Após ser abandonada na fronteira por seu irmão, e ser condenada a viver sozinha num país desconhecido, Billie descobre da pior forma que o "Sonho americano" não existia pra todo mundo, não para pessoas como ela.
4 anos depois, depois de ter vivido...
Oi gente, foi mal pelo demora. Antes de vcs começarem a ler, eu só queria deixar claro que as frase e palavras em itálico ou são a personagem falando em português, ou são pensamentos ou lembranças.
¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.
— Olha a postura. – Daryl diz e eu reviro os olhos consertando a postura. — E… Solta. – Aperto o gatilho vendo a flecha atravessando o coelho.
— Isso! – Comemoro fazendo uma dancinha estranha. Olho para Daryl que me olhava com um sorriso de canto, mas logo recolheu a flecha e prendeu o coelho no cinto. — O que você acha? Eu tô melhorando ou não tô? – Devolvo a besta pra ele.
— 'Cê tá melhorando. – Ele me entrega o meu arco. — Mas por enquanto continua só com esse.
— Sabe Daryl, se você não tomar cuidado, jajá eu vou estar muito melhor que você com essa coisa. – Provoco e empurro de leve o ombro dele.
— Nunca. – Diz convencido.
— O quê? Nunca ouviu falar "o aluno supera o mestre" ?
— Cala a boca. – Ele diz e eu rio empurrando de leve os ombros dele.
Nós dois caminhamos de volta ao acampamento improvisado que estávamos, o caminho foi silencioso, nada fora do comum, pelo menos não pra Daryl e eu. Não demorou muito para chegarmos até lá, eu entro na barraca e deixo a mochila antes de voltar para acender o fogo, olho para Daryl que estava esfolando um esquilo que caçamos mais cedo.
— Já faz dois dias que estamos aqui. – Eu digo. O homem para com o que estava fazendo rapidamente antes de voltar.
— E?
— Eu vou voltar pro acampamento.
— E?
— Eu só queria te avisar mesmo, e ter certeza de que vai ficar bem. – Eu sabia que ele não ia voltar comigo, ele odiava aquelas pessoas, e pra ser sincera, eu também não ia com a cara de alguns.
— Eu vou ficar bem. – Diz sério. — Você não consegue ficar muito tempo longe do garoto e daquele policial mesmo. – Eu sorrio com a fala dele, isso era uma verdade, eu não conseguia ficar muito tempo longe dos dois, mas principalmente de Carl.
— Você me conhece tão bem. – Eu zombo levemente e ouço o seu bufo. — Mas falando sério, eu vou amanhã, tem certeza que vai ficar bem?
— Deixa disso garota, já falei que vou ficar bem. – Fala com grosseria me fazendo rir. Eu sabia que ele ficaria bem, e também sabia que ele não estava acostumado com a minha preocupação, mas gostava de ver a vergonha estampada no rosto dele.
