- disse cruzando os braços. senti o grão-senhor se aproximar e colocar as mãos nos bolsos.

- então terei que te interrogar- falou o macho com os olhos violetas.




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⏰ Última atualização: Jan 28, 2022 ⏰

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