Após ser abandonada na fronteira por seu irmão, e ser condenada a viver sozinha num país desconhecido, Billie descobre da pior forma que o "Sonho americano" não existia pra todo mundo, não para pessoas como ela.
4 anos depois, depois de ter vivido...
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—Shane, o que 'tá acontecendo? Você viu aquelas pessoas? – Billie pergunta a Shane assim que ele entra no quarto que ela estava se escondendo junto de Carl.
— Eu não sei Billie, as pessoas enlouqueceram tá ficando perigoso lá fora. Arrume suas coisas e as do Carl, a gente vai dá o fora daqui. – A garota pega duas malas e uma mochila e coloca as roupas lá dentro rapidamente. — Toma. – Shane estende uma arma para a garota, que pega e a coloca na parte de trás das. Billie vai em direção a Carl, que, surpreendentemente, estava dormindo em sua cama.
— Carl, Carl querido, acorda a gente tem que ir. – Billie acaricia os cabelos do menino, que abre os olhos levemente. — A gente tem que ir. – Ainda sonolento, Carl levanta e vai em direção a Shane que esperava com as malas na mão. Billie pega sua arma e a destrava, indo para o carro com Shane e Carl, mas para no caminho para pegar as fotos que estavam na parede.
— Rápido Billie. – Shane grita jogando as malas rapidamente no porta malas. A garota vira para responder mas percebe que o grito de Shane chamou a atenção daquelas coisas. Fechando a mochila a garota corre em direção a Carl, que ainda estava meio sonolento, e o pega no colo botando ele no banco de trás e trancando a porta. — Shane cuidado! – Ela fala com Shane após perceber uma pessoa infectada indo em sua direção. O som de um tiro assusta a mesma, que corre para o banco da frente vendo o Shane fazer o mesmo.
— Você 'tá bem?! – Ela pergunta a Shane passando o olho por ele procurando algum ferimento.
— Estou, não se preocupe. – Diz e arranca com o carro.
— E você Carl? – Diz se virando pra o garoto, apenas para ver seu rosto cheio de lágrimas.
— Eu tô com medo Billie. – O garoto desata a chorar. A garota entendendo o medo de Carl, pula para o banco de trás abraçando o garoto que retribuí fortemente.
— Não precisa ter medo querido, Shane e eu vamos te proteger e não sairemos do seu lado. – diz acariciando a cabeça do menino.
— Promete? – Carl olha pra ela já parando de chorar.
— Prometo.
Carl apenas confirma com a cabeça sabendo que sua babá estava falando a verdade, e estica seu corpo deitando sua cabeça no colo dela para aproveitar melhor o carinho.
Shane, observando a cena pelo retrovisor, pensava em como daria a notícia que acabaria com eles.
