Capítulo 5

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Theodoro Cunha

Assim que Ayumi saiu do meu quarto de madrugada deitei e dormi igual um anjo, acordei agora e ainda estou sentindo o perfume dela no meu corpo, não sei como será a partir de agora, mas sei que quero ela.
Tenho que levantar-me, combinei com os gêmeos que vamos sair às oitos da manhã, hoje começo meu treinamento como segurança particular, e estou ansioso para mostrar todo meu potencial, quero mudar de vida para dar o melhor para meus pais, e agora para conseguir uma vida melhor para ficar com Ayumi.

***

Dez dias depois...

Comecei a semana com o pé direito, hoje término meu treinamento de dez dias, amanhã começo a acompanhar todos os passos do senhor Akira, hoje também faz dez dias que não vejo Ayumi só falo com ela por mensagem, ela viajou para São Paulo para estudar, ainda não sei muito bem o que ela estuda, mas ela chega hoje e vamos sair para comemorar a conclusão do meu treinamento, agora sou oficialmente segurança particular com porte de arma e tudo.

O senhor Akira me deu uma moto para me locomover, e agora estou indo para casa me arrumar e encontrar os meninos no barzinho, apesar de morarmos na mesma casa, eles também têm um apartamento e depois que começaram a sair com as amigas da Ayumi não vejo muito eles, então combinamos de nos encontrar no mesmo barzinho aonde tudo começou.

Saio do banheiro secando meus cabelos e me assusto com a Ayumi deitada na minha cama com sua bunda perfeita virada para cima mexendo no celular, faço barulho com a garganta, ela olha para mim com os olhos brilhando, larga o celular e se levanta da cama correndo e vem na minha direção pulando no meu colo e me beijando.

— Oi Theo, estava com saudades de você. ─ Ela me enchendo de beijos. — Oi, eu também estava. ─ digo correspondendo seus carinhos. — Parabéns você é oficialmente um segurança particular.

— Obrigado, e você como passou esses dias.

— Com saudade de você, e estudando bastante, faço faculdade de jornalismo.

— Nossa eu não sabia, pensei que você ia ser advogada igual seus pais.

— Pois é, até tentei, mas não consegui gostar, pois o que eu gosto mesmo é de escrever. Agora chega para conversar e me beija. ─ Ela começa me beijar com vontade me fazendo quae desistir de sair.

Ficamos nos beijando e se tocando quando alguém bate na porta.

— Ayumi, você está aí. ─ Levo um susto com a voz da dona Emi, que me deixa totalmente sem reação.

— Estou mãe, nós já vamos. ─ fico olhando ela responder tão naturalmente, me deixa mais nervoso ainda.

— Está bom, te espero na sala. ─ Ela fala e sai. Fico olhando para Ayumi que está rindo da minha cara como se tivesse escutado uma piada.

— Porque você está rindo, como sua mãe descobriu sobre nós.

— Eu contei, nunca tive segredo com minha mãe, porque está com medo da dona Emi?

— Sim, claro que tenho medo, eu só sou o empregado aqui. ─ digo nervoso e ela passa a mão no meu rosto e me dá um selinho.

— Calma Theo, minha mãe dá a maior força para nós e tem mais meus irmãos também sabe.

— Sério, agora eles me matam, eles não vão aceitar Ayumi sou pobre não posso te dar nada. ─ começo a andar de um lado para o outro.

— Para Theo, eles não ligam e eu não quero dinheiro só quero seu amor, sua companhia, agora vai se arrumar, mamãe está esperando-nos na sala. ─ Ela me dá um beijo no rosto e volta para minha cama, e eu começo a me arrumar.

— Confesso estou com medo do que acontecerá. ─ digo me arrumando. confesso que estou com medo do senhor Akira, ele confiou em mim e eu, faço o que? pegou a filha dele, nem comecei a trabalhar e já vou ser mandado embora.

        — Vamos Theo, já estamos atrasados. ─ Ela me abraça por trás me dando um beijo nas costas.
 
— Calma Ayumi, preciso falar com você antes. ─ Me viro de frente para ela. — Pode falar.

— Não sei se é certo ficar com você, eu sou empregado do seu pai, não tenho nada a oferecer a você.

— Para tudo, você está me dispensando é isso?

— Não é isso, só não sei se estamos fazendo certo, a única coisa que posso fazer para você é te amar, não posso te dar mais nada. ─ digo sabendo que ela irá me largar.

— Sei, e não quero nada de você, só quero seu amor, sei que é cedo dizer isso, mas sinto que vamos nos dar bem, me dá uma chance de provar. ─ Vejo seus olhinhos lindos brilhando e se enchendo de água, e antes de ver ela me chorar a puxo para mim.

—    Ayumi... ─ Pego em sua cintura e colo minha testa na dela. ─ Ayumi, me apaixonei por você desde a primeira vez que te vi naquele barco, não quero ficar longe de você, mas tenho medo.

— Tudo bem ter medo, mas sei o que quero, e quero você e pode ter certeza de que minha família vai te aceitar do jeito que é. ─ ela fala e me beija. Sai do quarto de mãos dadas com ela, um pouco mais confiante, mas apreensivo.


Ayumi Tamura

Após a noite maravilhosa que tive ao lado do Theo, tive que faz rua vagem de urgência, estou cursando jornalismo e minha professora da faculdade me pediu uma matéria sobre a rua vinte cinco de março, então tive que ficar fora por dez dias, e não via a hora de voltar para casa ver o Theo.

***

Dez dias depois...

Cheguei agora em casa e como ainda é duas horas da tarde e só minha mãe está em casa, aproveito para conversar com ela, e também para fazer uma surpresa para o Theo, ele ainda não sabe que contei para minhas amigas sobre nós dois, e elas contaram para meus irmãos, no começo fiquei brava com elas, mas depois que falei com meus irmãos por telefone fiquei mais calma, eles falaram que gosta do Theo é vai nos apoiar, mas se ele pisar na bola comigo o bicho vai pegar, palavras dos dois bobões.

— Oi! Mãe, Bença, tudo bem. ─ me abraço nela matando a saudades de ficar tanto tempo longe.

— Deus abençoe filha como foi a viagem, conseguiu a matéria.

— Sim, mãe consegui agora só falta escrever.

— E é por isso que está com essa cara.

— Não mãe, preciso te contar uma coisa mais primeiro vou tomar um banho e aguardar essa mala. ─ Dou um beijo em sua Bochecha e subo para meu quarto. Depois de um banho demorado desço para falar com minha mãe, sempre contei tudo para ela, mas dessa vez ela será a última a saber, claro antes do meu pai, ainda não sei como meu pai vai reagir mais sei que minha mãe irá gostar, pois foi ela que me incentivou ficar com o Theo.

— Mãe, cadê você?

— Estou na cozinha, fazendo um chá. — vou até a cozinha e me sento na bancada.

— Mãe, eu estou apaixonada pelo Theo, e sabe aquele dia que chegamos da praia e saímos então... ─ sou direta com minha mãe e já despejo de cara o que sinto.

— Não acredito, você ficou com ele? E aí como foi? ─ Fico com vergonha de sua pergunta, e completo.

—  Há mãe... foi bom, ou melhor, foi maravilhoso, mas depois tive que viajar quase não falei com ele só trocamos algumas mensagens e ficamos de conversar quando eu chegasse.

— E você está com medo de ser muito precipitada e veio pedir meu conselho. ─ Como sempre ela me conhece como ninguém.

— Isso mãe, a senhora me conhece mesmo.

— Bom filha, não sou a melhor pessoa para isso eu e seu pai conhecemos no dia do nosso casamento.

— e como foi? ─ apesar de conhecer a historia adoro escutar ela contar.

— No começo, eu não queria me casar, mas quando olhei ele no altar me apaixonou à primeira vista.

— Os seus pais gostavam dele.

— Naquela época era tudo diferente, tudo era envolvido com dinheiro, status da família era o mais importante, filha me responde, você quer ficar com ele?

— Sim.

— Ele quer você? ─ fico alguns segundos pensando e me veio na mente o dia que ficamos juntos e senti que ele me quer também.

— Sim, bom acho que sim. ─ falo animada.

— Então vai em frente, eu e seu pai sempre vamos te apoiar, nem que seja uma escolha errada, porque é errando que se aprende.

— Obrigada mãe.

— De nada filha.

Deixo minha mãe na cozinha e vou para meu quarto, mas antes de chegar no topo da escada escuto o barulho da moto, sei que é o Theo porque ele falou que meu pai deu uma moto para ele, fico escondida para ele não me ver e espero ele entrar no quarto dele, fico na porta esctando ele entrar no banheiro e ligar o chuveiro e entro no quarto sem fazer barulho, estava louca de saudade, mas fiquei esperando ele deitada em sua cama, como ele estava demorando mandei mensagem para as meninas que íamos nos atrasar um pouco sei que era o combinado se encontrar às oit da noite, mas só vamos às nove, fiquei tão entretida  com meu celular eu me assusto com um arranhar de garganta, levanto minha cabeça vejo o Theo do meu lado todo molhado, lindo como sempre, largo meu celular e pulei no colo dele e começo a beija-lo.

— Oi Theo, estava com saudades de você. ─ e continuo dando selinho nele.

— Oi, eu também estava.

— Parabéns você é oficialmente um segurança particular.

— Obrigado e você como passou esses dias.

— Com saudade de você, e estudando bastante, faço faculdade de jornalismo.

— Nossa eu não sabia, pensei que você ia ser advogada igual seus pais. ─ Percebo que ele fica surpreso por eu estar seguindo outra carreira.

— Pois é, até tentei, mas não consigo, gosto mesmo de escrever. Agora chega de conversar e me beija.

Ficamos nos beijamos por um tempo quando minha mãe bate na porta, tenho certeza de que ela me viu entrar senão não estaria aqui.

— Ayumi, você está aí. ─  escuto a voz da minha mãe, olho para o Theo que está paralisando com cara de assustado.

— Estou mãe, nós já vamos.

— Está bom, te espero na sala. ─ não aguento e começo a rir, ele esta muito engraçado nervoso.

— Porque você está rindo, como sua mãe descobriu. ─ Ele fala nervoso e começa a passar a mão nos cabelos mostrando todo aquele musculo.

— Contei, nunca tive segredo com minha mãe, por quê? Tá com medo da dona Emi?

— Sim, claro que tenho, eu só sou o empregado aqui. ─ ele fala e continua andando de um lado para o outro.

— Calma Theo minha mãe dá a maior força para nós e tem mais, meus irmãos também sabe. ─ nem sei por que falei, me arrependi na mesma hora pois vejo ele mais nervoso.

— Sério, agora eles me matam, eles não vão aceitar Ayumi sou pobre não posso te dar nada. ─ Já sem paciência com essa história de ser pobre falo olhando em seus olhos para ver se ele entende.

— Para Theo, eles não ligam e eu não quero dinheiro só quero seu amor, sua companhia, agora vai se arrumar, mamãe está esperando-nos na sala.

Ele fica nervoso e isso me deixa apreensiva, não sei explicar o porque, mas etsou com medo dele desistir de nós, sei que somos de classe social diferente, mas minha família não liga para isso.

— Vamos Theo, já estamos atrasados. ─ abraço ele por traz dando pequenos beijos em suas costas.

— Calma Ayumi, preciso falar com você antes. ─ Ele me vira de frente para ele me deixando nervosa, mas tento parecer  mais normal possível.

— Pode falar.

— Não sei se é certo ficar com você, eu sou empregado do seu pai, não tenho nada a oferecer a você. ─ quase caio em prantos com suas palavras, me seguro e digo apreensiva:

— Para tudo, você está me dispensando, é isso? ─ engulo o choro e fico esperando ele terminar tudo.

— Não é isso, só não sei se estamos fazendo certo, a única coisa que posso fazer para você é te amar, não posso te dar mais nada. ─ as palavras dele me deixa mais apaixonada por ele, mas também com medo.

— Sei e não quero nada de você, só quero seu amor, sei que é cedo dizer isso, mas sinto que vamos nos dar bem, me dá uma chance de provar. ─ A única coisa que eu posso pedir uma chance, sei que ele trabalha para meu pai, mas também sei que papai o ajudará.

— Ayumi... ─ ele diz meu nome me pegando pela cintura e grudando nossas testas.

— Ayumi, me apaixonei por você desde a primeira vez que te vi naquele barco, não quero ficar longe de você, mas tenho medo. ─ fico nas nuvens com sua fala.

— Tudo bem ter medo, mas sei o que quero e quero você e pode ter certeza de que minha família vai te aceitar do jeito que é. ─ pego em sua mao e saio com ele do meu lado, e vou ae aonde minha mae se encontra.

O amor não tem classe socialOnde histórias criam vida. Descubra agora